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Saúde mental dos idosos: HEF se dedica a esta causa
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Saúde mental dos idosos: HEF se dedica a esta causa

por Esteticare 27 de outubro de 2023
escrito por Esteticare

Saúde mental dos idosos integra o propósito do Hospital Estadual de Formosa, unidade do Governo de Goiás, no atendimento de pessoas da terceira idade em situação de adoecimento mental

De acordo com dados do Ministério da Saúde, a depressão é um problema de saúde mental que afeta milhões de brasileiros. Estima-se que cerca de 5,8% da população brasileira, ou aproximadamente 12 milhões de pessoas, sofrem de depressão. Portanto, este número coloca o Brasil como o País com a maior prevalência de casos na América Latina.

Saúde mental dos idosos

Diante desses dados, a saúde mental dos idosos é pauta do Hospital Estadual de Formosa (HEF). Neste caso, a humanização é um diferencial no atendimento de pessoas da terceira idade em situação de adoecimento mental. O local é uma das unidades do Governo de Goiás no Entorno do Distrito Federal.

Acém disso, a importância de discutir o tema é essencial em todas as faixas etárias, incluindo os idosos. Isso porque a depressão entre pessoas desse grupo é um problema significativo, que merece a atenção e ações efetivas. Sendo assim, a conscientização, educação e apoio podem ajudar a melhorar a qualidade de vida dos idosos e reduzir o impacto da doença em suas vidas. Também é crucial que familiares, amigos e a comunidade estejam atentos aos sinais de sofrimento mental e ofereçam apoio às pessoas que estão passando por momentos difíceis.

Tema negligenciado

A depressão em idosos é um tema muitas vezes negligenciado, apesar de sua prevalência e impacto significativos na qualidade de vida desses indivíduos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que a depressão afeta cerca de 7% da população idosa em todo o mundo. Entrentanto, esse número pode ser subestimado, devido à estigmatização em torno da saúde mental e à falta de diagnóstico adequado.

Contudo, vários fatores podem contribuir para o adoecimento mental dos idosos, incluindo o isolamento social, doenças crônicas, perda de entes queridos e mudanças significativas na vida, como a aposentadoria. Além disso, o estigma associado a esse quadro muitas vezes impede que os idosos busquem ajuda, principalmente aqueles que moram sozinho.

Nesse grupo, a depressão normalmente está associada a uma série de consequências negativas, incluindo aumento do risco de doenças cardiovasculares, comprometimento cognitivo e até mesmo maior taxa de suicídio. E ainda afeta a qualidade de vida, tornando as atividades diárias mais desafiadoras e diminuindo a capacidade de desfrutar de momentos simples.

Atendimento humanizado

Ao considerar os fatores acima, a humanização no atendimento desempenha um papel fundamental na melhoria da qualidade de vida e no tratamento eficaz dessa população vulnerável.

Segundo Hellen Santana, enfermeira do pronto-socorro (PS) do hospital:

“A transição de uma vida com autonomia para uma vida que depende do cuidado e assistência do outro, naturalmente já traz um desgaste emocional para o idoso. Muitos deles, infelizmente, não têm o cuidado devido.”

A humanização no atendimento permite também a construção de vínculos emocionais positivos, o que pode aumentar a adesão ao tratamento e melhorar os resultados. Segundo Jussara Vieira, também enfermeira do PS, o principal trabalho, muitas vezes, é acolher o paciente idoso e estabelecer uma conexão com ele.

“Na maioria das vezes, é exatamente isso que ele precisa. Escutar, dar atenção, chamar pelo nome, são coisas simples, mas que fazem diferença para o paciente. Já houve casos em que recebemos pacientes com relato de que não estavam se alimentando e após o atendimento e acolhimento, acabavam cedendo e aceitavam se alimentar. O nosso desafio é esse: manter um olhar humanizado do paciente, enxergando mais do que uma comorbidade, mas vendo a pessoa como um todo”, ressalta a enfermeira.

Preparação da equipe

Lidar com idosos sensibilizados emocionalmente ou que sofrem de depressão envolve uma preparação da equipe, o que inclui estar pronto para acolher de forma humanizada, a sensibilização para o estigma, o desenvolvimento de habilidades de comunicação empática e a compreensão das particularidades do envelhecimento.

“A equipe do pronto-socorro está muito bem orientada e capacitada para fazer esse primeiro acolhimento e identificar essa fragilidade nos idosos. Na sequência, ele é direcionado para o cuidado psicossocial, onde poderá receber o tratamento especializado e a devida assistência. Trabalhamos assim, como uma só equipe, pois nosso objetivo é o bem-estar do paciente”, explica Mayara Rocha, enfermeira coordenadora do PS.

Nesse contexto, as equipes de saúde desempenham um papel crucial ao adotar abordagens humanizadas para acolher e auxiliar os idosos. Ao combinar conhecimento técnico com empatia, respeito e compreensão das necessidades individuais, essas equipes proporcionam conforto e esperança, permitindo que os idosos enfrentem seus desafios com dignidade e qualidade de vida.

Portanto, a abordagem humanizada, como a praticada no HEF, é uma esperança para aqueles que enfrentam o adoecimento mental, iluminando o caminho para uma sociedade mais compreensiva e solidária.

*Foto: Reprodução/br.freepik.com/fotos-gratis/assistente-social-africana-cuidando-de-uma-mulher-idosa_16137213

27 de outubro de 2023 0 comentário
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Balé para idosos é ótimo para corpo e mente
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Balé para idosos é ótimo para corpo e mente

por Esteticare 6 de outubro de 2023
escrito por Esteticare

Balé para idosos é um exercício completo e vem crescendo o interesse desde 2017

Nos Estados Unidos, a cultura da prática do balé para pessoas da terceira idade já é uma realidade desde 2017. No Studio A, em Los Angeles, uma senhora de 75 anos, Diane Kravif, se posiciona na barra com postura ereta perfeita. Ela usa sapatilhas cor-de-rosa e seu cabelo chanel grisalho está preso com a ajuda de uma faixa. Além disso, ao observar seus movimentos de pile e tendu, é como se ela sempre tivesse dançado balé. Mas, na realidade, Diane só começou a dançar há quatro anos.

Ela diz que sempre é a mais velha, em relação às outras alunas da aula semanal. No início foi difícil aprender a técnica. Porém, hoje, há momentos em que sente que está dançando de verdade. “É surpreendente, algo que jamais imaginei que fosse possível.”

Balé para idosos

Nos últimos anos, o balé para idosos vem ganhando mais adeptos. Apesar de não haver dados sobre o número de alunos de balé de terceira idade, desde 2017 para cá já havia interesse suficiente para que a Royal Academy of Dance – uma das maiores entidades no mundo no treinamento de professores de balé clássico – criasse seu programa Silver Swan, que se propõe a ensinar a dança para pessoas de 55 anos ou mais. Desde então, a academia já certificou mil desses professores, que atuam em 51 países.

Segundo a instituição, o interesse crescente ocorre em um momento em que há uma ampliação no entendimento dos benefícios potenciais do balé, especialmente para o corpo e a mente de pessoas da terceira idade.

Saúde dos idosos a partir do balé

Vários estudos revelam que a partir dos 40 anos, mais ou menos, o equilíbrio se torna uma habilidade vital que está associada à longevidade e qualidade de vida. Em um estudo, 20% das pessoas com mais de 50 anos não conseguiam se equilibrar sobre um pé por mais de 20 segundos. Isso está ligado a um risco duas vezes maior de morte em até dez anos.

Por conta das aulas de balé ressaltar o equilíbrio sobre um pé ou manter a estabilidade enquanto você transfere seu peso de uma posição para outra. “Não conheço muitas disciplinas que treinam os membros inferiores como faz o balé”, afirma Madeleine Hackney, professora da Escola de Medicina da Universidade Emory.

Apesar de a ioga e pilates também treinarem a flexibilidade e fortalecerem o core, o balé oferece uma variedade maior de movimentos. “Saltamos no ar, nos elevamos na ponta dos pés, abaixamos o máximo que podemos”, diz Hackney. “É a gama completa do que o corpo humano é capaz de fazer.”

Benefícios cognitivos

O balé também possui benefícios cognitivos. Um estudo realizado ao longo de 21 anos pelo Instituto Nacional sobre Envelhecimento concluiu que pessoas que dançam algumas vezes por semana têm risco 76% menor de sofrer demência.

“Você precisa lembrar a sequência de passos, precisa se lembrar de como fazê-los e precisa fazê-los”, pontua Hackney. “Você fica cognitivamente envolvido, tentando lembrar tudo isso e coordenar os movimentos com a música.”

Superar o medo

Michael Cornell é fundador da Align, escola de balé para adultos na Califórnia. Ele diz que é difícil persuadir possíveis alunos a entrar no estúdio, pois muitos pensam que o balé só pode ser praticado por quem é jovem e muito magro.

“Temos tentado eliminar essa toxicidade da aula de balé e ser abertos, inclusivos, diversos e dar apoio.” Por exemplo, Cornell orienta os alunos a usar roupas confortáveis, em vez de comprar roupas próprias para balé.

Inclusão

Além disso, ser inclusivo também significa dar abertura a pessoas com diferenças físicas, afirma Ronald Alexander, instrutor na Ailey Extension, em Nova York. “Se você tem lesões, se você tem um problema nos joelhos, nos pés, nos tornozelos, podemos trabalhar com isso.”

Nas aulas de Cornell, se um aluno está com dificuldade em completar uma pirueta inteira ele os incentiva a tentar uma meia pirueta ou um quarto de pirueta. Se isso for difícil demais, ele faz a pessoa se equilibrar sobre uma perna por três segundos.

“O mais difícil foi aceitar o fato de que eu ia falhar uma vez, outra vez, outra e mais outra, que eu ia falhar totalmente na presença de outras pessoas”, conta o ator Joe Seely, 60, de Los Angeles. Ele começou a estudar balé dez anos atrás.

Diane reforça que, independentemente de sua idade, o balé é uma prática que é difícil dominar. Mas ao mesmo tempo ela pode ser libertadora. “Na minha idade, a maioria das coisas que eu faço, faço bem. Sou perfeccionista. Mas fazendo aula de balé como adulta principiante, não sou muito boa e acho que nunca serei.”

Por fim, Howard-Martin diz que a partir do momento em que você se liberta da expectativa de perfeição, o que antes era intimidante no balé pode começar a lhe dar satisfação. “Há uma qualidade meditativa no balé, algo que eu acho que não apreciava quando era criança”, diz Howard-Martin. “Sinto uma paz muito grande quando estou no estúdio dançando, e isso me deixa profundamente feliz.”

*Foto: Reprodução/br.freepik.com/fotos-gratis/vista-frontal-senior-mulher-dancando-no-estudio_58397294

6 de outubro de 2023 0 comentário
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Perdas cognitivas: Voluntariado protege cérebro de idosos
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Perdas cognitivas: Voluntariado protege cérebro de idosos

por Esteticare 12 de setembro de 2023
escrito por Esteticare

Perdas cognitivas, segundo pesquisa, mostra que trabalho voluntário melhora execução de tarefas básicas e contribui para memória

Em julho deste ano, uma pesquisa divulgada durante a Conferência Internacional da Associação de Alzheimer, em Amsterdã, na Holanda, indicou que o voluntariado protege o cérebro de idosos contra demência e perdas cognitivas.

Perdas cognitivas – estudo

Além disso, o estudo sobre perdas cognitivas, realizado pela Universidade da Califórnia em Davis, nos Estados Unidos, mostrou a análise que o estudante de doutorado Yi Lor, em colaboração com a professora da instituição Rachel Whitmer, epidemiologista e PhD, fez sobre os hábitos de 2.476 idosos. Dentre eles, 43% realizavam trabalho voluntário.

A pesquisa evidenciou que o voluntariado estava relacionado a melhores pontuações em ações executivas (como planejamento, organização, interação humana) e em avaliações de memória. O estudo também apontou que pessoas que se envolviam em trabalho voluntário várias vezes na semana apresentavam níveis mais elevados de função executiva.

Outros estudos

Além desta pesquisa mais recente, outros estudos já evidenciaram a importância de os idosos permanecerem ativos visando à preservação da saúde. Para a médica neurologista dos Hospitais São Marcelino Champagnat e Universitário Cajuru Gabriella Maria Martins Favero, há muitos benefícios na interação social.

“Atualmente consideramos as habilidades sociais um dos pilares da cognição e o isolamento social em idosos é um dos principais fatores de risco modificáveis para o desenvolvimento de demência. O estímulo a atividades comunitárias, como o voluntariado, é essencial para reduzirmos a incidência de declínio cognitivo com o passar dos anos.”

Time que faz o bem

Nos hospitais, a presença de voluntários modifica o ambiente nos corredores. Um grupo que busca realizar ações positivas para aqueles que estão enfrentando problemas de saúde, como as 362 pessoas que colaboram nos hospitais: Universitário Cajuru e São Marcelino Champagnat, em Curitiba (PR). O projeto completa 17 anos em 2023 e teve início no Hospital Universitário Cajuru, que é referência em atendimentos a traumas e opera exclusivamente pelo SUS.

Por fim, para a coordenadora do voluntariado dos hospitais, Nilza Brenny, é com orgulho que esta ação desempenha. Ela, que lidera o projeto desde o início e contempla com gratidão tudo que foi possível vivenciar diz que começou com um ou dois voluntários.

“Hoje somos quase 400. Atuamos com um olhar mais humanizado, procurando compreender a perspectiva do outro. Sinto como se fôssemos parte integrante do coração dos hospitais.”

*Foto: Reprodução/br.freepik.com/fotos-gratis/aproxime-os-voluntarios-trabalhando-juntos_20825635

12 de setembro de 2023 0 comentário
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Morar sozinho na terceira idade: até quando é possível?
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Morar sozinho na terceira idade: até quando é possível?

por Esteticare 23 de agosto de 2023
escrito por Esteticare

Morar sozinho na terceira idade depende de alguns requisitos; entenda melhor

Com o avanço da idade, a autonomia e independência de alguns idosos acabam ficando comprometida. Sendo assim, algumas famílias, preocupadas com o bem-estar do seu familiar idoso, se perguntam com qual idade ele não pode mais morar sozinho.

Morar sozinho na terceira idade

Mas afinal de contas até quando pode morar sozinho na terceira idade? Neste caso, é de suma importância saber identificar até que idade o idoso não possui mais condições de viver sozinho. E isso inclui ter uma mente saudável e corpo idem, com a prática de atividade física. Com tudo isso respondido fica mais fácil encontrar a melhor solução para cuidar de seus pais.

A seguir, confira algumas dicas para que você saiba melhor quando seu parente idoso não tem mais condições de viver sozinho.

Estatuto do Idoso

Em relação ao estatuto sobre esta questão, consta que, em primeiro lugar, é importante lembrar que, no Brasil, uma pessoa começa o exercício da capacidade civil aos 18 anos e não termina com idade alguma. Ou seja, o que determina a capacidade de um idoso exercer seus direitos e deveres é a sua lucidez.

De acordo com o artigo 37 da Lei n° 10.741 do Estatuto do Idoso, o idoso tem direito à moradia digna, acompanhado ou não de seus familiares, seja em uma instituição pública ou privada.

Por isso, enquanto for capaz de tomar suas próprias decisões, o idoso pode escolher onde e como irá viver.

Mas com qual idade o idoso não pode morar sozinho?

De modo geral, não é possível determinar exatamente a partir de qual idade o idoso não pode morar sozinho. Afinal de contas sua capacidade de se cuidar sem a ajuda de outra pessoa depende exclusivamente de sua saúde física e mental.

Sendo assim, é importante estar atento à saúde do seu familiar idoso para saber quando é necessário interferir. Além disso, o desejo do idoso é extremamente importante, então é preciso respeitar suas escolhas.

Identificar os sinais  

Como vimos, a escolha do idoso deve ser respeitada em primeiro lugar. No entanto, em alguns casos, é possível que o idoso seja incapaz de tomar essa decisão, por conta de doenças que afetem sua cognição, locomoção ou até mesmo dificuldade de realizar atividades diárias.

Desse modo, é importante identificar os sinais de que o idoso está precisando de auxílio. A seguir, confira alguns pontos de atenção para que você considere a capacidade do idoso de viver sozinho e se cuidar.

Atenção à higiene pessoal

Procure observar como seu familiar idoso cuida de si mesmo, se mantém suas roupas limpas e se não há nenhum odor estranho. É importante também considerar a organização de sua casa.

Se a pessoa idosa consegue manter uma rotina de limpeza, pode significar que ele possui a autonomia necessária para viver sozinho.

Atenção à alimentação

Cuidar da alimentação e manter hábitos saudáveis é essencial para manter a boa saúde. Por isso o idoso deve ser capaz de se alimentar adequadamente.

Procure observar se não há comidas vencidas ou se ele guarda grandes quantidades do mesmo item. Além disso, manter uma alimentação sem o excesso de gorduras, açúcar e sódio é muito importante.

Atenção à saúde mental

A depressão é mais comum em idosos do que se imagina. E essa questão pode ser uma forte indicadora de que a pessoa idosa tem autonomia suficiente para viver sozinha.

Com a chegada da terceira idade, é comum que os idosos sofram com diversas perdas, seja de pessoas queridas ou até mesmo de funções cognitivas. Essas perdas podem afetar a autoestima da pessoa idosa e, consequentemente, levar à depressão.

O sentimento de solidão também pode ser perigoso para a pessoa idosa. Por isso, é importante que ele socialize diariamente em atividades em grupo, praticando esportes, dentre outros.

Por fim, procure estar atento ao estado emocional do seu familiar, se ele se irrita facilmente ou se ainda mantém o bom humor.

*Foto: Reprodução/br.freepik.com/fotos-gratis/mulher-idosa-enfrentando-doenca-de-alzheimer_16518311

23 de agosto de 2023 0 comentário
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Mente humana
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Mente humana: o que é e como funciona?

por Esteticare 1 de agosto de 2023
escrito por Esteticare

Mente humana é aquilo que abrange os pensamentos, ações e entendimentos de alguém em um sentido figurativo

A mente é um conceito que define o estado de consciência ou subconsciência humana. Ou seja, está diretamente vinculada ao ato de pensar. Mesmo assim, a mente não pode ser tida como um sinônimo do cérebro. Isso porque, em tese, o órgão é definido como a parte física da mente — termo que determina todas as suas funções.

O que é a mente humana?

De modo simplificado, a mente humana descreve as funções do cérebro, especialmente quando se trata de funções cognitivas e humanas e potência intelectual. A palavra “mente” vem do latim “méntem”, que pode ser traduzido como “pensar, conhecer, entender”. Porém, também pode significar “medir”. Isso porque, em teoria, uma pessoa que pensa e tem consciência “mede e pondera suas ideias”.

A mente costuma ser atribuída às funções cerebrais como: interpretação, desejos, temperamento, imaginação, linguagem e os sentidos. Entretanto, ela também tem relação com ações inconscientes, como o pensamento, a razão, a memória, intuição, inteligência, sonho, sentimento, ego e superego.

Além disso, a conduta de uma pessoa também é comumente atrelada à mente. Sendo assim, a forma como ela funciona determinará como esse indivíduo lida com o mundo. Por exemplo: alguém que tem a mente aberta tem mais facilidade de obter informações externas não vistas antes, processá-las e aceitá-las.

Qual é a função da mente?

Uma hipótese, criada pelo estudioso Karl Friston, é a Mente Hierarquicamente Mecanizada (HMM). De acordo com o pesquisador, a mente funciona como uma máquina de previsões que busca melhorar o seu modelo de mundo por meio de ciclos adaptativos de percepção e ação, que trabalham sinergicamente para reduzir a incerteza do ambiente em que vivemos.

Quando uma criança, por exemplo, vê um cachorro latindo pela primeira vez, ela vai achar estranho e pode até mesmo acabar chorando. Contudo, com o passar do tempo, essa criança pode perceber que o animal late sempre que vê um gato passando na janela. Sendo assim, ela vai internalizar isso em seu cérebro, e se tiver boas experiências com cachorros, vai deixar de se assustar e até mesmo procurar pelo gato que alarmou seu bicho de estimação.

O conceito é construído a partir da ideia de que o cérebro é formado de componentes com diferentes funções, que se comunicam e trocam informações de forma hierárquica e integrada. Enquanto isso, algumas partes do órgão servem para processar estímulos e gerar movimentos. Já outras, como o córtex pré-frontal, são responsáveis pelo processamento de informações e tomada de decisões.

Pensamentos

Os pensamentos humanos, sentimentos e ações, tudo o que forma a mente, são determinados por um complexo processo de integração a longa distância. Ele é criado por populações de células especializadas, conectadas a outras regiões do corpo, que desempenham diferentes funções. 

Estudos

Por outro lado, há vários estudos que comprovam que o cérebro funciona como uma grande estrutura hierárquica que está conectada de ponta a ponta. Essa estrutura complexa do órgão permite a ele otimizar o equilíbrio entre o processamento local e a função cerebral global. Algumas pesquisas apontam que essa característica é comum em mamíferos.

Divisão da mente

Por fim, alguns especialistas dividem a mente da seguinte forma:

Consciente: a parte do pensamento que as pessoas estão cientes e que pode ser alterada caso entre em contato com um argumento pertinente. Geralmente é o que as pessoas pensam quando se referem à mente.

Inconsciente: trabalha em organizar as diversas informações no cérebro. Como um comodo grande repleto de gavetas com dados, que são armazenados para serem lembrados futuramente.

Subconsciente: detector de padrões, responsável por perceber que uma situação já aconteceu antes. De forma exemplificada: uma pessoa ouve seu estômago fazendo barulho, e por já ter passado por isso anteriormente, sabe que está com fome.

*Foto: Reprodução/br.freepik.com/fotos-gratis/o-cerebro-escreve-com-giz-branco-esta-na-mao-desenhar-o-conceito_6170400

1 de agosto de 2023 0 comentário
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Mitos associados aos idosos
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Mitos associados aos idosos: confira exemplos

por Esteticare 7 de julho de 2023
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Mitos associados aos idosos a serem superados estão presentes nas imagens e nos comportamentos que são impostos às pessoas por meio das mídias, que levam ao etarismo

Muito sempre se falou sobre os mitos gregos. Eles expressavam os desejos e aspirações da humanidade diante da realidade posta e das adversidades a serem superadas.

Além disso, podiam ser entendidos como representações de verdades profundas da mente humana e cumpriam o papel de ensinar e de criar a cultura da época, por meio de narrativas repletas de simbolismos, personagens sobrenaturais, deuses e heróis. Os mitos funcionavam também como lições sobre como se deveria viver a vida e encarar a morte. A reunião dessas narrativas é chamada de mitologia.

Mitos associados aos idosos

Estima-se que em 2030 haverá mais idosos no Brasil do que crianças, e em 2040, 57% da força de trabalho do país será exercida por pessoas de 45 anos ou mais. Sendo assim, caíram com muitas crenças, dentre elas mitos associados aos idosos.

Exemplos

A seguir, confira alguns exemplos sobre relacionados com a população idosa a serem superados:

“Eles não podem ocupar vagas de trabalho”

Em um recente artigo do g1, sobre o tema “Longevidade: Modo de Usar”, Mariza Tavares faz uma ótima reflexão sobre alguns motivos pelos quais os trabalhadores maduros, acima de 50 anos, são um ótimo negócio para os empregadores. Segundo a autora, graças à experiência que acumularam em suas trajetórias, os idosos tiveram oportunidade de consolidar habilidades e atributos específicos tais como pensamento crítico, capacidade de autogestão e de resolução de problemas, resiliência, liderança e traquejo social, capacidade de mentoria, estabilidade e conexão com o mercado.

“O declínio cognitivo é inevitável com a idade”

De acordo com projeções, quem nasce em 2023 poderá viver até 150 ou 200 anos graças aos avanços da gerontologia – a ciência que estuda o envelhecimento – o que permitirá que as pessoas sejam mantidas nas esferas das decisões econômicas, corporativas e políticas por muito mais tempo.

“Eles não sabem das coisas”

Totalmente mito, uma vez que é preciso conhecer e respeitar a história do idoso e, especialmente, respeitar suas necessidades e opiniões, mesmo que não concordemos com elas. Deve-se procurar entender os idosos e deixá-los fazer suas próprias escolhas, colocando-se à disposição para ajudá-los, quando for o caso. Portanto, não se deve tratar o idoso como uma criança e nem provocar o seu isolamento social, seja em casa, no trabalho ou em qualquer outro ambiente.

“Eles não têm interesse sexual”

A sexualidade ainda é vista como um tabu em se tratando de pessoas mais velhas. É comum que os hormônios mudem. Porém, não que haja perda do desejo sexual. O sexo pode ganhar outros sentidos e prioridades, mas segue tendo papel importante, do mesmo modo que os jovens. Deixem os idosos amarem.

Respeitem as diversidades

Por fim, é importante a quebra desses mitos e estereótipos citados acima e de muitos outros que recaem sobre a terceira idade. A luta contra o etarismo deve somar-se a tantas outras lutas identitárias e inclusivas em curso no mundo contemporâneo, tais como as que envolvem a igualdade de gênero, raça, orientação sexual, capacidade e tantas outras. Consequentemente: Respeitem as diversidades.

*Foto: Reprodução/Unsplash (Bennett Tobias – unsplash.com/pt-br/fotografias/9oSKLeR9EQo)

7 de julho de 2023 0 comentário
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Exercitar o cérebro na terceira idade
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Exercitar o cérebro na terceira idade é de extrema importância

por Esteticare 16 de junho de 2023
escrito por Esteticare

Exercitar o cérebro na terceira idade engloba algumas atividades que pode ser mais simples do que se imagina; confira

É muito comum ouvirmos o quão é importante exercitar sempre a mente e principalmente quando se fica mais velho. Contudo, praticar estes exercícios em qualquer fase da vida mantém o cérebro ativo e, consequentemente, pode retardar sintomas ou o aparecimento do Alzheimer, por exemplo. Algumas coisas mudam na terceira idade. Confira neste artigo.

Exercitar o cérebro na terceira idade

Em primeiro lugar, por que é importante exercitar a mente? Ao longo da vida, o cérebro vai perdendo neurônios. Além disso, a partir dos 40 anos a pessoa começa a perder a capacidade de armazenamento do cérebro, e quanto antes coloca atividades em prática, menores as chances de futuras deficiências cognitivas, como a perda de memória.

Por outro lado, é preciso entender que perda de memória nem sempre é sinônimo de Alzheimer.

Como funciona

Atividades simples como alternar o caminho de atividades diárias, podem ser inseridas na rotina desde cedo. Ou seja, em vez de ir à padaria pelo caminho de sempre, use outras rotas – isso vai estimular seu cérebro e desliga o “piloto automático”.  Se você lê muito ou assiste filmes, que tal contar a alguém sobre a história? Assim você exercita a memória e treina sua capacidade de armazenamento de informações.

Atividades lúdicas

Já algumas atividades lúdicas são famosas. Isso inclui jogos de palavras e números, como palavras cruzadas ou Sudoku; jogos de tabuleiro como quebra-cabeças, xadrez ou dominó. Esses jogos têm fãs em várias idades, o que estimula o cérebro e ajuda na interação com outras pessoas, aumentando o convívio social.

Trabalho manual

Se você possui habilidade com trabalho manual, como tricô ou marcenaria, que tal ensinar a alguém? Ao ensinar você não só tem uma nova atividade, como também estimula o cérebro e a memória. Contudo, se o seu objetivo é aprender, existem inúmeras possibilidades: escolas com turmas dedicadas a idosos para quem quer aprender um novo idioma, um instrumento musical, ou até mesmo informática. Você adquire um novo conhecimento e de quebra faz novas amizades.

Outras atividades

Dança, teatro e viagens podem ser recursos poderosos para exercitar o corpo e a mente, além de reforçar vínculos com amigos e familiares. Por fim, desenvolver bons hábitos de saúde pode ajudar a ter disposição para tantas oportunidades. Por isso, evite o cigarro e o álcool, que podem contribuir para a hipertensão e prejudicar também o funcionamento do cérebro.

*Foto: Reprodução/Pixabay (Steve Buissinne – pixabay.com/pt/photos/erro-corre%C3%A7%C3%A3o-errado-opa-texto-968334/)

16 de junho de 2023 0 comentário
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Cérebro na terceira idade
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Cérebro na terceira idade: o que muda?

por Esteticare 23 de maio de 2023
escrito por Esteticare

Cérebro na terceira idade, mesmo sem alterações patológicas, o envelhecimento provoca uma reorganização do funcionamento da mente

Com a idade, o cérebro também muda. Trata-se de alterações estruturais e também funcionais, na forma como as diferentes regiões desse órgão se comunicam e relacionam. De acordo com a revista Cerebral Cortex, resultados publicados ajudam a caracterizar essas mudanças. É o que explica Geraldo Busatto Filho, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP), um dos autores do artigo. “Funções mentais importantes exigem integração e sincronia entre diferentes áreas”.

“Observamos que o cérebro passa por um processo de reorganização”, explica Geraldo Busatto Filho, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP), um dos autores do artigo. “Funções mentais importantes exigem integração e sincronia entre diferentes áreas.”

Cérebro na terceira idade

Já para Luiz Kobuti Ferreira, autor principal do estudo e também da FM-USP, conta que o estudo sobre o cérebro na terceira idade avaliou pareamentos entre 278 regiões do cérebro inteiro. Entre os três mais importantes resultados do trabalho, realizado com ressonância magnética funcional, está: o aumento da associação em idosos entre áreas de funções diferentes que não precisariam se comunicar para realizar as respectivas tarefas. Além disso, o exame, que permite ver o cérebro em funcionamento, mostrou que a área responsável pela visão, por exemplo, possui conexão fraca com aquela associada ao raciocínio lógico em jovens e adultos. No entanto, conforme a idade aumenta, essas áreas passam a funcionar mais em conjunto.

“Uma das teorias sobre isso diz que certas regiões cerebrais não conseguem exercer sua função tão bem quanto antes e recrutam outras áreas como forma de compensação, o que leva a uma perda de especialização.”

Ruídos

Sendo assim, tal tipo de funcionamento pode deixar o cérebro mais suscetível a ruídos, o que dificulta a execução de tarefas que exigem atenção ao mundo externo. Como os idosos avaliados eram saudáveis e não apresentavam problemas cognitivos, também é possível que a maior conexão entre diferentes áreas esteja relacionada à maior experiência de vida e aprendizado.

Outra diferença entre o cérebro de jovens e de idosos é uma perda de sincronia entre regiões. Durante a infância e a adolescência, algumas redes cerebrais começam a se comunicar mais entre si e passam a ficar ativas simultaneamente, enquanto regiões com funções diferentes podem fazer o processo contrário: se uma delas está ativa, a outra não está. Um exemplo são as regiões responsáveis pela atenção, ativadas diante de uma ameaça, e a Rede de Modo Padrão (Default Mode Network, em inglês), um conjunto de regiões ativo quando a pessoa está alheia ao mundo externo. E em uma parte dos idosos estudados a sincronia entre essas regiões, que é forte em jovens e adultos, fica reduzida.

Contudo, os pares de regiões fortemente associadas entre si também podem se tornar menos conectadas em idosos. Tal observação foi constatada especialmente na Rede de Modo Padrão e corroborou estudos anteriores realizados com regiões específicas do cérebro.

Todavia, os achados complementam trabalhos anteriores do grupo de Busatto, que analisaram como o envelhecimento afeta o cérebro do ponto de vista estrutural.

“O cérebro de idosos apresenta uma diminuição de volume que pode ser explicada por várias alterações, incluindo diminuição da densidade de conexões sinápticas, da atividade de neurotransmissores e perda dos prolongamentos dos neurônios.”

Envelhecimento não saudável do cérebro

Por outro lado, há grupos que se concentram em compreender como se dá o envelhecimento não saudável do cérebro, como o de Carlos Alberto Buchpiguel e Daniele Farias, do Centro de Medicina Nuclear da USP, em colaboração com o grupo de Busatto.

“Eles estão analisando pacientes com comprometimento cognitivo leve e estágio inicial de doença de Alzheimer, responsável por mais da metade dos casos de demência.”

Busatto diz ainda que, em relação ao tipo de tomografia que possibilita monitorar determinadas substâncias químicas no organismo:

“Está sendo usada a técnica de PET para fazer imagens do acúmulo de fragmentos do peptídeo beta-amiloide no cérebro para analisar, em conjunto com exames de ressonância magnética funcional, se esses acúmulos estão relacionados com mudanças nos padrões de conectividade cerebral.”

A doença de Alzheimer também é estudada por Marcio Balthazar, da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (FCM-Unicamp): tanto alterações estruturais e funcionais que ocorrem no cérebro como as semelhanças e diferenças entre o envelhecimento saudável e o patológico.

Neste caso, Balthazar observa que pacientes com Alzheimer, em comparação com idosos saudáveis, apresentam uma desativação menor da Rede de Modo Padrão durante a realização de tarefas voltadas para o mundo externo, o que resulta numa menor capacidade de atenção e concentração. E também detectou uma maior quantidade de conexões entre áreas do cérebro que exercem diferentes funções. Conforme a doença avança, o cérebro dos pacientes diminui muito mais de tamanho quando comparado a cérebros saudáveis, e deixa de recrutar outras regiões como forma de compensação.

Há ainda um estudo da UFScar sobre a composição corporal de idosos com Alzheimer, que avalia influência da densidade óssea, gordura visceral e massa muscular em paciente com a doença no Brasil.

Prevenir e remediar

Um dos principais desafios para Balthazar é encontrar métodos para detectar a doença de Alzheimer da forma mais precoce possível. Uma ideia é unir os padrões de conectividade cerebral com o que já se sabe sobre a deposição da proteína beta-amiloide, principal responsável pela perda de conectividade e por problemas cognitivos na doença.

“Nossos resultados mais recentes indicam que é possível utilizar níveis de beta-amiloide para predizer o grau de conectividade cerebral.”

Ele ressalta que a ideia de usar a proteína e imagens cerebrais como biomarcadores tem potencial. Porém, ainda precisa ser refinada para ser utilizada com sucesso na área clínica.

Por fim, outro objetivo é descobrir um tratamento eficaz para a doença de Alzheimer, que hoje não possui cura. Atualmente, o grupo de Balthazar estuda se o exercício físico – que ajuda a prevenir a doença – pode ter efeito também como tratamento.

“Resultados preliminares indicam que exercícios físicos têm potencial para retardar não apenas o aparecimento, mas também a progressão da doença.”

*Foto: Reprodução/Unsplash (Centre for Ageing Better – https://unsplash.com/pt-br/fotografias/BzJaluGzsSw)

23 de maio de 2023 0 comentário
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Estímulos mentais ajudam idosos
Mente

Estímulos mentais ajudam idosos a preservar a memória

por Esteticare 25 de abril de 2023
escrito por Esteticare

Estímulos mentais ajudam idosos também despertam a criatividade

No dia 31 de março, após cinco semanas de estudos, chegou ao fim o curso de mentoria e supervisão intitulado “Metodologia de estímulos mentais para o desenvolvimento cognitivo e criativo 50+”, oferecido pela Secretaria Municipal de Assistência Social à equipe técnica do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos do Idoso (SCFVI) e a profissionais do Centro de Referência Especializada da Assistência Social (Creas).

Estímulos mentais ajudam idosos

Vale destacar que Umuarama é a primeira cidade do Noroeste a ofertar esse curso inovador que estímulos mentais ajudam idosos. A capacitação teve como objetivo oferecer treinamento e supervisão às equipes do município para estimularem, dos pontos de vista cognitivo e criativo, pessoas com mais de 50 anos que são atendidas pelos programas sociais do município.

Segundo a coordenadora do SCFVI, psicóloga Débora da Mata:

“A capacitação visa melhorar a qualidade de vida desses cidadãos, tornando o seu dia a dia cada vez mais ativo e produtivo.”

Já a empresa contratada para o curso foi o Grupo LD Consultoria, de Maringá.

Mentoria

A mentoria teve duração de 16 horas, sendo quatro encontros de quatro horas e a supervisão de oito horas (dois encontros de quatro horas cada). Sobre isso, Adnetra dos Prazeres Santana, secretária da Assistência Social, explicou:

“Isso é muito importante para enriquecer o atendimento à clientela. Nossos profissionais aprenderam técnicas de estimulação cognitiva e criativa para desenvolver com os idosos. Foram capacitadas cinco servidoras, três do serviço de convivência para idosos e duas do Creas.”

Atendimento

Atualmente, o SCFVI atende em torno de 145 idosos. Com as novas técnicas, por meio de atividades incorporadas ao dia a dia, as pessoas idosas terão estímulos na mente para manterem preservadas suas capacidades de tomarem decisões e realizar atividades da vida diária, mantendo sua autonomia e independência.

Débora da Mata ainda ressaltou que são atividades para prevenção de promoção em saúde e qualidade de vida.

“Outra finalidade nessa mentoria é levar inovação para o setor público, agregando conhecimentos e despertando os servidores para novas práticas e técnicas de atendimento.”

Por fim, foi realizada uma atividade prática com os idosos, sob a supervisão dos instrutores do curso.

*Foto: Reprodução/Unsplash (Filippo Andolfatto)

25 de abril de 2023 0 comentário
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Cuidado aos idosos
Mente

Cuidado aos idosos: Dos 5 Is aos 5 Ms

por Esteticare 4 de abril de 2023
escrito por Esteticare

Cuidado aos idosos é uma evolução dos conceitos, explica médica sobre tema de congresso científico que aborda o envelhecimento no Brasil, que ocorreu recentemente no país

Recentemente, as inovações científicas no campo do envelhecimento humano, suas possibilidades diagnósticas e terapêuticas para as doenças mais prevalentes, medidas preventivas realmente eficazes e soluções biotecnológicas nas mais diversas situações associadas ao avançar da idade, foram abordados no 23º Congresso Brasileiro de Geriatria e Gerontologia (CBGG), na cidade de São Paulo.

Cuidado aos idosos – conheça

Além disso, os cuidado aos idosos abrangem outros tópicos de extrema importância. Isso inclui melhores formas de cuidar e políticas públicas que garantam à população envelhecer com mais dignidade, autonomia e independência pelo maior tempo possível.

Nesse sentido, o tema central escolhido para o evento deste ano foi a “evolução de conceitos na prática do cuidado”, e ela se ampara em cinco eixos temáticos, denominados 5 Ms.

Tais iniciais vêm das seguintes palavras:

  • “mente”, que compreende aspectos como depressão, demência, confusão mental, delirium;
  • “mobilidade”, que abrange perda de equilíbrio, dificuldades para locomoção, perigo de quedas;
  • “medicação”, em que pacientes utilizam vários remédios simultaneamente, a polifarmácia, e o risco de sobreposição de efeitos adversos entre eles;
  • “multicomplexidade”, que se refere à frequência com que condições de saúde podem estar presentes ao mesmo tempo, caso de hipertensão, diabetes, osteoartrite, Alzheimer, entre outras, e destaca a importância de profissionais como o geriatra realizarem o gerenciamento de um plano de cuidados, junto a especialistas de outras áreas, se necessário;
  • e “mais importante”, uma expressão que traduz a relevância de respeitarmos os principais desejos e objetivos relacionados à saúde que um indivíduo, na parte final de sua vida, quer manter ou concretizar.

Proposta de médica americana

Propostos em 2017 pela médica americana Mary Tinetti, os 5 Ms vêm ganhando espaço nos centros acadêmicos e nos serviços assistenciais como uma forma mais eficaz de comunicar o diferencial do cuidado na medicina geriátrica, que, junto à gerontologia, é a ciência que estuda, além do processo do envelhecimento em si, as condições mais prevalentes na população idosa e como abordá-las adequadamente, evitando e refutando práticas que mais confundem ou enganam as pessoas.

5 Ms e 5 Is

Os 5 Ms vêm ao encontro dos 5 Is. Neste caso, eles foram propostos pelo geriatra britânico Bernard Isaacs (1924-1995) para dividir as grandes síndromes mais comuns após os 60 anos: imobilidade, instabilidade postural, incontinência (urinária, fecal…), insuficiência cerebral e iatrogenia (dano ou evento adverso causado por medicamentos ou atos médicos).

Comissão Científica do CBGG

Por fim, em relação à intersecção entre conceitos e ações contidos nessas duas propostas, a Comissão Científica do CBGG buscou reunir, atualizar e disseminar, através de conferências, mesas-redondas, workshops e discussões de casos, as especificidades da atuação dos profissionais de saúde que lidam diretamente com a pessoa idosa, além de procurar entender sua complexidade e trabalhar para melhorar a qualidade de seus familiares.

*Foto: Reprodução/Unsplash (Alex Boyd)

4 de abril de 2023 0 comentário
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