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O que é cosmetologia
Estética

O que é cosmetologia e sua aplicação no mercado?

por Esteticare 4 de janeiro de 2022
escrito por Esteticare

A cosmetologia é a ciência que estuda os produtos cosméticos. E isso compreende desde a sua preparação até a venda e aplicação desses produtos.

Cosmetologia em estudo

Atualmente, a cosmetologia possui um estudo mais aprofundado no setor de cosméticos. Isso porque seu papel é fundamental para identificar a natureza física, química, biológica e microbiológica de cada produto.

Profissionalização

Assim como qualquer outra ciência séria, a cosmetologia exige profissionais capacitados e específicos. Neste caso, trata-se do cosmetologista e do esteticista. O primeiro profissional é quem estuda e melhora as fórmulas, além de fabricar os produtos cosméticos conforme os métodos científicos da cosmetologia.

Já o esteticista é o profissional que sabe identificar os cosméticos de acordo com suas propriedades. Entretanto, ele não é obrigado a saber os detalhes da preparação de um produto cosmético. Porém, deve saber sobre as substâncias usadas na preparação, assim como a ação de cada produto, seus efeitos e suaas contraindicações.

História desta profissão

Segundo a história, o uso de cosméticos e produtos de toucador aconteceu primeiramente por meio dos egípcios.

No caso, as mulheres egípcias utilizavam alguns minérios e extratos vegetais como sombras de olhos e rouge. Além disso, Cleópatra tomava banho com leite de cabra para ter a pele macia.

Além disso, é nesta mesma época, que os faraós mortos eram “guardados” em sarcófagos. Estes espaços tinham tudo o que era preciso para manter o corpo sempre belo.

Um exemplo disso é o sarcófago de Tutankhamon (1400 a.C.), onde foram encontrados cremes e azeites que eram usados tanto na decoração, quanto no mantimento da beleza do corpo.

*Foto: Unsplash

4 de janeiro de 2022 0 comentário
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Entenda tudo sobre a hidrolipoclasia
Estética

Entenda tudo sobre a hidrolipoclasia

por Esteticare 17 de dezembro de 2021
escrito por Esteticare

Existem vários procedimentos para a redução de gorduras localizadas. Dentre eles, temos a hidrolipoclasia. Você sabe como funciona esse procedimento? Continue lendo e entenda tudo sobre a hidrolipoclasia.

A hidrolipoclasia é um procedimento cirúrgico que trata gorduras localizadas por meio da aplicação de solução fisiológica na área visada.

É uma solução hipotônica, composta basicamente por soro fisiológico.

Uma vez aplicada, a solução age para aumentar o tamanho das células do tecido adiposo, o que torna mais fácil o seu rompimento.

Após a solução agir e as células de gordura serem rompidas, o organismo pode eliminá-las sem maiores dificuldades, já que a dispersão da gordura facilita a drenagem linfática.

O rompimento das células adiposas é estimulado por meio de sessões de ultrassom no local tratado, que aplicam vibrações mecânicas sobre a gordura.

Caso não seja drenada ou aspirada artificialmente, a gordura acaba sendo reabsorvida pelo próprio corpo e posteriormente expelida nas fezes e na urina.

Assim, a hidrolipoclasia se mostra como uma alternativa aos procedimentos tradicionais de lipoaspiração, entregando os mesmos resultados sem pontos negativos como recuperação pós-cirurgia e dores.

Além disso, o custo benefício torna a hidrolipoclasia bem atrativa, não só pela questão financeira, mas também pelo baixíssimo risco associado ao procedimento.

Tipos de hidrolipoclasia

Um dos tipos mais buscados desse procedimento é a chamada hidrolipoclasia não aspirativa.

Esse modelo de hidrolipoclasia é um procedimento tido como pouco invasivo, tendo como objetivo eliminar o tecido adiposo localizado.

O procedimento é realizado por meio da aplicação de uma solução, geralmente um soro fisiológico, para dissolver a gordura e ajudar na quebra das células adiposas.

Em seguida, após a solução agir, seguem sessões de ultrassom e drenagem, até que a gordura localizada seja eliminada.

Em geral, é preciso fazer entre 5 a 10 sessões, normalmente semanais. Os resultados podem ser observados, geralmente, após 2 ou 3 sessões.

Já na hidrolipoclasia aspirativa, também se recorre à aplicação de uma solução fisiológica ao local da gordura a ser tratada.

A diferença é que são instaladas microcânulas na região, as quais são conectadas a um aspirador mecânico para fazer a sucção, removendo o tecido adiposo cujas células foram rompidas (gordura dispersa).

Uma das diferenças com a hidrolipoclasia não aspirativa é o número de sessões necessário para se poder notar um resultado. No caso da hidrolipoclasia aspirativa, esse número é menor, se comparado ao procedimento não aspirativo.

Todavia, a hidrolipoclasia aspirativa é uma técnica mais invasiva e incisiva, e por vezes demanda um maior número de exames antes da realização da operação.

Usos

A hidrolipoclasia tem como objetivo reduzir a gordura localizada no local que vai ser submetido ao tratamento.

Desse modo, vale destacar, a hidrolipoclasia não é um procedimento utilizado para emagrecimento, mas sim para eliminar pequenos trechos de gordura localizados em áreas específicas do corpo.

Entenda tudo sobre a hidrolipoclasia - perder medidas

Para o procedimento ter o melhor resultado possível, isto é, para trazer um emagrecimento duradouro, os especialistas recomendam que ele seja aliado a outras medidas, como exercícios físicos regulares e uma dieta adequada.

A hidrolipoclasia é um procedimento bem versátil, sendo recomendada para locais como o abdômen, a cintura, a região do umbigo, os flancos (“pneuzinhos”), a parte de dentro das coxas, as costas, os braços, as pernas e até na parte inferior do queixo.

Assim, os usos da hidrolipoclasia são resumidos à eliminação de gordura localizada, em quantidades reduzidas. Porém, a exata redução alcançada com o procedimento varia caso a caso.

Isto porque os melhores resultados são atingidos apenas se a totalidade das recomendações médicas forem seguidas à risca. Ainda, o estilo de vida do paciente influencia muito no resultado, por exemplo através de exercícios e da dieta.

Os benefícios

A hidrolipoclasia possui diversos benefícios em comparação com outros procedimentos para o tratamento de gorduras localizadas.

O procedimento não causa qualquer tipo de dor. Isto porque o local em que será aplicada a solução fisiológica é antes tratado com anestesia local.

Além disso, a hidrolipoclasia não tem a necessidade de um período de recuperação pós-operatório. Não há necessidade de ligaduras, embora os especialistas recomendem o uso de cinta para a melhor modelagem da área tratada.

Ao contrário da clássica lipoaspiração cirúrgica, em que o tecido adiposo é extraído em um mesmo momento, na hidrolipoclasia isso é feito de forma gradual, dando tempo ao organismo se adaptar de forma mais natural.

É por conta disso que não há período de recuperação, já que o tratamento é feito aos poucos, e não de uma vez só como na lipoaspiração, o que pode ser traumático para o corpo.

Ainda que possa surgir um inchaço após o procedimento, não é nada para se preocupar, uma vez que isso é um estágio natural do procedimento. Esse inchaço logo desaparece com as sessões de ultrassom e as drenagens linfáticas.

Outro benefício da hidrolipoclasia é que ela tem poucas contra-indicações. Apenas mulheres grávidas ou em amamentação não devem realizar o procedimento, além de pessoas com lesões na área a ser submetida ao tratamento.

Devo fazer?

A hidrolipoclasia é recomendada para o tratamento de gordura localizada em pequenas quantidades. Enquanto procedimento gradual, o tratamento demora de dois a três meses para ser completo.

Essa é uma forma interessante de realizar o tratamento de “gordurinhas” em pouca quantidade, a um custo benefício interessante e de forma pouca invasiva.

Se você busca o tratamento de gordura em seu corpo, a hidrolipoclasia pode ser o procedimento para você.

Embora não se possa fornecer uma cotação precisa, já que o valor do procedimento varia de acordo com diversos fatores (aplicações, procedimentos complementares, equipamento e solução utilizados, medidas do paciente etc.), o preço é mais em conta que outros procedimentos mais invasivos.

Desse modo, é possível aliar o menor custo financeiro ao menor risco envolvido no tratamento, uma vez que a hidrolipoclasia não é tão incisiva quanto a lipoaspiração cirúrgica, por exemplo.

Da mesma forma, o prejuízo para o dia a dia é mínimo, já que, além do maior risco de trauma para o corpo, também se elimina a necessidade de um período de recuperação estendido.

17 de dezembro de 2021 0 comentário
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O que é braquioplastia
Estética

O que é braquioplastia e em que região do corpo ela atua?

por Esteticare 16 de dezembro de 2021
escrito por Esteticare

Braquioplastia é uma cirurgia plástica recomendada para tratar a flacidez ou o excesso de gordura localizada na região dos braços

Com a finalidade de tratar a flacidez ou o excesso de gordura localizada, a cirurgia de braquioplastia também é indicada nos casos de grande perda de peso, especialmente em pacientes que passaram pela cirurgia bariátrica. Por outro lado, o procedimento está associado a uma lipoaspiração se ainda houver gordura para ser aspirada.

Casos de flacidez – relação com a braquioplastia

Já em relação à flacidez, o que está por trás dela é o envelhecimento da pele e alterações bruscas no peso. Sendo assim, esses fatores provocam a elasticidade do corpo. E isso faz com que a pele do braço balance ao acenar com um “tchauzinho”. Dessa forma, mesmo com uma alimentação saudável e rotina de atividades físicas, esse excesso de pele não vai embora.

Como a cirurgia de braquioplastia?

O procedimento pode ser feito com anestesia geral ou local com sedação. Porém, persiste uma dúvida comum: a cirurgia de braquioplastia auxilia a remover o excesso de gordura do braço? A resposta é que ela serve apenas para remover a pele da região. Mas ela pode ser realizada em conjunto com uma lipoaspiração. Neste caso, ambas conseguem reduzir a quantidade de gordura no local.

Pouca sobra de pele

Em casos de pacientes com pouca sobra de pele, é feita uma incisão para retirada de pele na axila. Por outro lado, em pacientes com uma sobra maior é preciso realizar uma incisão na vertical para retirada maior de pele. Tal incisão Vaira conforme a necessidade de cada caso, que pode ir até o meio braço, até as axilas ou até mesmo o cotovelo.

Pós-operatório

Já o pós-operatório de uma braquioplastia é de aproximadamente um mês. Entretanto, é vital que o paciente utilize uma malha compressiva nos braços por ao menos dois ou três meses, segundo as orientações do cirurgião. Isso tudo para reduzir o inchaço no local, evitando assim a abertura dos pontos e possibilitar uma boa cicatrização.

Na maior parte dos casos não é necessário o uso do dreno. Porém, isso varia conforme o porte de cada cirurgia.

Por fim, é indicado ao paciente que durma de barriga para cima por um período entre duas a quatro semanas.

*Foto: Unsplash

16 de dezembro de 2021 0 comentário
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Cirurgia plástica ajuda fumantes
Estética

Cirurgia plástica ajuda fumantes que querem deixar o vício

por Esteticare 7 de dezembro de 2021
escrito por Esteticare

Apesar de contraditório, a cirurgia plástica ajuda fumantes a parar de fumar. Neste artigo, você entenderá melhor o porquê dessa alternativa.

Cirurgia plástica ajuda fumantes

Antes de fazer uma cirurgia plástica, seja por estética ou que influencia em sua saúde, ela pode ainda ter outra vantagem: ajudar fumantes a largarem o vício. O motivo é simples: é bastante comum um médico solicitar que o paciente cumpra uma lista de recomendações antes de passar por uma intervenção cirúrgica. E quem integra esta listagem é não poder fumar um tempo antes do procedimento.

Vício em tabaco

Por si só, o vício em tabaco faz muito mal à saúde, como todos sabem. Segundo a Organização Mundial da Saúde, ele provoca em torno de seis milhões de vítimas por ano.

No caso dos procedimentos cirúrgicos, o cigarro pode influenciar no período de recuperação do paciente. Isso porque em razão das mudanças que o tabaco pode gerar no organismo e na circulação sanguínea, as chances de complicações aumentam significativamente.

Importância de parar de fumar antes da cirurgia

A necessidade de parar de fumar para passar por uma cirurgia plástica se justifica pelo fato de elevar os riscos de complicações durante e o pós-cirúrgico. E especialmente no aparelho respiratório. Contudo, os riscos não param por aí.

O cigarro aumenta a produção de radicais livres no organismo, gerando o envelhecimento precoce das células. Portanto, isso vai contra os objetivos dos procedimentos de rejuvenescimento estético e, consequentemente, os resultados não serão satisfatórios.

Além disso, a nicotina e as toxinas geram a redução no calibre dos vasos sanguíneos. Sendo assim, com a circulação prejudicada, a quantidade de oxigênio e nutrientes que chegam ao tecido cutâneo é menor.

No caso de cirurgias que contam com grande descolamento cutâneo, como lipoaspiração e abdominoplastia, este fator eleva os seguintes riscos:

  • necroses;
  • trombose;
  • embolia pulmonar;
  • afastamento das duas partes da incisão depois de fechadas e
  • acúmulo de líquido.

Em contrapartida, mais procedimentos também geram as mesmas consequências. É o caso da rinoplastia, onde a mucosa nasal pode ficar muito mais sensível durante o pós-operatório. Após os liftings faciais, há chances de ocorrer uma necrose na pele.

Também é importante parar de fumar com o intuito de parar de tossir e ter infecções respiratórias. Ela pode elevar a pressão arterial, levando a sangramentos e gerar a abertura dos pontos.

Muitos fumantes podem ter riscos de desenvolver uma hérnia após o procedimento estético.

Cigarro e a cicatrização

No pós-operatório, a pessoa que continuar fumando pode provocar o surgimento de feridas. De acordo com estudos, o risco de ter esse tipo de complicação é duas vezes maior em pacientes fumantes do que nas não fumantes.

As feridas em fumantes ocorrem do fato da pessoa apresentar um nível reduzido de antioxidantes, principalmente vitamina C. E elas são fundamentais para a síntese de colágeno, que é proteína responsável pela regeneração celular.

Portanto, quem consegue parar de fumar, o período de recuperação tende a ser menor. E ainda quanto antes as feridas cicatrizarem, mais cedo os resultados ficam visíveis.

Quanto antes da cirurgia é preciso parar de fumar?

O paciente deve parar de fumar no período pré-operatório a fim de reduzir possíveis complicações e garantir melhores resultados.

Em média, a orientação é começar a parar de fumar quatro semanas antes da cirurgia. Este período é suficiente para restaurar os níveis de vitamina C e colágeno no organismo, melhorando assim a resposta celular inflamatória. E exatamente por este motivo também deve ficar sem fumar mais um após o procedimento.

Entretanto, em casos de prevenir complicações pulmonares, a recomendação é que a pessoa pare com o tabaco dois meses antes do procedimento. O objetivo é limpar as vias respiratórias.

Por fim, procure um cirurgião especializado para que ele saiba identificar as possibilidades de você desenvolver complicações e interferir quando for necessário, para preveni-las.

*Foto: Unsplash

7 de dezembro de 2021 0 comentário
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Cirurgia plástica
Estética

Cirurgia plástica x bem-estar mental e físico

por Esteticare 23 de novembro de 2021
escrito por Esteticare

Cirurgia plástica hoje é banalizada, decorrente da própria transformação da natureza desse procedimento, provando que um determinado padrão de beleza pode ser passageiro

O Brasil é número 1 entre os países que lideram as cirurgias plásticas no mundo. Sendo assim, é fundamental questionar o motivo pelo qual tantas pessoas desejam transformar sua aparência por meio de um bisturi.

Cirurgia plástica – procedimentos mais procurados

De acordo com a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética, os procedimentos mais buscados não são de natureza corretiva. Porém, as lipoaspirações e implantes de próteses de silicones. Além disso, o Brasil também lidera em relação ao número de cirurgias plásticas em adolescentes. A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica afirma que cirurgias desse tipo aumentaram na última década em 141% entre o grupo de jovens de 13 a 18 anos.

Cirurgias de “alta definição”

Por outro lado, as cirurgias de “alta definição”, conhecidas também como lipoescultura HD. Elas têm por finalidade esculpir o abdômen, o peitoral e as coxas de homens e mulheres, visando contornar músculos. Atualmente, esses procedimentos estão sendo normalizados por blogueiras e influenciadores como sendo “acessível” para todos. E aí entra o perigo dessas intervenções se tornarem objetos de sorteio em redes sociais. Portanto, fica o alerta para esses sorteios, onde será feita a cirurgia, quem será o profissional em questão.

Cirurgia plástica hoje é banalizada, decorrente da própria transformação da natureza desse procedimento, provando que um determinado padrão de beleza pode ser passageiro. E ainda está em constante mutação, e pode se tornar cada vez mais inatingível de forma natural e saudável.

Cirurgia plástica x Pressão estética

Em contrapartida, há a busca pelo corpo perfeito e a pressão estética. Neste caso, tal pressão vem da sociedade, e difundida pela própria, na tentativa de encaixar pessoas no padrão de beleza vigente. Isso tem relação direta com a insatisfação corporal e com a imagem. A verdade é que o número de cirurgias tende a refletir a quantidade de pessoas insatisfeitas e que buscam incansavelmente o corpo que as deixem viver com plenitude e felicidade.

Não é garantia de bem-estar mental e físico

Mas é preciso levar em consideração que a cirurgia plástica não garante um bem-estar mental e físico. E exatamente pela constante mudança dos padrões de beleza e pela própria possibilidade de a pessoa insatisfeita nunca se sentir plena e feliz com o próprio corpo. Além de passar por um incômodo a mais após cada nova cirurgia.

O corpo humano carrega marcas e uma história. E para viver em paz com a própria forma física, é essencial respeitá-lo. Também é fundamental colocar em uma perspectiva mais saudável e ponderada a pergunta sobre até que ponto vale a pena uma cirurgia plástica para poder ser feliz.

*Foto: Unsplash/Joeyy Lee

23 de novembro de 2021 0 comentário
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Riscos dos tratamentos estéticos
Estética

Riscos dos tratamentos estéticos: quais são eles?

por Esteticare 23 de novembro de 2021
escrito por Esteticare

Riscos dos tratamentos estéticos podem ocasionar desde inchaços na região até possíveis tromboses

Quando a pessoa procura por procedimentos estéticos não quer que o pior aconteça durante a intervenção. Portanto, é preciso estar atenta para os riscos dos procedimentos. Eles devem ser avaliados antes de tomar uma decisão tão importante.

Riscos dos tratamentos estéticos

Um caso de procedimento mal sucedido ocorreu com a ex-modelo canadense Linda Evangelista. No caso, ela passou por duas sessões de criolipólise (técnica invasiva que destrói as células de gordura a partir do resfriamento) e apenas após a intervenção que Linda foi avisada que poderia haver reações, mesmo que raras.

Entretanto, ela teve reação. Uma rede social publicou que a ex-modelo desenvolveu hiperplasia adiposa paradoxal (HAP). Tal condição afetou o resultado do procedimento, além de aumentar a camada de gordura que ela desejava diminuir.

De acordo com o dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia, Newton Morais, o problema acontece quando as células de gordura, que deveriam ser destruídas pela técnica, aumentam de tamanho e apresentam uma consistência diferente. E para corrigir esta deformação, apenas com “lipoaspiração”, afirma.

Intervenção hoje é mais segura

Por outro lado, o especialista diz que hoje a técnica é mais segura. Mas no passado, poderia haver sequelas que ocorriam frequentemente por conta de aparelhos antigos. Entre os efeitos comuns ao procedimento estão: pequenos hematomas no local, dor tardia (após o quinto dia) e inchaço na região. Para reduzir o risco de intercorrências, é preciso procurar clínicas ou consultórios dermatológicos com o registro para este método.

No caso de Linda Evangelista, ela declarou que o procedimento a deixou “permanentemente deformada” e “irreconhecível”. Sendo assim, ela entrou com um processo contra a clínica por negligência, propaganda enganosa e por não ter sido avisada dos possíveis efeitos prejudiciais.

Como se atentar aos riscos?

Faça um check list do que deve perguntar aos profissionais, como quais são os efeitos colaterais que podem surgir; quais são os riscos, mesmo que raros; e se a técnica é indicada para o sei perfil.

Um exemplo disso é a lipoaspiração. É o que explica o cirurgião plástico e especialista em cirurgia geral do Hospital das Clínicas (USP), Marcelo Sampaio. Ele alerta que este procedimento não é recomendado a pacientes com obesidade. Isso porque as pessoas confundem a técnica como sendo sua finalidade a de emagrecer.

“A técnica é indicada para remover a gordura localizada. As pessoas confundem e acham que é para emagrecer.”

Ele diz ainda que a intervenção contém riscos de uma cirurgia comum e por isso deve ser realizada em ambiente hospitalar. Entre os efeitos mais frequentes, estão: trombose, alergias, sangramentos e infecções. Além disso, o médico só pode retirar até 7% do peso de gordura do paciente e 25% da superfície corporal.

Já em relação ao pós-operatório, Sampaio diz que a pessoa deve evitar sol e esforço físico, para minimizar risco de sofrer com manchas e edemas na pele.

Exames

Os médicos devem, primeiramente, se certificar que os pacientes estão em condições adequadas.

Portanto, exames devem ser solicitados, como os de sangue e do coração, além de uma investigação do histórico de saúde. Mas Sampaio diz também que os pacientes que tiveram Covid-19 possuem um status de coagulação sanguínea diferente. E com o exame é possível evitar o risco de tromboses.

Quem são os médicos?

Outro fato importantíssimo antes de optar por um procedimento estético é saber quem é o médico que fará a intervenção. Verifique se ele está capacitado e segue todos os protocolos exigidos pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Isso inclui: conferir as credenciais do especialista nos órgãos oficiais, como a própria sociedade e o Conselho Federal de Medicina (CFM).

Uma dica é entrar no site do CFM, onde há uma aba de busca pelos nomes dos profissionais e o destaque das especialidades e em quais estados atuam. E também é possível realizar uma busca diretamente pelas especialidades, em seguida filtrando por estado e cidade. Além disso, outra avaliação pode ser feita pelo site da SBCP.

*Foto: Divulgação

23 de novembro de 2021 0 comentário
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