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Solidão nos idosos tem alterado alimentação no Japão
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Solidão nos idosos tem alterado alimentação no Japão

por Esteticare 4 de novembro de 2023
escrito por Esteticare

O Japão é um ótimo modelo para se avaliar os impactos do envelhecimento populacional. Vale destacar que se trata de um país em que o número de idosos que moram sozinhos cresce ainda mais. Diante disso, uma reportagem recente publicada no The Japan Times analisou a influência da solidão sobre os hábitos de alimentação dos japoneses.

Mudança da dieta

Os hábitos alimentares japoneses são frequentemente citados como fator relacionado à alta expectativa de vida no país. As refeições, conhecidas como washoku, são compostas geralmente de arroz, frutos do mar e peixes, além de alimentos à base de plantas, em conserva e fermentados. São ricas em proteínas e nutrientes e pobres em carboidratos e calorias. Porém, o preparo desses pratos não é simples e pode ser demorado, dificultando a rotina do idoso que vive só.

Solidão dos idosos

Além disso, a solidão dos idosos significa que eles podem perder a motivação ou não ter energia para preparar as próprias refeições. Sendo assim, é cada vez mais comum que os mais velhos optem por alimentos processados e em porções menores, sem prejuízos para a nutrição.

Hoje, o Japão possui um mercado crescente de consumidores mais velhos, solitários e que comem menos. Por exemplo, as pizzas grandes compartilhadas tiveram redução do consumo. Assim, a maior rede de entrega de pizza no Japão lançou um conjunto de refeições que permite pedir uma pizza pequena com dois acompanhamentos por um preço razoável. Em paralelo, houve um aumento na oferta de produtos nutricionalmente equilibrados e fáceis de preparar para aqueles que não têm tempo ou energia para cozinhar. Além disso, supermercados móveis fazem entregas domiciliares para atender àqueles com limitações. Muitos envolvidos nessas entregas participam de programas de apoio comunitário.

Solidão é um problema

Desde 2009, a Universidade de Osaka tem conduzido pesquisas sobre os hábitos alimentares solitários entre os residentes mais velhos da cidade de Tosa, nas montanhas da província de Kochi.

Neste caso, observou-se que quase 33% dos 856 indivíduos a partir dos 65 anos que participaram do estudo faziam refeições sozinhos por mais da metade da semana e, mesmo entre aqueles que moravam com suas famílias, 20% comiam sozinhos. Geralmente, idosos que comem sozinhos têm ingestão alimentar menos diversificada, pior saúde psicológica, maior risco de desnutrição e tendências depressivas.

Implicações

As refeições são momentos importantes de socialização entre familiares ou amigos. Trazem alegria, matam saudades e aliviam tensões. A experiência da população japonesa é didática. Mostra a relevância em combater a solidão de todos, principalmente dos mais idosos. Na tentativa de combater o problema, pesquisadores japoneses criaram um grupo de bate-papo com voluntários, pesquisadores, uma assistente social e cinco moradores de Tosa com idades entre 64 e 85 anos. Os participantes receberam instruções para usar smartphones e foram incentivados a compartilhar fotos e mensagens relacionadas às suas refeições. Os resultados foram animadores.

Conclusão

Por fim, podemos concluir que a necessidade de incluirmos o combate à solidão e ao isolamento social nos programas de prevenção e combate às doenças são fundamentais.

*Foto: Reprodução/br.freepik.com/fotos-gratis/vista-frontal-do-velho-em-uma-casa-de-repouso_10893005

4 de novembro de 2023 0 comentário
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Prevenção do Alzheimer e outras demências: Conheça sete alimentos
Alimentação

Prevenção do Alzheimer e outras demências: Conheça sete alimentos

por Esteticare 13 de outubro de 2023
escrito por Esteticare

Prevenção do Alzheimer e outras demências inclui uma alimentação balanceada e saudável

Alimentação balanceada e saudável tem o poder de prevenir vários tipos de doenças. Manter a mente ativa, ter uma vida social satisfatória, adotar bons hábitos alimentares e praticar atividade física regularmente pode retardar e até mesmo prevenir doenças mentais como o mal de Alzheimer. Problemas que afetam o comportamento, a memória, a capacidade cognitiva e o pensamento, dificultando as atividades cotidianas, aparecem geralmente com a idade e são comumente associadas à demência. O Alzheimer é a causa mais comum de demência, responsável por 60% a 80% dos casos.

Prevenção do Alzheimer e outras demências

De acordo com a nutricionista Thais de Brito, do Spa Estância do Lago, as dietas ou recomendações alimentares, se forem seguidas adequadamente e combinadas com atividade física, atividades cognitivamente estimulantes e outras que desafiem o cérebro, podem resultar em uma redução ou até mesmo prevenção da demência em pessoas na terceira idade. “Uma alimentação saudável é um padrão alimentar que promove a melhor saúde física, mental e emocional. Ela engloba opções alimentares variadas e equilibradas que atendem às necessidades de nutrientes e energia. É sobre se sentir bem, ter mais energia, melhorar a saúde e o humor, e, consequentemente, a qualidade de vida”, detalha.

Gorduras saudáveis

A nutricionista frisa que alimentos ricos em gorduras saudáveis, como azeite de oliva, ovos, oleaginosas, peixes e óleos vegetais, produzem corpos cetônicos no fígado.

“Eles substituem a glicose como fonte de energia. A cetose crônica e os baixos níveis de glicose têm um efeito anticonvulsivante direto e indireto, além de estimular a produção de neurotransmissores inibidores”, diz a especialista, acrescentando que “devemos evitar alimentos ultra processados, ricos em gorduras adicionadas, sal e açúcar e, simultaneamente, pobre em proteínas e fibras, pois esses alimentos produzem toxinas e radicais livres, ambos prejudiciais  ao cérebro e ligados ao envelhecimento precoce”.

Sete alimentos

Confira abaixo os sete alimentos que previnem o Alzheimer e outras demências

Azeite de oliva – rico em antioxidantes, protege as células cerebrais, reduz o envelhecimento precoce e aumenta o HDL, o chamado colesterol bom.

Legumes – ingerir uma xícara de legumes variados (como beterraba, abobrinha, repolho, cenoura e abóbora) por dia. Os pigmentos que colorem os vegetais contêm diferentes compostos bio ativos que protegem o cérebro.

Peixes – o consumo deve ser preferencialmente assado ou grelhado. Peixes são ricos em ômega-3, que melhora o funcionamento dos neurotransmissores, reduzindo o risco de déficits cognitivos, além de aumentar a massa cinzenta. O atum e o salmão são os mais indicados.

Nozes – previnem distúrbios cerebrais, tendo a capacidade de proteger o cérebro contra o estresse oxidativo e a inflamação, que agravam a saúde cognitiva.

Frutas – morango, amora, framboesa, maçã e banana são ricas em flavonoides, necessários para a manutenção da função cognitiva e a redução do risco de demência e Alzheimer.

Chá verde – com efeito neuroprotetor, pode diminuir a atrofia cerebral relacionada à idade, já que é rico em polifenóis, como as catequinas.

Folhas verdes escuras – ricas em folato (vitamina B9), melhoram a capacidade cognitiva e a saúde mental.

*Foto: Reprodução/br.freepik.com/fotos-gratis/mulher-senior-de-tiro-medio-olhando-pela-janela_25810452

13 de outubro de 2023 0 comentário
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Dieta biogênica: O que é e quais são os benefícios?
Alimentação

Dieta biogênica: O que é e quais são os benefícios?

por Esteticare 15 de setembro de 2023
escrito por Esteticare

Dieta biogênica consiste em consumir alimentos in natura e ingeri-los da forma mais natural

Bastou uma postagem da cantora Gaby Amarantos no último final de semana para movimentar a internet. Isso porque Gaby afirma ter adotado uma alimentação biogênica que resultou na perda de 14 quilos. “Sim, eu tenho feito enemas (lavagem intestinal), bebido muito suco vivo, comida viva, trilha, caminhadas e me sentido leve e mais conectada comigo e com a natureza”, escreveu na postagem.

Dieta biogênica

Segundo a nutricionista Daniele Borges, a dieta biogênica consiste em consumir alimentos in natura e ingeri-los da forma mais natural possível, sem passar por processamentos ou adições. “Uma alimentação à base de alimentos biogênicos leva em consideração a retirada de processados. Nesse tipo de refeição, são utilizadas sementes de girassol, amêndoas, castanhas de caju, nozes, brotos, sementes germinadas, frutas e hortaliças”, explica.

Como mudar a rotina

Sendo assim, para mudar sua rotina e adotar este tipo de alimentação, pode-se começar com a ingestão de um mamão com semente de girassol e castanhas no café da manhã, ou em lanches entre as refeições. No almoço ou jantar, opte por abobrinha, vagem e brócolis. Contudo, a nutricionista diz ainda que é importante alinhar a alimentação com a prática de exercícios físicos.

Cuidados a se tomar

Por outro lado, a nutricionista explica que há alguns cuidados a tomar. Apesar de o consumo de alimentos naturais ser rico em nutrientes, ingerir somente hortaliças em detrimento de proteínas pode ocasionar falta de vitaminas.

“Isso pode gerar cansaço, dor de cabeça e até hipovitaminose (carência de vitaminas essenciais). Por isso, a recomendação é sempre procurar um nutricionista para prescrever a estratégia nutricional que mais se adequa a você. A avaliação profissional determina a melhor escolha de alimentos com base no cálculo base de calorias e nutrientes necessários para cada um.”

*Foto: Reprodução/br.freepik.com/fotos-gratis/postura-plana-de-pratos-com-grao-de-bico-e-pimenta-preta_7087759

15 de setembro de 2023 0 comentário
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Tratamento de câncer: como deve ser a alimentação?
Alimentação

Tratamento de câncer: como deve ser a alimentação?

por Esteticare 25 de agosto de 2023
escrito por Esteticare

Tratamento de câncer, por conta dos possíveis efeitos colaterais, é preciso fazer pequenos ajustes na dieta

Após a descoberta de um câncer, o paciente passa por inúmeras fases, desde o diagnóstico, o medo do que vai ocorrer com a sua saúde e a escolha da melhor opção terapêutica até o início do tratamento em si, que pode envolver cirurgia, quimioterapia, radioterapia, e/ou terapia alvo.

Tratamento de câncer – alimentação

Além disso, o paciente também precisa lidar com os efeitos colaterais do tratamento de câncer, que pode afetar diretamente a sua alimentação. Neste caso, a nutricionista Simone Gomes, da Rede D’Or São Luiz Oncologia, listou dicas práticas que podem ajudar nessa fase tão importante.

Pré-tratamento

Antes do início do tratamento, priorize comidas básicas, aquelas com “gostinho de feito em casa” e reduza o consumo de comida industrializada, como macarrão instantâneo, refrigerantes, bolachas, além de alimentos embutidos, como salsichas, presunto, bacon e peito de peru.

Isso é importante porque alguns quimioterápicos provocam retenção de líquidos nas células e tecidos, e com a diminuição da atividade física em função da fadiga, o paciente acaba se exercitando menos e, consequentemente, tem aumento de peso corporal.

No geral, os centros de tratamento de câncer espalhados pelo Brasil (públicos e privados) contam com suporte de nutricionistas que orientam o paciente nessa fase.

Contudo, é importante elevar o consumo de verduras, cereais, carnes magras e peixes. Na dúvida, sempre dê preferência aos alimentos naturais.

É preciso destacar que alguns alimentos ajudam a fortalecer o sistema imunológico por conterem elementos antioxidantes, como: alho, amêndoas, batata doce, brócolis, espinafre, iogurte desnatado, melancia e repolho.

Durante o tratamento

1 – Náuseas e vômitos

Náuseas e vômitos podem surgir à medida que o paciente inicia os ciclos de quimioterapia e radioterapia, sobretudo nos dias pós-aplicação.

Há medicações eficazes que podem ser prescritas pelo médico, a fim de evitar o incômodo. Porém, neste momento, é extremamente importante priorizar a ingestão de líquidos (água, água de coco, sucos naturais) para evitar a desidratação.

Mas se não estiver com apetite para comida sólida, tente sopas, caldos, vitaminas e gelatinas, No caso de sopas e caldos, deixe esfriar (mas não a ponto de ficar gelado), pois alimentos muito quentes podem intensificar a sensação de enjoo.

Evite alimentos com odores fortes, como peixes.

Tente fazer de seis a oito pequenas refeições por dia, em vez de três grandes. Muitos pacientes dizem que isso ajuda a aumentar o apetite durante esse período.

Dê preferência a alimentos cítricos, como picolé de limão, maracujá e abacaxi. O gengibre pode ser um aliado contra a náusea. Corte pequenos pedaços e adicione na água que você vai tomar ao longo do dia.

2 – Diarreia

A diarreia é um dos efeitos indesejados que podem surgir devido à medicação ou, também, por conta do estresse e da ansiedade do tratamento.

Neste caos, mantenha-se hidratado com água, água de coco ou chás (sem cafeína).

Tente fazer preparações à base de maisena, purê de batata, mandioca, mandioquinha, arroz e macarrão, pois esses alimentos ajudam a diminuir o número de evacuações.

3 – Feridas na boca

Durante o tratamento podem surgir feridas na boca, chamadas mucosites. As dores e feridas são causadas por uma infecção decorrente do tratamento oncológico, que pode influenciar diretamente os hábitos alimentares do paciente, já que as lesões são dolorosas e afetam, inclusive, o processo de deglutição.

Portanto, opte por alimentos mais pastosos e cremosos, como purês.

Outra dica é tentar amolecer os alimentos, como pães e bolachas, antes de ingeri-los. Umedeça os alimentos sólidos em sopas, caldos ou molho de tomate.

Você também pode:

  • Bater os alimentos no liquidificador para torná-los mais fáceis de engolir;
  • Utilizar um canudo para evitar feridas na boca e tornar o processo de alimentação menos doloroso.

Alimentos para evitar nesta fase:

  • Frutas ácidas (laranja, abacaxi, morango, acerola, ameixa);
  • Alimentos com pimenta;
  • Alimentos muito quentes;
  • Produtos lácteos azedos (iogurte).

4 – Boca seca

A quimioterapia e a radioterapia podem reduzir a produção de saliva, causando secura na boca (xerostomia). Para isso, tente:

  • Mascar chiclete sem açúcar para estimular o fluxo de saliva;
  • Chupar cubos de gelo ou uvas congeladas;
  • Evitar álcool e bebidas com cafeína;
  • Comer alimentos macios e úmidos, como macarrão com molho e purê de batata;
  • Usar um protetor labial hidratante para manter os lábios úmidos.

Pós-tratamento do câncer

Por fim, a nutricionista reforça que após o tratamento oncológico, muitos pacientes ficam em dúvida sobre a escolha da melhor dieta. Entretanto, não existe uma dieta específica, ou uma dieta que previna o câncer de voltar:

“É tentar manter uma alimentação natural e balanceada, com um prato colorido. Isso ajuda muito no bem-estar do paciente. Podemos investir nos alimentos naturais, ao menos três porções de fruta e hortaliças por dia; limitar o consumo de carne vermelha, carnes processadas e embutidos, mas sempre com orientação de um nutricionista.”

*Foto: Reprodução/br.freepik.com/fotos-gratis/close-up-medico-e-paciente-com-pimentao-vermelho_5603122

25 de agosto de 2023 0 comentário
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Chá de kombucha pode diminuir açúcar no sangue de diabéticos tipo 2
Alimentação

Chá de kombucha pode diminuir açúcar no sangue de diabéticos tipo 2

por Esteticare 4 de agosto de 2023
escrito por Esteticare

Chá de kombucha é tema de um estudo promissor, vez que sua fermentação com bactérias e leveduras promoveu, após quatro semanas de consumo diário, níveis menores de glicemia em voluntários diagnosticados com a doença nos EUA

Recentemente, em um ensaio clínico nos Estados Unidos, 12 pessoas com diabetes tipo 2 que tomaram a bebida de chá fermentado kombucha apresentaram níveis menores de açúcar no sangue após quatro semanas, em comparação quando beberam um placebo de sabor similar.

Estudo com chá de kombucha

O estudo com chá de kombucha foi conduzido por pesquisadores da Universidade de Georgetown, da Universidade de Nebraska-Lincoln e MedStar Health, e publicado na terça-feira (1) na revista Frontiers in Nutrition. Além disso, a pesquisa traz novas conclusões após testes anteriores em roedores.

Segundo o coautor do artigo, Daniel Merenstein, professor de Ciências Humanas na Escola de Saúde de Georgetown, em comunicado:

“Alguns estudos de laboratório e em roedores de kombucha mostraram-se promissores; e uma pequena pesquisa com pessoas sem diabetes mostrou que o kombucha reduzia o açúcar no sangue. Mas, até onde sabemos, este é o primeiro ensaio clínico que examina os efeitos do kombucha em pessoas com diabetes.”

Chá é consumido há séculos

O kombucha é um chá fermentado com bactérias e leveduras que já era consumido em 200 a.C. na China. Contudo, a bebida só se tornou popular nos Estados Unidos a partir da década de 1990. Desde então, sua fama foi reforçada por crenças de que a bebida traria benefícios para a imunidade e energia aprimorada, além de reduzir a fome e inflamação. No entanto, ainda não há provas científicas suficientes disso.

Como foi o estudo

Para investigar os verdadeiros efeitos do kombucha, os 12 voluntários da pesquisa beberam oito doses diárias de cerca de 28 gramas da bebida ou um placebo diariamente por quatro semanas. Então, os indivíduos fizeram um intervalo de dois meses nessa bebida, para “limpar” os supostos efeitos biológicos dela.

Depois desse período, o chá fermentado foi trocado pelo placebo e vice-versa, sem as pessoas saberem qual estavam tomando.

Além disso, a alimentação das pessoas nesse período foi variada, revela Daniel Merenstein, professor de Ciências Humanas na Escola de Saúde de Georgetown, em comunicado.

“Um ponto forte do nosso teste foi que não dissemos às pessoas o que comer porque usamos um design cruzado que limitava os efeitos de qualquer variabilidade na dieta de uma pessoa.”

E após as quatro semanas, o kombucha pareceu diminuir os níveis médios de glicose no sangue em jejum de 164 para 116 miligramas por decilitro. Enquanto isso, a diferença após o mesmo período com o placebo não foi estatisticamente significativa.

Benefícios

O benefício do chá fermentado foi evidente, considerando que as diretrizes da Associação Americana de Diabetes recomendam que os níveis de açúcar no sangue antes das refeições estejam entre 70 e 130 miligramas por decilitro.

Todavia, para descobrir quais ingredientes são mais ativos no kombucha, os pesquisadores analisaram sua composição de microrganismos fermentadores. Com isso, descobriram que a bebida é composta por três micróbios em igual medida: bactérias do ácido láctico, bactérias do ácido acético e uma forma de levedura chamada Dekkera. O achado foi confirmado com sequenciamento de genes de RNA.

Segundo o autor sênior do estudo, Robert Hutkins, marcas de kombucha de fabricantes diversos revelaram misturas e abundâncias microbianas ligeiramente diferentes.

“No entanto, as principais bactérias e leveduras são altamente reprodutíveis e provavelmente são funcionalmente semelhantes entre marcas e lotes. Isso foi reconfortante para nosso teste.”

Evidências iniciais

Por fim, Chagai Mendelson, autor principal da pesquisa, considera que a equipe conseguiu fornecer evidências iniciais de que uma bebida comum pode ter efeito sobre o diabetes.

“Esperamos que um estudo muito maior, usando as lições que aprendemos nesta pesquisa, possa ser realizado para dar uma resposta mais definitiva à eficácia do kombucha na redução dos níveis de glicose no sangue e, portanto, prevenir ou ajudar a tratar o diabetes tipo 2.”

*Foto: Reprodução/ br.freepik.com/fotos-gratis/variedade-com-deliciosa-bebida-kombucha_13182317

4 de agosto de 2023 0 comentário
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Merenda escolar do RJ
Alimentação

Merenda escolar do RJ: Eduardo Paes sanciona lei que melhora condição

por Esteticare 14 de julho de 2023
escrito por Esteticare

Merenda escolar do RJ, segundo a nova lei, estimula a venda ou oferta de alimentos naturais ou minimamente processados

A Prefeitura do Rio de Janeiro dá um grande passo no combate à obesidade infantil, considerada uma doença crônica, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Sendo assim, desde quarta-feira (12), está em vigor na cidade a lei municipal que promove a saúde e determina a substituição de bebidas e alimentos ultraprocessados em todas as cozinhas e cantinas de escolas – públicas e privadas – de ensino infantil e fundamental. Além disso, o prefeito Eduardo Paes sancionou a lei proposta pela Câmara de Vereadores por meio do decreto nº 52.842.

Merenda escolar do RJ

Com isso, o objetivo da nova lei é promover ambientes saudáveis para os alunos dentro das escolas e que, consequentemente, impacta positivamente na merenda escolar do RJ. Vale destacar que no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, de 2019, 29% das crianças de 5 a 9 anos de idade estão acima do peso e 13% são obesas. É o que explicou o secretário municipal da Casa Civil, Eduardo Cavaliere:

“As nossas crianças precisam ser protegidas. A obesidade pode provocar doenças graves, como diabetes e hipertensão. As crianças precisam ter acesso apenas a alimentos saudáveis dentro da própria escola. Como poder público, precisamos estar alertas não só com a educação, mas também com a saúde.”

O que são alimentos ultraprocessados?

São considerados alimentos ultraprocessados os produtos industrializados. Ou seja, que são pobres nutricionalmente e ricos em calorias, constituídos por cinco ou mais ingredientes, especialmente:

  • gorduras vegetais hidrogenadas;
  • os óleos interesterificados;
  • amido modificado;
  • xarope de frutose;
  • isolados proteicos;
  • agentes de massa;
  • espessantes;
  • emulsificantes;
  • corantes;
  • aromatizadores;
  • e realçadores de sabor.

O que não terá mais nas escolas do Rio

Como exemplos do que não poderão ser distribuídos nas escolas cariocas, temos: biscoitos recheados, refrigerantes, salgadinhos, chocolates, entre outros. Portanto, agora nestes locais devem ser oferecidos nos lanches: sucos naturais, chás, água de coco, leite batido com frutas e aveia e frutas in natura, por exemplo.

Prazo para mudanças

As escolas têm o prazo de 180 dias para se adequar às novas regras para venda e oferta de alimentos dentro das instituições. O não cumprimento resultará em notificação no prazo de 10 dias, advertência e, em casos de escolas particulares, multa diária de R$ 1.500, até que a irregularidade seja sanada. A fiscalização ficará a cargo da Vigilância Sanitária da Secretaria de Saúde. Além disso, o estabelecimento de ensino poderá responder solidariamente por infrações cometidas pelo responsável pela cantina ou serviço de alimentação terceirizado, instalado em suas dependências, ressalta o secretário de Saúde, Daniel Soranz:

“Incentivar o consumo de produtos minimamente processados é uma tendência dos países desenvolvidos, e nada melhor que ensinar este consumo saudável para as crianças, que são os principais influenciadores de consumo na família. Para o Brasil, que tem a maior produção agropecuária do mundo, faz muita mais sentido. Lembro que esta não é a lei do não pode e sim uma lei que abre caminho ao consumo mais saudável.”

Campanhas de incentivo

A Prefeitura do Rio também vai desenvolver campanhas que estimulem o consumo de alimentos in natura e minimamente processados, além de incentivar a aquisição de gêneros alimentícios produzidos no âmbito local pela agricultura familiar e pelos empreendedores familiares rurais.

Contudo, na rede municipal, a Unidade de Nutrição Annes Dias (Unad) conta com uma equipe de nutricionistas para produzir e fornecer materiais que orientam os profissionais nas unidades de ensino sobre o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). O programa possui várias referências, entre elas o Guia Alimentar da População Brasileira, que foi uma das bases para a nova regulamentação. A alimentação nas escolas municipais é composta em sua maior parte por alimentos in natura ou minimamente processados. É o que confirmou o secretário de Educação, Renan Ferreirinha:

“Nossa merenda já é muito saudável e um orgulho da rede municipal de ensino. É uma grande operação logística servir mais de um milhão de refeições por dia para nossos alunos. E é com esse trabalho que nossas escolas desenvolvem, nas crianças, o hábito de uma alimentação saudável que elas levarão para o resto de suas vidas.”

Em números

Atualmente, a Secretaria de Educação serve o equivalente a 400 toneladas de alimentos por dia, nas 1.549 escolas municipais. Atende 660 mil alunos. Vale lembrar que refrigerantes, doces, biscoitos recheados, frituras e outros ultraprocessados foram excluídos dos cardápios há alguns anos, para promover o compromisso de oferecer uma alimentação nutritiva e equilibrada para os alunos, seguindo o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Por fim, a SME também desenvolve projetos de hortas nas escolas e estimula a compra de produtos da agricultura familiar.

*Foto: Reprodução/Flickr (Sergio Amaral/MDS – flickr.com/photos/mdsgovbr/16263422845)

14 de julho de 2023 0 comentário
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Osteoporose: confira plano alimentar
Alimentação

Osteoporose: confira plano alimentar

por Esteticare 20 de junho de 2023
escrito por Esteticare

Para quem tem osteoporose, saiba que há alimentos ricos em cálcio e vitamina D, principais aliados na luta contra a doença

A alimentação é fator fundamental no tratamento da osteoporose, que é a redução da massa óssea, bastante comum em idosos. De acordo com a nutricionista Flávia Ribeiro, os alimentos ricos em cálcio e vitamina D são os principais aliados na luta contra a doença.

Alimentação para quem tem osteosporose

O cálcio é o principal fator que auxilia na formação, estrutura e manutenção dos ossos. Além disso, há uma grande variedade de alimentos que são ricos neste mineral e que podemos consumir todos os dias, nas quantidades recomendadas pelo médico. Confira neste link o cardápio alimentar que Flavia montou para as pessoas que sofrem de osteosporose.

Atenção

Porém, tenha atenção. É essencial que o(a) nutricionista seja consultado para avaliar cada caso individualmente. Isso porque em caso de o paciente tiver qualquer outra patologia, além desta doença, o cardápio pode mudar completamente.

Alimentos ricos em Cálcio

Vegetais

Couve manteiga, espinare, agrião, brócolis, rúcula, quiabo, couve de bruxelas, batata doce, abóbora, tomate.

Frutas

Figo, laranja, tangerina, açaí, pêra, uva, manga, kiwi, mamão, amora, ameixa seca, figo seco,

damasco, tâmara, castanha de caju, do pará, amêndoa, nozes./ oleaginosas- magnésio/

Temperos secos

Manjericão, salsa, orégano, alecrim, tomilho, hortelã.

Leite e derivados

Queijo, iogurte, tofu, leite de soja.

Peixes

Atum, sardinha, salmão.

Leguminosas

Feijão branco, grão de bico, de soja.

Ovo

Gergelim, sementes de linhaça, chia, aveia, quinoa.

Cereais matinais

Flocos de milho.

Alimentos ricos em Vitamina D

Peixes: atum , salmão, sardinha, truta, arenque

Cogumelos expostos a luz ultravioleta

Óleo de fígado de bacalhau

Frutos do mar

Fígado

Gema de ovo

Laranja

Leite de soja

Azeite Extra Virgem

Por fim, a vitamina D aumenta a absorção de cálcio no intestino, por isso Flavia faz um alerta:

“Não basta comer os alimentos ricos em vitamina D, é preciso ter exposição ao Sol pelo menos de 20 a 30 minutos por dia, entre 10h e 16h, para estimular a produção da vitamina no organismo.”

*Foto: Reprodução/Unsplash (CA Creative – unsplash.com/pt-br/fotografias/kC9KUtSiflw)

20 de junho de 2023 0 comentário
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Dieta na prevenção do câncer
Alimentação

Dieta na prevenção do câncer: entenda o caso

por Esteticare 30 de maio de 2023
escrito por Esteticare

Dieta na prevenção do câncer possui diversos artigos publicados pela Sociedade Americana de Oncologia Clínica (Asco) com as principais conclusões das pesquisas

Manter o peso na faixa saudável, praticar atividade física com regularidade e não fumar são fatores importantes na prevenção do câncer, de acordo com especialistas na doença. E assim como uma dieta para diabéticos pode ajudar a reduzir riscos, uma dieta na prevenção do câncer também pode ajudar. Confira ao longo deste artigo o que diz os estudos e a posição da Sociedade Americana de Oncologia Clínica sobre o assunto.

Dieta na prevenção do câncer

No entanto, quando se trata da alimentação que compõe a dieta na prevenção do câncer, dividem opiniões, ideologias e radicalismos, ao passo que também faltam evidências científicas.

Contudo, a Sociedade Americana de Oncologia Clínica (Asco) acaba de publicar as principais conclusões das pesquisas sobre o papel da dieta na prevenção.

Segundo o relado, atualmente um terço dos casos de câncer está associado a escolhas de estilo de vida que incluem a alimentação. E apesar de muitos pesquisadores terem se dedicado a esse tema, não é fácil chegar a conclusões definitivas.

5 pontos importantes

A seguir, confira os cinco pontos mais importantes.

Não há provas da existência de dietas capazes de evitar o aparecimento da doença:

É possível que dietas ricas em grãos, azeite de oliva, óleo de peixe, nozes, avelãs, amêndoas e castanhas do Pará reduzam a incidência de câncer de mama, porém, não a mortalidade. Entretanto, faltam estudos que comprobatórios. Isso porque a maior parte dos casos de câncer está relacionada a mutações gênicas. Sendo assim, é pouco provável que alguns alimentos sejam capazes de corrigi-las.

Vegetais como as crucíferas (brócolis, couve-flor, couve-de-bruxelas e outras) são ricos em minerais e vitaminas:

Seus efeitos protetores foram documentados em relação aos cânceres de boca, faringe, cordas vocais, esôfago e estômago. Por outro lado, pode ser que esses vegetais façam parte da alimentação de pessoas mais cuidadosas. Ou seja, pelo seu estilo de vida podem estar protegidas de diversas outras doenças, inclusive o câncer.

A soja:

Um estudo revelou que, num período de nove anos, mulheres com câncer de mama que consumiram quantidades maiores de produtos de soja reduziram em 21% o risco de morrer da doença.

O café:

Já em relação ao consumo de café e o risco de câncer, as informações ainda são confusas. Já a Organização Mundial da Saúde (OMS), após rever de perto mais de mil estudos, concluiu que tomar café não aumenta a incidência da doença. Pelo contrário, reduz o risco de câncer de fígado e de endométrio. E que ingerir bebidas muito quentes eleva o risco de câncer de esôfago.

Churrascos:

Um estudo recente revelou que a ingestão de quantidades maiores de carnes grelhadas e defumadas pode aumentar a incidência de câncer de mama, pois essas formas de preparo estão associadas à produção de hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (HAPs), substâncias carcinogênicas em animais de laboratório.

Todavia, os estudos populacionais não conseguiram estipular relações causais definitivas entre a exposição aos HAPs produzidos no preparo de churrascos e carnes defumadas e o aparecimento de câncer em seres humanos.

E pode ser provável que a formação de HAPs esteja associada à poluição, ao tabagismo e a outras fontes ambientais como uma importância maior.

Por fim, alguns trabalhos levantaram a suspeita de que consumo exagerado de carne frita e de churrascos bem passados estejam associados ao aumento de risco de câncer de cólon, reto, pâncreas e próstata.

*Foto: Reprodução/Unsplash (Louis Hansel – unsplash.com/pt-br/fotografias/MlPD-AzZYMg)

30 de maio de 2023 0 comentário
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Doença autoimune
Alimentação

Doença autoimune: qual é a alimentação específica?

por Esteticare 12 de maio de 2023
escrito por Esteticare

Doença autoimune requer ingestão de alimentos saudáveis com a função de cuidar do intestino

De acordo com o Ministério da Saúde, a doença autoimune ocorre quando o sistema imunológico reconhece partes / proteínas do próprio organismo; corpo como um objeto estranho, perdendo a capacidade de diferenciar o que é próprio do que não é próprio. Com isso, eleva-se a produção de anticorpos contra suas próprias células, tecidos ou órgãos.

Doença autoimune

Em suma, todo o processo de uma doença autoimune começa pelo intestino, e a partir de uma má alimentação. Isso porque o que ingerimos pode ativar ou desativar doenças adormecidas em nós. Tudo começa na infância e está ligado a nossa alimentação.

Alimentos inflamatórios, como açúcar refinado, doces, sucos processados, refrigerantes, carboidratos como farinha branca, glúten, óleos de sementes como os de girassol, soja, canola, milho, alimentos com alto teor de conservantes como glutamato monossódico, são exemplos do que podem contribuir para piorar os sintomas de quase todas as doenças autoimunes conhecidas, como: artrite reumatoide, psoríase, artrose, lúpus, problemas dermatológicos como descamação da pele, dermatites autoimunes e até mesmo alergias inexplicáveis como: rinite, sinusite, e outras doenças sem causas aparentes. Todos esses alimentos podem aumentar a inflamação no corpo e piorar os sintomas provocando dores, fadiga, cansaço, desânimo, entre outros.

Dieta saudável

Por outro lado, uma dieta saudável e anti-inflamatória é importante para todos. Entretanto, pode ser particularmente importante para pessoas com doenças autoimunes.

Estudos

Alguns estudos revelam que certos alimentos podem agravar a inflamação e os sintomas das doenças, enquanto outros podem ajudar a reduzir a inflamação e melhorar a função imunológica.

Segundo um estudo realizado pelo Centro Nacional de Informações sobre Biotecnologia (NCBI), nos Estados Unidos, um grupo de pessoas com doenças inflamatórias no intestino, incluindo a Doença de Crohn e colite ulcerativa, seguiram uma dieta específica, chamada de protocolo autoimune (AIP), que resultou na diminuição dos sintomas.

O intestino é um dos órgãos mais importantes e relevantes quando o assunto é sistema imunológico e doenças autoimunes.

Alimentos anti-inflamatórios

Já alimentos anti-inflamatórios, como fígado de boi, vísceras de animais, coração de galinha, são ricos em vitaminas do complexo B, vitaminas K2 MK7 e poderosos antioxidantes, além de peixes ricos em ômega-3, DHA, e da própria luz solar que está ligada diretamente à produção de vitamina D3. Todos eles ajudam a reduzir a inflamação e melhorar a função imunológica.

Tais alimentos contêm vitaminas, minerais e antioxidantes que ajudam a manter o corpo saudável e fortalecem o sistema imunológico, não por ativação do mesmo, mas por uma ação anti-inflamatória, e adormecimento do sistema imunológico.

O que é uma doença autoimune?

A doença autoimune é uma desordem do sistema imunológico que se inicia na destruição da mucosa do intestino causada pela má alimentação, por uma disbiose intestinal, levando a dificuldade do intestino de filtrar/selecionar o que é bom ou ruim para o corpo. E é quando o próprio organismo não diferencia as células saudáveis e passa a atacar a si mesmo por uma alteração chamada de mimetismo molecular.

Por fim, a alimentação é um fator de risco que pode ocasionar inflamações no organismo e desencadear patologias diversas com manifestações clínicas. Portanto, há alimentos que devem ser evitados dentro de uma dieta para os portadores de doenças autoimunes, uma vez que podem sim, agravar um quadro inflamatório ou beneficiar o tratamento.

*Foto: Reprodução/Unsplash (Dan Gold – https://unsplash.com/pt-br/fotografias/4_jhDO54BYg)

12 de maio de 2023 0 comentário
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Dieta para diabetes
Alimentação

Dieta para diabetes: 10 alimentos que controlam essa doença

por Esteticare 21 de abril de 2023
escrito por Esteticare

Dieta para diabetes envolve uma alimentação equilibrada e de qualidade

Uma alimentação equilibrada e de qualidade é fundamental para controlar o diabetes. Afinal de contas, em 90% dos casos a doença está diretamente ligada a maus hábitos alimentares e de vida.

No entanto, fica uma pergunta: para além dos remédios e dietas, quais são os melhores alimentos para controlar os níveis de açúcar do nosso sangue?

Diabetes mellitus

É uma doença causada pela deficiência na produção de insulina pelo pâncreas (diabetes tipo 1), ou por uma resistência à ação desse hormônio (diabetes tipo 2). A insulina é um hormônio que tem como principal função transportar a glicose do sangue para dentro das células, produzindo energia para o corpo humano.

Sabendo disso, você vai conhecer neste artigo 10 alimentos que ajudam a controlar o diabetes.

1 – Abacate

O abacate é uma fruta muito especial por conter gorduras saudáveis, pouco açúcar e reduz o risco de síndrome metabólica, associada à diabetes e doenças cardíacas.

2 – Peixes ricos em ômega 3

Os peixes são excelentes fontes de proteína por não interferirem na glicemia. São também ricos nas formas ativas de ômega 3 (DHA e EPA) que tem ação anti-inflamatória no organismo e previnem doenças cardiovasculares. As melhores opções são truta, salmão, atum, linguado e cavalinha.

3 – Alho

O alho ajuda a reduzir o colesterol, estabilizar a glicemia e melhora o controle da pressão arterial. Portanto, é uma ótima alternativa para se incrementar na dieta para diabetes.

4 – Frutas vermelhas

Cereja, morango, amora, framboesa e pitanga possuem baixa carga glicêmica e antioxidantes que ajudam a combater os radicais livres.

Os radicais livres são compostos que contêm um número ímpar de elétrons. Isso faz deles instáveis e passíveis no trato com as estruturas do organismo, causando estresse oxidativo. Tal processo está associado a doenças como Alzheimer, Parkinson, diabetes, doenças cardiovasculares, artrite reumatoide e câncer.

Já a antocianina, substância que dá a elas a cor vermelha, ajuda a reduzir os níveis de colesterol, glicose e insulina após uma refeição.

5 – Vinagre de maçã

O ácido acético no vinagre de maçã atua regulando algumas enzimas no trato digestivo. Alguns estudos revelam que melhora a resistência à insulina e reduz a glicemia. Recomenda-se o consumo de 1 ou 2 colheres de sopa por dia.

6 – Folhas verdes

Ricos em fibras, vitaminas, minerais e antioxidantes, o espinafre, alface, couve e acelga são imprescindíveis na dieta para diabéticos.

7 – Sementes de chia e linhaça

As sementes são ricas em fibras, micronutrientes, fitoquímicos antioxidantes e flavonoides. As fibras lentificam o processo digestivo e reduzem a absorção da glicose no intestino. Além disso, promovem a saciedade e auxiliam nas dietas para controle de peso.

8 – Mirtilo

O mirtilo possui poucas calorias, baixa carga glicêmica e é rico em nutrientes e fibras. Contam também com vitaminas C e K, manganês e outros minerais essenciais. Além disso, possui uma das maiores concentrações de antioxidantes de todas as frutas e vegetais.

9 – Amêndoas e castanhas

As amêndoas e castanhas são ricas em fibras, proteínas e gorduras saudáveis. Sendo assim, são ótimos em uma dieta para diabetes. Afinal, elas têm baixo índice glicêmico e são excelentes opções para o lanche.

Em pacientes diabéticos do tipo 2, elas ajudam a reduzir os níveis de insulina cronicamente elevados (que estão associados a obesidade, Alzheimer e câncer).

10 – Grãos integrais

Apesar dos alimentos integrais (arroz, aveia, trigo e quinoa) terem a mesma quantidade de calorias dos seus equivalentes refinados, eles causam menor pico de glicose, pois são ricos em fibras. Além disso, os alimentos integrais contêm mais nutrientes e fitoquímicos. Mesmo assim, por terem carga glicêmica média, devem ser consumidos com moderação por pessoas diabéticas.

11 – Ovos

Os ovos são excelentes fontes de proteína e têm carga glicêmica igual a zero. Ricos nas vitaminas A, B2, B5, B12, D, colina, fósforo e zinco, são também excelentes fontes de ômega 3 (DHA e EPA). Por fim, ajudam a regular a glicemia e o colesterol.

12 – Café

O café é rico em antioxidantes, contendo mais polifenóis do que chocolate, chá verde e vinho. Ele aprimora o desempenho mental e físico, e melhora a circulação no fígado e no cérebro. No entanto, recomenda-se um consumo moderado de café, e apenas até o horário do almoço. Isso porque a cafeína é uma substância estimulante e pode causar ansiedade e insônia.

13 – Açafrão

A curcumina, presente no açafrão, tem efeito anti-inflamatório, previne doenças cardiovasculares e reduz os níveis de glicose no sangue. Estudos mostram que ela contribui também para a saúde dos rins. Consumir açafrão com pimenta preta, que contém piperina, melhora a absorção da curcumina.

14 – Iogurte

O iogurte é um probiótico e contribui para a saúde intestinal. É rico em proteína e cálcio, contribui para a redução do apetite e controle do peso.

15 – Abobrinha

Outro vegetal muito nutritivo e rico em antioxidantes que ajuda no controle da glicemia, dos níveis de insulina e ajuda na perda de peso.

16 – Azeite de oliva

O azeite contém ácido oleico, um tipo de gordura saudável que ajuda a regular os níveis de colesterol, triglicérides e reduz o risco de doença cardiovascular.

Os pacientes diabéticos devem reduzir a quantidade de carboidratos consumida e escolher os de menor carga glicêmica. Na hora da refeição, uma boa dica é preencher a metade do prato com verduras e legumes não glicêmicos, como: espinafre, couve, acelga, brócolis, couve-flor, pepino, aspargos, cebola e pimentão.

Em seguida, complete com uma boa fonte de proteína e gordura saudável e, por fim, uma pequena porção de carboidrato, de preferência integral.

17 – Feijão

O feijão é uma excelente opção quando o assunto é dieta para diabetes. Afinal, eles são fontes de proteína à base de plantas e ainda satisfazem bastante o apetite, ajudando as pessoas a reduzirem a ingestão de carboidratos.

Além disso, ele também costuma gerenciar os açúcares no sangue por ser um carboidrato complexo. Isso ocorre porque ele, por ser um carboidrato complexo, é digerido mais lentamente do que os outros carboidratos e, com isso, evita os picos de insulina.

18 – Batata-doce

A batata doce é uma boa opção para diabéticos porque tem um índice glicêmico mais baixo do que o da batata inglesa. Além disso, ela também é uma ótima fonte de: fibras, vitamina A, vitamina C e potássio.

Por fim, é uma alternativa bastante prática porque pode ser desfrutada de várias formas e, claro, incluída em diversas receitas diferentes.

*Foto: Reprodução/Unsplash (Ella Olsson)

21 de abril de 2023 0 comentário
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