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Chá de kombucha pode diminuir açúcar no sangue de diabéticos tipo 2
Alimentação

Chá de kombucha pode diminuir açúcar no sangue de diabéticos tipo 2

por Esteticare 4 de agosto de 2023
escrito por Esteticare

Chá de kombucha é tema de um estudo promissor, vez que sua fermentação com bactérias e leveduras promoveu, após quatro semanas de consumo diário, níveis menores de glicemia em voluntários diagnosticados com a doença nos EUA

Recentemente, em um ensaio clínico nos Estados Unidos, 12 pessoas com diabetes tipo 2 que tomaram a bebida de chá fermentado kombucha apresentaram níveis menores de açúcar no sangue após quatro semanas, em comparação quando beberam um placebo de sabor similar.

Estudo com chá de kombucha

O estudo com chá de kombucha foi conduzido por pesquisadores da Universidade de Georgetown, da Universidade de Nebraska-Lincoln e MedStar Health, e publicado na terça-feira (1) na revista Frontiers in Nutrition. Além disso, a pesquisa traz novas conclusões após testes anteriores em roedores.

Segundo o coautor do artigo, Daniel Merenstein, professor de Ciências Humanas na Escola de Saúde de Georgetown, em comunicado:

“Alguns estudos de laboratório e em roedores de kombucha mostraram-se promissores; e uma pequena pesquisa com pessoas sem diabetes mostrou que o kombucha reduzia o açúcar no sangue. Mas, até onde sabemos, este é o primeiro ensaio clínico que examina os efeitos do kombucha em pessoas com diabetes.”

Chá é consumido há séculos

O kombucha é um chá fermentado com bactérias e leveduras que já era consumido em 200 a.C. na China. Contudo, a bebida só se tornou popular nos Estados Unidos a partir da década de 1990. Desde então, sua fama foi reforçada por crenças de que a bebida traria benefícios para a imunidade e energia aprimorada, além de reduzir a fome e inflamação. No entanto, ainda não há provas científicas suficientes disso.

Como foi o estudo

Para investigar os verdadeiros efeitos do kombucha, os 12 voluntários da pesquisa beberam oito doses diárias de cerca de 28 gramas da bebida ou um placebo diariamente por quatro semanas. Então, os indivíduos fizeram um intervalo de dois meses nessa bebida, para “limpar” os supostos efeitos biológicos dela.

Depois desse período, o chá fermentado foi trocado pelo placebo e vice-versa, sem as pessoas saberem qual estavam tomando.

Além disso, a alimentação das pessoas nesse período foi variada, revela Daniel Merenstein, professor de Ciências Humanas na Escola de Saúde de Georgetown, em comunicado.

“Um ponto forte do nosso teste foi que não dissemos às pessoas o que comer porque usamos um design cruzado que limitava os efeitos de qualquer variabilidade na dieta de uma pessoa.”

E após as quatro semanas, o kombucha pareceu diminuir os níveis médios de glicose no sangue em jejum de 164 para 116 miligramas por decilitro. Enquanto isso, a diferença após o mesmo período com o placebo não foi estatisticamente significativa.

Benefícios

O benefício do chá fermentado foi evidente, considerando que as diretrizes da Associação Americana de Diabetes recomendam que os níveis de açúcar no sangue antes das refeições estejam entre 70 e 130 miligramas por decilitro.

Todavia, para descobrir quais ingredientes são mais ativos no kombucha, os pesquisadores analisaram sua composição de microrganismos fermentadores. Com isso, descobriram que a bebida é composta por três micróbios em igual medida: bactérias do ácido láctico, bactérias do ácido acético e uma forma de levedura chamada Dekkera. O achado foi confirmado com sequenciamento de genes de RNA.

Segundo o autor sênior do estudo, Robert Hutkins, marcas de kombucha de fabricantes diversos revelaram misturas e abundâncias microbianas ligeiramente diferentes.

“No entanto, as principais bactérias e leveduras são altamente reprodutíveis e provavelmente são funcionalmente semelhantes entre marcas e lotes. Isso foi reconfortante para nosso teste.”

Evidências iniciais

Por fim, Chagai Mendelson, autor principal da pesquisa, considera que a equipe conseguiu fornecer evidências iniciais de que uma bebida comum pode ter efeito sobre o diabetes.

“Esperamos que um estudo muito maior, usando as lições que aprendemos nesta pesquisa, possa ser realizado para dar uma resposta mais definitiva à eficácia do kombucha na redução dos níveis de glicose no sangue e, portanto, prevenir ou ajudar a tratar o diabetes tipo 2.”

*Foto: Reprodução/ br.freepik.com/fotos-gratis/variedade-com-deliciosa-bebida-kombucha_13182317

4 de agosto de 2023 0 comentário
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Dieta na prevenção do câncer
Alimentação

Dieta na prevenção do câncer: entenda o caso

por Esteticare 30 de maio de 2023
escrito por Esteticare

Dieta na prevenção do câncer possui diversos artigos publicados pela Sociedade Americana de Oncologia Clínica (Asco) com as principais conclusões das pesquisas

Manter o peso na faixa saudável, praticar atividade física com regularidade e não fumar são fatores importantes na prevenção do câncer, de acordo com especialistas na doença. E assim como uma dieta para diabéticos pode ajudar a reduzir riscos, uma dieta na prevenção do câncer também pode ajudar. Confira ao longo deste artigo o que diz os estudos e a posição da Sociedade Americana de Oncologia Clínica sobre o assunto.

Dieta na prevenção do câncer

No entanto, quando se trata da alimentação que compõe a dieta na prevenção do câncer, dividem opiniões, ideologias e radicalismos, ao passo que também faltam evidências científicas.

Contudo, a Sociedade Americana de Oncologia Clínica (Asco) acaba de publicar as principais conclusões das pesquisas sobre o papel da dieta na prevenção.

Segundo o relado, atualmente um terço dos casos de câncer está associado a escolhas de estilo de vida que incluem a alimentação. E apesar de muitos pesquisadores terem se dedicado a esse tema, não é fácil chegar a conclusões definitivas.

5 pontos importantes

A seguir, confira os cinco pontos mais importantes.

Não há provas da existência de dietas capazes de evitar o aparecimento da doença:

É possível que dietas ricas em grãos, azeite de oliva, óleo de peixe, nozes, avelãs, amêndoas e castanhas do Pará reduzam a incidência de câncer de mama, porém, não a mortalidade. Entretanto, faltam estudos que comprobatórios. Isso porque a maior parte dos casos de câncer está relacionada a mutações gênicas. Sendo assim, é pouco provável que alguns alimentos sejam capazes de corrigi-las.

Vegetais como as crucíferas (brócolis, couve-flor, couve-de-bruxelas e outras) são ricos em minerais e vitaminas:

Seus efeitos protetores foram documentados em relação aos cânceres de boca, faringe, cordas vocais, esôfago e estômago. Por outro lado, pode ser que esses vegetais façam parte da alimentação de pessoas mais cuidadosas. Ou seja, pelo seu estilo de vida podem estar protegidas de diversas outras doenças, inclusive o câncer.

A soja:

Um estudo revelou que, num período de nove anos, mulheres com câncer de mama que consumiram quantidades maiores de produtos de soja reduziram em 21% o risco de morrer da doença.

O café:

Já em relação ao consumo de café e o risco de câncer, as informações ainda são confusas. Já a Organização Mundial da Saúde (OMS), após rever de perto mais de mil estudos, concluiu que tomar café não aumenta a incidência da doença. Pelo contrário, reduz o risco de câncer de fígado e de endométrio. E que ingerir bebidas muito quentes eleva o risco de câncer de esôfago.

Churrascos:

Um estudo recente revelou que a ingestão de quantidades maiores de carnes grelhadas e defumadas pode aumentar a incidência de câncer de mama, pois essas formas de preparo estão associadas à produção de hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (HAPs), substâncias carcinogênicas em animais de laboratório.

Todavia, os estudos populacionais não conseguiram estipular relações causais definitivas entre a exposição aos HAPs produzidos no preparo de churrascos e carnes defumadas e o aparecimento de câncer em seres humanos.

E pode ser provável que a formação de HAPs esteja associada à poluição, ao tabagismo e a outras fontes ambientais como uma importância maior.

Por fim, alguns trabalhos levantaram a suspeita de que consumo exagerado de carne frita e de churrascos bem passados estejam associados ao aumento de risco de câncer de cólon, reto, pâncreas e próstata.

*Foto: Reprodução/Unsplash (Louis Hansel – unsplash.com/pt-br/fotografias/MlPD-AzZYMg)

30 de maio de 2023 0 comentário
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