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Oficinas temáticas para idosos
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Oficinas temáticas para idosos: ONG Parceiros Voluntários oferta vagas

por Esteticare 14 de março de 2023
escrito por Esteticare

Oficinas temáticas para idosos ocorrem de forma gratuita e pretendem beneficiar mais de 400 pessoas, em Porto Alegre

Com o propósito de gerar espaços de acolhimento e reflexão sobre bem-estar e saúde às pessoas idosas, o projeto Dignidade 60+, da ONG Parceiros Voluntários (PV), de Porto Alegre, está realizando oficinas temáticas em Organizações da Sociedade Civil (OSC’s). As ações, que ocorrem de forma gratuita, abordam temas como: inclusão digital, longevidade saudável, narrativas autobiográficas, comunicação não violenta, autonomia e independência. Sendo assim, além de ajudar no cuidado com a terceira idade, a iniciativa também projeta auxiliar o trabalho das instituições.

Oficinas temáticas para idosos

De acordo com José Alfredo Nahas, superintendente da PV, as oficinas temáticas para idosos refletem que “as organizações conseguem profissionalizar seu processo de gestão e, assim, atender melhor seu público beneficiado”.

Centro de Políticas Sociais da FGV

Além disso, conforme levantamento feito em 2020 pelo Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas, Porto Alegre é a segunda capital do país com a maior proporção de idosos — cerca de 14%. Pensando nisso e na qualidade de vida deste público, a PV entendeu que deveria ter um trabalho especial para com esse grupo de pessoas, o que influencia na saúde da mente das pessoas da terceira idade.

“Fizemos todo um processo de escuta junto com organizações sociais que atendem a este público e conversamos, também, com o Conselho Municipal do Idoso de Porto Alegre. Então, foram levantadas as necessidades e expectativas para atender este grupo e, assim, começamos a desenvolver diretamente esse projeto.”

Programação

Já as datas das ações variam de acordo com a disponibilidade da ONG, dos profissionais e de cada OSC parceira. No segundo semestre deste ano, a iniciativa espera abordar novas temáticas em suas oficinas, como alimentação saudável, atividades laborais, música e dança.

Sobre a ONG

José explica que a ONG, criada há mais de duas décadas, conta com a parceria de aproximadamente 100 OSC’s. Já para a viabilização do projeto Dignidade 60+ em si, que pretende atender mais de 400 idosos, a iniciativa recebe o patrocínio do Fundo Municipal do Idoso de Porto Alegre e busca novas parcerias com organizações sociais.

Atualmente, o projeto atende apenas na capital gaúcha. No entanto, de acordo com José, já há tratativas e expectativa de expandir as ações para outros municípios e estados ainda neste ano.

Aprendizado

Dentre as OSC’s parceiras do projeto, está o Grupo da Longevidade Viva a Vida, que fica no bairro Passo D’Areia, que já teve quatro oficinas em 2023 — e ainda terá mais. A coordenadora do Grupo, Cristina Padilha Lemos, comenta, com gratidão:

“Os profissionais têm muita competência e habilidade para trabalhar com idosos, tratando de temas importantes para um envelhecimento com qualidade, protagonismo e saúde.”

O que pensam as pessoas que frequentam as oficinas

Dona Anilda Dal Forno Nunes, 67 anos, frequentadora do local desde 2019, já participou de algumas oficinas do Dignidade 60+, como a de inclusão digital, longevidade saudável e de narrativas autobiográficas. Empolgada:

“Todas as oficinas nos proporcionam um aprendizado que nos auxiliam a viver melhor esta fase da vida, da qual temos o privilégio de alcançar. É muito importante o entendimento sobre o nosso espaço na família e na sociedade, a conscientização que nos é passada.”

Já a colega de Anilda, Marlene Inês Campos Souza, 73 anos, diz que, sempre que tiver ações do Dignidade 60+, ela quer continuar participando.

“É importante para o nosso conhecimento e, também, para nosso entrosamento com outras senhoras. Os profissionais são delicados, atenciosos e nos passaram diversas atividades, até para praticarmos em casa como exercícios.”

Como participar

As Lideranças sociais de Porto Alegre, interessadas em levar essa atividade para a sua OSC, devem entrar em contato pelo e-mail: [email protected]. O mesmo vale aos idosos interessados nas oficinas ofertadas pela PV.

Conteúdo das oficinas do Dignidade 60+:

Longevidade Saudável! – Idoso Ativo

A oficina trabalha condições de saúde de idosos com 60 anos ou mais, com conteúdos teóricos e práticos voltados para:

saúde do Idoso – um olhar do profissional de Educação Física;
exercícios fáceis que podem ser feitos em casa e no seu condomínio; exercícios com música, com o peso do corpo, alongamentos suaves, respiratórios, descontração e relaxamento;
exercícios simples, prazerosos e eficazes.

Carga horária é de três horas

Narrativas Autobiográficas

As oficinas promovem a sensibilização para narrativas orais ou escritas de experiências e histórias de vida pessoais, contribuindo para o fortalecimento da memória, para o exercício da criatividade, para a expressão da comunicação oral e escrita, para o exercício da capacidade de escuta do outro e para possibilidades de ressignificar experiências passadas. Carga horária: três horas

Diálogo Produtivo

No decorrer da oficina será apresentada a comunicação não-violenta, visando identificar possíveis contribuições que esse método pode trazer para os idosos lidarem melhor com os conflitos que surgem no meio familiar, no trabalho, entre outras pautas pertinentes à temática. Carga horária: três horas

Ferramentas Digitais Para Os Idosos

Tem o objetivo de ampliar o conhecimento a respeito das principais tecnologias que podem melhorar o dia a dia do público idoso, aumentando a sua autonomia e independência. Carga horária: três horas

*Foto: Reprodução/Unsplash (Centre for Ageing Better)

14 de março de 2023 0 comentário
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Etarismo, idadismo e ageísmo
Mente

Etarismo, idadismo e ageísmo: saibas as diferenças

por Esteticare 24 de fevereiro de 2023
escrito por Esteticare

Etarismo, idadismo e ageísmo são os novos nomes criados para um antigo preconceito

Por definição etarismo é a discriminação e preconceito baseados na idade, geralmente das gerações mais novas em relação às mais velhas. Além disso, o termo também é conhecido como idadismo ou ageísmo.

Etarismo na atualidade

Atualmente, têm-se falado muito sobre etarismo. No entanto, não imaginamos o quanto esse preconceito pode estar infiltrado em nossa mente, na sociedade como um todo.

Além disso, tal preconceito permeia nossa vida. Isso porque ele está presente não só nas empresas em inúmeras práticas e processos organizacionais, mas também na área da Saúde, na Publicidade e Propaganda e em várias outras áreas. Sendo assim, trata-se de um preconceito antigo que está em todo lugar.

O processo de envelhecer

Em primeiro lugar, temos que pensar que começamos a envelhecer assim que nascemos, pois somos a soma de todas as nossas experiências. Envelhecer é um indicativo de que estamos dando certo. Pois, o caso contrário, não estaríamos mais aqui. Porém, completar qualquer idade, não apaga a nossa história e em cada momento da vida somos o resultado de todos os momentos anteriores.

Preconceito

O preconceito começa dentro de cada um de nós.

Ao pensarmos sobre o que os 20 anos representam, também vem à tona os 30, 40, 50, 60, 70 e 80 anos, ou mais.

20 anos, o que vem a nossa mente? Juventude? Beleza? Força? Busca por uma profissão? Estudante Universitário? Sexo? Bebida? Festas? Inconsequência? Irresponsabilidade? Nova geração? Um Nerd que mal sai de casa e ganha rios de dinheiro pela internet?                                                       

Já nos 30 anos, surge o adulto se organizando para sair de casa? Indo morar sozinho ou dividindo as despesas com outra pessoa? Uma profissão já em crescimento? Ou perdido sem saber para onde ir? Fisicamente ainda forte, com “sex appeal”. Porém, dando os primeiros sinais da idade, rugas, barriguinha de chope ou de escritório?

De repente 40! Quem nunca ouviu esta frase acompanhada de: agora entrou na casa dos “enta”? Já casou? Teve filhos? Se entre homens ainda há esperança, para as mulheres, o relógio biológico está batendo as últimas badaladas de possibilidade. Maturidade? Crescimento e desenvolvimento? Conheceu outros países? Carreira solidificada? Concluiu a pós-graduação? Mestrado? Doutorado? 

Aos 50? Crise da meia idade? Menopausa? Separação? Dedicação de tempo para os pais na 3ª idade? Síndrome do ninho vazio? Demissão? Dificuldade de recolocação no mercado? 2º casamento? Busca pela beleza e juventude perdida? Briga com os sinais do tempo? Aumento de peso? Falta de disposição? Sensação de vazio?

60 anos, idoso? Velho? Terceira idade? Sexagenários? Prioridade em filas, estacionamentos, etc? Netos? Aposentadoria? Cansado? Ultrapassado? Depressão? Fase do “com dor …” ? Diminuição das atividades físicas? Insônia?

70 anos é a idade do Ancião? Sabedoria? Experiência? Histórias de vida? Vovô/vovozinha? Rugas? Falta de sonhos e projetos? Solidão? Morte? Perda de entes queridos? Teimosia? Sistemático (a)? Início de limitação física? Doenças?

80 anos ou mais é a quarta idade. Velhice? Dificuldade? Falta de autonomia? Cansaço? Desânimo? Excesso de reclamação? Negatividade? Acompanhantes? Dificuldade cognitiva? Perda de memória? Cuidados especiais? Casa de idoso? Resiliência? Paciência?

Estereótipos

O erro do estereótipo é restringir as pessoas a papéis únicos e definitivos quando a realidade é que somos múltiplos. Podemos ser maduros e sábios, mas também inquietos, curiosos e inseguros.

Por fim, resumir as idades a estereótipos é também excluir as pessoas de novas possibilidades. Um erro que pode impedir, por exemplo, um profissional mais jovem de assumir um cargo de liderança com a desculpa de que lhe falta experiência.

*Foto: Reprodução/Pixabay (Sabine van Erp)

24 de fevereiro de 2023 0 comentário
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Movimento Vivo
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Movimento Vivo: Grand Plaza promove qualidade de vida a mais de 1200 idosos

por Esteticare 24 de janeiro de 2023
escrito por Esteticare

Projeto Movimento Vivo oferece gratuitamente aulas de ginástica, alongamento e dança para pessoas a partir de 60 anos

O Grand Plaza Shopping, em Santo André (SP) promove de segunda a quinta-feira, das 7h30 às 8h30, o projeto Movimento Vivo, com aulas de ginástica, dança e alongamento para o público da melhor idade. A iniciativa vem atraindo cada vez mais pessoas em busca de lazer e qualidade de vida, e que faz bem para a mente. Prova disso é que em 2022, mais de 1 200 idosos participaram das aulas do principal centro de experiências do ABC Paulista, acompanhados inclusive de filhos e netos.

Projeto Movimento Vivo

De acordo com a gerente de Marketing do Grand Plaza, Caroline Alves, em relação ao projeto Movimento Vivo, ele é de extrema importância para o Grand Plaza. Isso porque além de incentivar a prática de atividades que a saúde do corpo e da mente, contribui também para a formação de uma ampla comunidade de apoio e estímulo ao autocuidado.

“Na nossa última confraternização, por exemplo, realizamos um piquenique animadíssimo no Parque Estoril, justamente para estreitar o relacionamento entre os participantes e reforçar que não existe limite de idade para se divertir e aproveitar a vida.”

Como são as aulas

As aulas são planejadas para pessoas a partir de 60 anos, elaboradas por educadores e preparadores físicos especialistas em exercícios para a terceira idade. A ginástica e dança são atividades de extrema importância para o combate ao sedentarismo e para a prevenção de doenças. Os alongamentos ajudam a melhorar a flexibilidade corporal, estimulando musculatura e longevidade.

Por fim, o empreendimento reforça que não há limitação de idade para participação das aulas. Para se inscrever, basta preencher um formulário sobre estado de saúde na Administração do shopping center e começar a frequentar gratuitamente as aulas, que ocorrem na Praça de Alimentação.

Movimento Vivo no Grand Plaza

Aulas de ginástica, dança e alongamento para terceira idade
Data: de segunda a quinta-feira
Horário: das 7h30 às 8h30
Local: Praça de Alimentação
Entrada gratuita, mediante inscrição.
Endereço: Avenida Industrial, 600 – Centro.

*Foto: Reprodução

24 de janeiro de 2023 0 comentário
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Hipnoterapia
Mente

Hipnoterapia: o que é e como é aplicada

por Esteticare 27 de dezembro de 2022
escrito por Esteticare

Hipnoterapia pode ajudar pacientes com diversos tipos de problemas comuns

Com maior destaque na mídia, especialmente nos últimos dois anos de pandemia, a hipnoterapia pode ajudar pacientes com diversos tipos de problemas comuns. No entanto, a técnica ligada à mente humana, vem sendo estudada há mais de 100 anos.

O que é hipnoterapia?

A hipnoterapia (ou hipnose clínica) é o uso clínico da hipnose. Ou seja, a aplicação da hipnose por um profissional de saúde em seu contexto de atendimento. Ela é usada para induzir o paciente a um estado especial de consciência (ou transe hipnótico), que envolve atenção concentrada e consciência periférica reduzida, caracterizado por uma maior capacidade de resposta à sugestão.

Além disso, este estado de transe hipnótico, ou também denominado como “transe” é similar a estar completamente absorvido em um livro, filme, música ou até mesmo nos próprios pensamentos ou meditações.

Sendo assim, os pacientes podem focar sua atenção completamente para dentro de si. O objetivo é usar todos seus recursos internos para ajudá-los a fazer mudanças nas sensações, percepções, pensamentos ou comportamento (orientado a um objetivo).

Quando se consegue atingir este estado, consegue-se também elevar consideravelmente o engajamento do cliente no tratamento, além de ter outros benefícios comuns em diferentes aplicações.

Benefícios

Vale destacar que a técnica gera maior controle sobre comportamentos indesejados e outras condições. Isso inclui:

Controle da dor: A hipnose pode ajudar com a dor devido a queimaduras, câncer, parto, síndrome do intestino irritável, fibromialgia, problemas da articulação, procedimentos odontológicos e dores de cabeça.

Mudança de comportamento: A hipnose tem sido usada com algum sucesso no tratamento de insônia, xixi na cama, fumo e comida em excesso.

Condições de saúde mental: A hipnose pode ajudar a tratar os sintomas de ansiedade, fobias e estresse pós-traumático.

Hipnoterapia cognitiva

Por outro lado, a hipnoterapia cognitiva, desenvolvida recentemente, é uma técnica coadjuvante em psicoterapia que associa aspectos da hipnose clínica e da abordagem cognitivo comportamental para o tratamento das psicopatologias. Além disso, o TCC e a Hipnoterapia são ferramentas que quando utilizadas juntas potencializa sua eficácia.

Ela abrange a mente inconsciente, consciente e subconsciente, explica a Hipnoterapeuta, mestre em Psicologia, Luciane Sperafico, ao portal Dourados News.

Por fim, confira o que cada uma delas faz de fato.

Mente inconsciente

É instintiva e tem a finalidade de regular a fisiologia para a manutenção da sobrevivência das pessoas. Também controla o sistema nervoso autônomo e o sistema imunológico. Além de ser responsável pelas reações automáticas de defesa, como a descarga de adrenalina para reagir a ameaças.

Mente consciente

Está associada à região do córtex pré-frontal, que rege os pensamentos e a consciência; e possui quatro estruturas de funcionamento. Uma dessas estruturas é a memória funcional (de curto prazo), que tem espaço limitado e, por isso, armazena só aquilo que é mais importante e precisa ser lembrado sem esforço.

A outra é a analítica, responsável pela tomada de decisões, desde as coisas mais simples, como a escolha da roupa, até as mais complexas, como qual profissão seguir. Em suma, acessa informações do passado e sempre opta por aquilo que é mais próximo ao já conhecido.

No caso da mente consciente racional, a principal função é criar justificativas, motivos e desculpas para determinadas ações, o que nem sempre é racional.

Já a força de vontade é um recurso que mantém as pessoas firmes em seus objetivos. No entanto, por ser finita e quando mudanças estão ligadas a programações mentais muito profundas, não se sustenta por muito tempo. Por isso, é tão difícil se ‘livrar’ de velhos hábitos.

Mente subconsciente

É neste estado que vive a pessoa real e toda sua essência. É onde ocorre a hipnose. Essa é a mente que sente e funciona como um computador que vem zerado, sem nenhum programa instalado, quando o indivíduo nasce.

Mas, com o passar dos anos, as experiências de vida se transformam em programações mentais que dirigem o comportamento de cada um. Sendo assim, nem sempre os seres humanos operam suas vidas como gostariam, e está atrelada ao fato de que alguns desses programas instalados não são os ideais.

Conclusão

Tanto a hipnose clínica quanto a cognitiva são reconhecidas. Mas, é preciso que o profissional saiba utilizá-las de acordo com o que o paciente necessita no momento em que procura seus serviços.

*Foto: Reprodução

27 de dezembro de 2022 0 comentário
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Psicologia esportiva
Mente

Psicologia esportiva na vida dos atletas ajuda na minimização da pressão

por Esteticare 25 de novembro de 2022
escrito por Esteticare

Psicologia esportiva é uma especialidade presente nas comissões técnicas das principais modalidades do esporte

A psicologia esportiva é uma especialidade presente nas comissões técnicas das principais modalidades do esporte. Neste caso, a área médica preza pela saúde da mente e a otimização do desempenho de atletas e equipes, por meio da compreensão e acompanhamento de fatores psicológicos que possam ser influenciadores na performance esportiva.

Psicologia esportiva para os atletas

Além disso, de acordo com a psicóloga Brisa Dantas, especializada em Reprodução Mental e Inteligência Emocional, para uma melhor compreensão sobre o tema, é importante destacar que a psicologia esportiva e a psicologia clínica são especialidades distintas.

“Na área esportiva, o profissional busca trabalhar as habilidades esportivas de um atleta ou de um grupo de atletas, visando seu bom desempenho na atividade física. Embora não seja minha área de atuação, sei sobre a importância da psicologia para a mente humana. Estamos em tempos de Copa do Mundo, por exemplo, onde os atletas ficam dias afastados e concentrados e isso mexe com o psicológico de muitos atletas.”

Avaliação

Contudo, o profissional que atuar nesta área poderá avaliar diversos tópicos do atleta. Isso inclui: a motivação, o estresse, a cognição, a ansiedade, a liderança, entre outros pontos importantes, explicou a psicóloga.

“A meta dos especialistas, é transformar o ambiente com equilíbrio para que o grupo desenvolva um melhor potencial, mesmo diante de possíveis pressões externas.”

A profissional destaca também que já existem diversos estudos que pontual um melhor desenvolvimento da inteligência emocional. Sendo assim, o atleta consegue manter o foco nas metas. Porém, este foco serve para todos os indivíduos, e não apenas aos atletas.

“Mas no caso dos esportistas, vejo que o trabalho se faz para traçar o autoconhecimento, como prevenção a situações que possam levar ao descontrole emocional diante de condições de forte pressão.”

Suporte emocional

Em relação ao suporte emocional, ela diz que é importante tê-lo, e que não queria diferente para um atleta.

“A sabedoria em lidar com a pressão, cobranças, derrotas e vitórias não é fácil e pode sim, prejudicar o desempenho no campo esportivo e na vida do ser humano.”

Psicologia esportiva na Copa do Mundo

Todavia, em tempos de Copa do Mundo, vale destacar que o papel do psicólogo do esporte pode ajudar as seleções tanto para treinamentos de várias habilidades, quanto para contribuir com o autogerenciamento do jogador. E isso tudo o coloca em melhores condições para saudáveis relações interpessoais de um time.

*Foto: Reprodução

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Prevenção do câncer de próstata
Mente

Prevenção do câncer de próstata: aulão de alongamento para conscientização

por Esteticare 8 de novembro de 2022
escrito por Esteticare

Prevenção do câncer de próstata, aulão foi realizado no Ginásio Pedrão, em Teresópolis (RJ), com o objetivo de conscientizar a população masculina sobre a importância de realizar o exame preventivo

Novembro Azul é o mês de conscientização e combate ao câncer de próstata. E para lembrar a todos da importância do exame e autocuidado, a Prefeitura de Teresópolis, por meio da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer, promoveu na segunda-feira (7), um aulão de alongamento para homens e mulheres da terceira idade. O evento ocorreu no Ginásio Poliesportivo Pedro Rage Jahara (Pedrão). Além disso, cada participante utilizou alguma peça de roupa de cor azul, em alusão à campanha.

Prevenção do câncer de próstata

O aulão foi conduzido pelo professor Lisardo, que ressaltou durante toda a aula a importância da classe masculina realizar o exame e o autocuidado, assim como também do corpo e da mente através da prática de atividade física.

De acordo com Lisardo:

“Precisamos soltar a voz e conscientizar a todos, principalmente nós homens a fazerem o exame e cuidarmos da nossa saúde. Além disso, é muito importante praticar exercícios e ter uma alimentação equilibrada, pois a união desses fatores são essenciais para o tratamento.”

Conscientização

Geovânia Maia, Secretária de Esporte e Lazer, ressaltou a importância da conscientização sobre cuidados com a saúde masculina.

“Nós mulheres precisamos incentivar os homens para realizar o exame preventivo de câncer de próstata e cuidar da saúde. A nossa aula é um meio importante para dar visibilidade às ações de saúde do homem, quebrando todo preconceito do homem ir ao médico e informar a importância do tratamento precoce. Eu fico muito feliz em todo mês estarmos reunidos aqui no ginásio promovendo ações tão importantes como esta. Agradeço a vocês, alunos, por sempre estarem presentes.”

Participantes

Já para Sincinato de Oliveira, 67 anos, que estava prestigiando a aula junto a esposa:

“Em novembro, mês escolhido para marcar a campanha, diversas ações acontecem como forma de mobilizar a população para a importância dos cuidados com a saúde de nós homens. Mas o que me deixa mais feliz, é ver nossas colegas mulheres nos incentivando e nos apoiando. Parabéns a toda equipe do esporte pela iniciativa! São ações como esta que quebram o preconceito do homem de ir ao médico e fazer o exame que diagnostica o câncer de próstata.”

Papel das mulheres na campanha

Por fim, Célia Nogueira, 71 anos, disse que as mulheres têm um papel essencial na campanha Novembro Azul, com a responsabilidade de alertar os homens e incentivá-los a realizarem os exames.

“A maioria dos homens tem vergonha de conversar sobre esse assunto, por isso devemos ser ponto de apoio para eles, como foram conosco na campanha Outubro Rosa. Agradeço a toda equipe do esporte e ao professor Lisardo, pela iniciativa e pelo carinho de sempre. Juntos somos mais fortes!”

*Foto: Reprodução

8 de novembro de 2022 0 comentário
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Jogos digitais para idosos
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Jogos digitais para idosos podem ajudar a estabilizar demência

por Esteticare 21 de outubro de 2022
escrito por Esteticare

Jogos digitais para idosos, segundo estudo brasileiro, podem resultar em uma alfabetização tecnológica que pode melhorar a atenção e orientação espacial das pessoas da terceira idade

Um estudo sobre envelhecimento saudável desenvolvido por uma pesquisadora brasileira mostrou que a tecnologia pode ajudar a estabilizar doenças de demência senil, como o Alzheimer. O trabalho, conduzido com participantes idosos por meio de jogos de computadores e alfabetização digital, não contou com o uso de medicamentos.

Jogos digitais para idosos

Os jogos digitais para idosos fizeram melhorar a vida da aposentada Adriana del Carmen Marin Puga, 78, uma das voluntárias da pesquisa. Ela conta que antes das oficinas pouco tinha usado um computador, muito menos jogos, mas que ao aprender, gostou dos resultados.

“Foi um aprendizado para mim, nunca tinha jogado. Fiquei desperta, ativou minha memória, melhorou o raciocínio e até a agilidade com as mãos.”

Além disso, ela está aprendendo francês e praticando atividade física para potencializar sua saúde da mente e do corpo.

Condução da Unifesp

O trabalho, controlado e randomizado, foi conduzido na Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) por quatro meses com um grupo de 62 voluntários acima de 60 anos que tivessem ou não comprometimento cognitivo leve. Eles foram divididos em dois grupos: um participou de sessões de alfabetização digital e outro de meditação mindfulness.

Os idosos participantes dos encontros para treino e manutenção da memória pelo uso do computador melhoraram sua atenção e orientação espacial após passarem por uma hora e meia semanal de alfabetização digital e treinamento de jogos digitais em 16 encontros.

Eles tiveram em média 2,6 pontos a mais na avaliação neuropsicológica via Montreal Cognitive Assessment. Trata-se de um teste de triagem cognitiva projetado para auxiliar os profissionais de saúde na detecção de comprometimento cognitivo leve e doença de Alzheimer. Ela foi realizada antes e após as oficinas do que o grupo de controle, que utilizou outra técnica de ativação da mente: a meditação mindfulness.

Etapas

Agora, a próxima etapa, que aguarda liberação de recursos de fomento, deve comparar o impacto de oficinas de programação e o uso de jogos via smartphone por meio do aplicativo Cérebro Ativo desenvolvido pela ISGAME (Internacional School of Games), escola criada com o objetivo de ensinar idosos a jogar videogames para prevenir o Alzheimer.

O papel dos sistemas de saúde

Por outro lado, a autora da pesquisa, Ana Cláudia Bonilha, gerontóloga e doutora em Ciências em Saúde Coletiva, defende que medidas de intervenção não medicamentosas para identificar e tratar causas de déficit cognitivo e de perda de independência devem ser prioridade nos sistemas de saúde.

Isso porque na prática os resultados podem tornar itens tecnológicos comuns, como um celular ou computador, ferramentas capazes de manter as pessoas mais velhas ativas, independentes e saudáveis por mais tempo.

“Por se tratar de um programa simples de prevenção, ele pode ser utilizado em qualquer serviço de saúde.”

Processos de demência

A pesquisadora reforça que os processos de demência costumam ter início muito antes dos 60 anos e que qualquer pessoa pode investir na estimulação cognitiva por jogos como prevenção, principalmente a partir dos 40.

Contudo, a movimentação do teclado também age como treino cognitivo por ativar uma região maior do cérebro, similar ao que acontece quando tocamos um instrumento musical. O uso de computadores estimula mais a região cerebral que processa a linguagem que a de resolver problemas matemáticos – fato que pode explicar os resultados encontrados nos processos de aprendizagem e de consolidação da memória pela Unifesp.

A tese “Prevenção do declínio cognitivo via alfabetização digital e manejo de games virtuais”, defendida este ano por Bonilha, foi feita em parceria com a ISGAME, que também criou jogos específicos para idosos.

Fabio Ota, 59, CEO da instituição, explica que o trabalho da empresa começou em 2015 e inicialmente era focado em ensinar programação para retardar a perda de memória em idosos.

O principal desafio foi criar um jogo que treinasse a memória, concentração, raciocínio lógico e planejamento, fosse fácil para um idoso jogar e validasse os benefícios contra o Alzheimer.

Desenvolvedores

Para que tudo isso fosse possível, Ota reuniu sua equipe de desenvolvimento de games com uma de saúde multidisciplinar:

“Nos testes verificamos que os idosos não gostavam de jogos abstratos, eles sempre queriam tentar entender o porquê e o sentido dos jogos.”

A adaptação levou em conta a realidade dos usuários e propôs jogos em que precisariam, por exemplo, completar as compras de uma lista de mercado, cuidar de um jardim, encontrar a saída de um labirinto ou encontrar erros.

No estudo, 80% dos voluntários disseram ter um computador em casa. Porém, apenas 56,6% sabiam o básico para utilizar o dispositivo no início do estudo.

Smarthphones

Todavia, Bonilha observa que o uso de smartphones representará um grau a mais no nível de dificuldade, principalmente para idosos mais longevos, o que poderá ser ajustado, afirma a gerontóloga.

“Eles ainda se perdem nos comandos e nas funções dos telefones, [mas] os jogos podem ser usados nas horas de folga para criar um momento lúdico e prazeroso.”

Além disso, no grupo de estudo, 93% dos idosos possuía celular, sendo 82,5% dos celulares com acesso à internet. Os pontos críticos são dispositivos menores e aqueles com desbloqueio por digital.

Por fim, os jogos usados pela pesquisadora foram criados com base no conceito de design inclusivo, focado em usabilidade, acessibilidade e ergonomia. Além da alteração do tamanho da fonte escrita, também foram consideradas a degeneração ocular etária prevista a partir dos 70 anos e a dificuldade em distinguir cores com variações de azul, verde, amarelo e vermelho.

*Foto: Reprodução

21 de outubro de 2022 0 comentário
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Nootrópicos
Mente

por Esteticare 30 de setembro de 2022
escrito por Esteticare

Nootrópicos, ou drogas da inteligência, são substâncias com ação cerebral, capazes de aumentar o foco, a atenção, a memória e o raciocínio

Hoje, estas substâncias estão na ‘moda’ entre investidores do mercado financeiro e empresários e programadores do Vale do Silício, na Califórnia. Além disso, nos Estados Unidos, marcas como TruBrain, Qualia e HVMN oferecem bebidas, alimentos e suplementos com substâncias neuroativadoras.

O que são nootrópicos?

Em 1972, o termo nootrópico foi usado pela primeira vez pelo psicólogo e químico romeno Corneliu Giurgea, segundo artigo da BBC.

Para se referir a uma droga que aumentava capacidades intelectuais sem causar efeitos colaterais, ele recorreu ao grego nou, que significa “mente”, e ”tropo”, que pode ser traduzido como “direção”.

Sendo assim, a droga foi sintetizada por ele, o Piracetam. Atualmente, usado como um suplemento e também no tratamento de condições cognitivas debilitantes.

Além disso, eles melhoram a performance intelectual tanto em pessoas com diagnóstico de TDAH e depressão como também em indivíduos saudáveis que desejam aumentar a performance cognitiva, a memória e a produtividade nos estudos ou trabalho.

Estudo

Contudo, segundo um estudo feito em 15 países e publicado no The International Journal of Drug Policy em 2018, indicou que os Estados Unidos são os que mais concentram indivíduos saudáveis consumidores de nootrópicos (21,6% deles).

Todavia, as maiores altas ocorreram na Europa. Na França, por exemplo, o uso foi de 3% em 2015 para 16% em 2017. No Reino Unido, o número subiu de 5% para 23%. Entretanto, especialistas ainda alertam sobre as smart drugs vendidas no mercado ilegal.

E no Brasil?

Por aqui, a Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, proibiu em 2011 a venda de boa parte das metanfetaminas (substância presente na maioria dos nootrópicos). Porém, outras substâncias que também estão na aba dos nootrópicos, como anfetamínicos emagrecedores, anfepramona, femproporex e mazindol, foram liberadas em 2017 para venda sob prescrição médica.

Isso porque alguns nootrópicos são usados para tratar doenças como Parkinson, Alzheimer e transtornos, como TDAH (transtorno do déficit de atenção e hiperatividade).

Como a droga da inteligência atua no organismo

Atualmente, há centenas dessas substâncias catalogadas que funcionam de diversas maneiras. Por outro lado, a ação dos nootrópicos tem como alvo principal os neurotransmissores. Estes atuam como mensageiros químicos, transportando, estimulando e equilibrando os sinais entre neurônios, células nervosas e outras células do corpo.

Após sua liberação, o neurotransmissor atravessa a lacuna entre as células e se conecta a outro neurônio, estimulando ou inibindo o neurônio receptor, de acordo com a sua característica.

No caso dos nootrópicos, o foco maior de atuação está em transmissores associados à concentração, cognição e memória, como a acetilcolina, a dopamina e a noradrenalina.

  • A acetilcolina está envolvida no processo de formação de novas memórias e concentração, bem como no aumento do metabolismo cerebral;
  • A dopamina é mais conhecida por sua participação no ciclo de recompensa, estimulando nosso cérebro a completar tarefas. E também atua no controle de movimentos, aprendizado, cognição e memória;
  • A noradrenalina regula atividades como o sono e as emoções, causando sensação de bem-estar. E ainda é associada a processos cognitivos de aprendizagem, criatividade e memória.

Suplementos

Todavia, alguns smart drugs, como a Creatina e o DHA, podem ser encontrados no comércio, vendidas como suplementos alimentares. Porém, a Homotaurina e o Lion’s Mane, devem ser prescritas por médicos e podem ser manipuladas.

Acompanhamento médico

Apesar da popularidade e da facilidade, ao fazer o uso de nootrópicos recomenda-se que se procure um médico de confiança para determinar metas e ouvir recomendações.

Por fim, nosso organismo pode precisar sim, de ajuda externa de vez em quando. No entanto, é importante lembrar que é fundamental manter o equilíbrio para não trazer prejuízos em vez de benefícios.

*Foto: Reprodução

30 de setembro de 2022 0 comentário
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Pouco tempo ao ar livre
Mente

Pouco tempo ao ar livre: atitude pode afetar corpo e mente

por Esteticare 6 de setembro de 2022
escrito por Esteticare

Especialistas revelam o que ocorre ao passar pouco tempo ao ar livre

Muitas pessoas já sabem da importância de realizar pausas durante o dia, quando o assunto é trabalho. Isso porque ele é fundamental para a saúde da mente e do corpo.

Pouco tempo ao ar livre

Entretanto, uma parte essencial dessas pausas durante o dia é, para quem trabalha em esquema home office por exemplo, sair um pouco de casa. Porém, tem pessoas que passam pouco tempo ao ar livre e isso pode afetar a saúde mental e física.

Isso porque quando não saímos de casa regularmente, privamos nosso corpo de absorver vitamina D. É o que revela o Huffpost, agregador de blogues. Por se tratar de uma vitamina tão importante para o bom funcionamento do corpo e que pode ser ingerida também, por meio da alimentação. Porém, ainda é produzida quando corpo está exposto ao sol.

A vitamina D ajuda a regular a quantidade de cálcio e fosfato no corpo, que são necessários para manter ossos, dentes e músculos saudáveis. Além disto, de acordo com diferentes estudos, também pode ter um papel fundamental no sistema de imunidade, o que ajuda a combater vírus.

Níveis de serotonina

Contudo, passar pouco tempo ao ar livre também pode ter impacto nos seus níveis de serotonina, conhecida como o hormônio da felicidade. Tudo isso faz com que a pessoa não se sinta tão disposta. O mesmo ocorre aos níveis de melatonina, hormônio que ajuda a controlar a qualidade e padrões de sono. Portanto, não sair de casa com frequência pode fazer com que durma mal.

Além disso, se não sai de casa, também pode significar que ao estar na residência, a pessoa esteja sentada. E segundo o Huffpost, pode desacelerar o seu metabolismo, o que afeta a capacidade do corpo de controlar os níveis de açúcar e pressão arterial. Por isso, é muito importante, durante o dia, fazer pequenas pausas para se levantar, mover e sair um pouco de casa, nem que seja ir ao quintal, por exemplo.

*Foto: Reprodução

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Transformação do cérebro humano
Mente

Transformação do cérebro humano: a mente após a meia-noite

por Esteticare 16 de agosto de 2022
escrito por Esteticare

Transformação do cérebro humano, segundo um estudo recente, a mente humana funciona à noite, mas também levanta hipótese negativa

Segundo um artigo recente, publicado em Frontiers in Network Physiology, há um momento da noite em que a mente humana se transforma. Porém, de acordo com a maioria dos estudos anteriores, até o momento, só examinou como o sono fragmentado ou insuficiente afeta o funcionamento do dia seguinte. Mas, este novo trabalho destaca as alterações na cognição e no comportamento que ocorrem quando alguém está acordado à noite.

Transformação do cérebro humano à noite

Contudo, a noite está ligada a um aumento de comportamentos impulsivos e desregulados. Neste trabalho, são considerados dados empíricos de quatro comportamentos:

  • suicídio ou autolesão;
  • crimes violentos;
  • consumo de álcool ou outras substâncias;
  • e ingestão alimentar.

A publicação deixa claro que as alterações dia-noite nos comportamentos desregulados examina como o humor, o processamento de recompensas e a função executiva diferem durante a vigília noturna. Além disso, os autores propõem a hipótese que chamaram de “A Mente Depois da Meia-Noite”.

Hipótese: “a mente depois da meia-noite”

Essa hipótese conhecida como “Mind After Midnight” em seu idioma original, diz que a mente humana se torna mais suscetível a pensamentos negativos e comportamentos destrutivos após a meia-noite se estiver em estado de alerta. Neste caso, acontecem alterações na cognição e no comportamento, o processamento de recompensas, o controle de impulsos e o processamento de informações são alterados, preparando o cenário para comportamentos desregulados e distúrbios psiquiátricos.

Comportamentos desregulados

Mudanças noturnas ocorrem no cérebro. O aumento do risco noturno de comportamentos desregulados é provavelmente decorrente do sono e alterações circadianas na neurofisiologia durante a vigília noturna.

Segundo o co-autor da hipótese Michael L. Perlis, Ph.D., a princípio, ele pensou que os suicídios são estatisticamente mais prováveis de serem planejados durante a noite. Já os homicídios e crimes violentos também são mais frequentes à noite, assim como os riscos de uso ilícito ou inadequado de substâncias como maconha, álcool e opioides.

Alimentação noturna

Por outro lado, as escolhas alimentares noturnas também tendem a ser pouco saudáveis, com mais carboidratos, gorduras e alimentos processados e mais calorias do que precisamos.

Entretanto, todos os aspectos desta hipótese requerem validação empírica. Os autores do estudo alertam que essas conclusões são apenas hipotéticas. Porém, recomendam ampliar os estudos que levem em consideração o efeito biológico da noite em geral.

Dessincronização do nosso relógio interno

Ao viver mais à noite e dormir durante o dia, o relógio circadiano se desajusta. O autor esclarece que a influência circadiana na atividade neural do nosso cérebro muda horas no decorrer de um dia, o que gera diferenças no modo como processamos e respondemos ao mundo.

Informação de forma positiva pela manhã

Todavia, a tendência de ver a informação de forma positiva é mais alta pela manhã, quando as influências circadianas estão sintonizadas com a vigília. No entanto, estão em seu ponto mais baixo à noite, quando as influências circadianas estão sintonizadas com o sono.

Com disso, deduzem ao ver o mundo de uma forma mais negativa e pouco otimista, tendem a tomar más decisões. E ainda é possível que o mapa mental que criam do mundo ao seu redor não coincida mais com a realidade.

O corpo, por sua vez, também produz naturalmente mais dopamina à noite. E isso pode atrapalhar sua motivação e sistema de recompensa e aumentar a probabilidade de se envolver em comportamentos de risco.

Por fim, fatores biológicos se cruzam na vigília noturna e levam à hipótese da “Mente depois da Meia-noite” que os autores propõem como uma estrutura para interpretar os achados atuais e um guia para futuras pesquisas e surtos.

*Foto: Reprodução

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