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Ficar numa perna só: teste indica se uma pessoa corre maior risco de morte

por Esteticare 22 de julho de 2022
22 de julho de 2022
Ficar numa perna só

Ficar numa perna só, segundo estudo de cientistas brasileiros, em caso de falta de equilíbrio, o risco de morte é quatro vezes maior

Conseguir se equilibrar em uma perna só pode ser um indicador de vida mais longa. Porém, pessoas acima de 50 anos que não conseguem se manter assim, por pelo menos 10 segundos, podem ter um risco de morte em até sete anos quatro vezes maior do que aqueles que mantêm o corpo em equilíbrio. Você está nessa faixa etária? Pode fazer o teste. Ele pode ser feito em casa. Mas, é importante ter um apoio em caso de desequilíbrio.

Pesquisa sobre ficar numa perna só

O teste de ficar numa perna só faz parte da conclusão de um estudo publicado mês passado, no British Journal of Sports Medicine (BJSM). O periódico é um dos mais importantes do mundo e contou com a participação de pesquisadores brasileiros.

Além disso, a pesquisa analisou 1.702 pessoas entre 51 e 75 anos entre 2009 e 2020. O objetivo foi buscar relações entre testes de aptidão física e problemas de saúde e morte.

Como realizar o teste

O teste é bem simples. Basta se manter numa perna, com o pé levemente erguido por trás da outra, por dez segundos, sem apoio. Porém, os braços devem ficar junto ao corpo. O estudo indica que quem não conseguir se manter em equilíbrio nessa posição há um risco de morte maior do que ser cardíaco ou hipertenso, por exemplo. É o que explica o autor principal do estudo, o médico Claudio Gil Soares de Araújo.  E isso vale para qualquer idade e gênero. É o que diz o especialista que é diretor de pesquisa e educação da Clinimex (Clínica de Medicina do Exercício):

“É um risco muito maior do que ter diagnóstico de doença coronariana, ser obeso, hipertenso ou ser dislipidêmico. Por isso é prioridade que o médico avalie também a capacidade de ficar em uma perna só.”

Testes nos exames rotineiros de idosos

Contudo, pelo fato de os resultados serem tão claros, os pesquisadores recomendam a inclusão do teste de equilíbrio nos exames de rotina de idosos. Sendo assim, o teste foi incorporado ao protocolo de avaliação na Clinimex em 2008. A partir daí foram avaliadas mais de 4 mil pessoas de seis a 102 anos de idade.

Até os 50 anos de idade

Todavia, até os 50 anos de idade, a maioria das pessoas consegue se equilibrar com facilidade. A partir dessa idade, o equilíbrio, que é um dos componentes da aptidão física, começa a se perder. É o que ocorre a partir dos 70 anos com mais de metade das pessoas que já não consegue se equilibrar direito. Além do risco de queda, a perda de equilíbrio já foi associada por outras pesquisas a risco aumentado de derrame e demência.

Quedas

Os pesquisadores sugerem que pessoas com problemas de equilíbrio estão mais sujeitas a quedas. Além disso, as fraturas por quedas correspondem a 70% das mortes acidentais em pessoas com mais de 75 anos.

Entretanto, a limitação pode ser revertida. Neste caso, Claudio recomenda que exercícios diários, como o próprio ato de se equilibrar numa perna em séries de dez segundos ou escovar os dentes com uma perna levantada, podem ajudar a manter o equilíbrio. Porém, ele alerta para a necessidade de um suporte ou alguém por perto em caso de desequilíbrio.

Resultados observacionais

Por fim, os resultados são observacionais. Ou seja, o estudo não determina a razão para a perda de equilíbrio aumentar o risco de morte. Isso porque fatores que podem influir no equilíbrio, como quedas recentes, regularidade da atividade física, tabagismo e uso de medicamentos não foram avaliados na pesquisa.

*Foto: Reprodução/Clinimex

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