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Merenda escolar do RJ
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Merenda escolar do RJ: Eduardo Paes sanciona lei que melhora condição

por Esteticare 14 de julho de 2023
escrito por Esteticare

Merenda escolar do RJ, segundo a nova lei, estimula a venda ou oferta de alimentos naturais ou minimamente processados

A Prefeitura do Rio de Janeiro dá um grande passo no combate à obesidade infantil, considerada uma doença crônica, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Sendo assim, desde quarta-feira (12), está em vigor na cidade a lei municipal que promove a saúde e determina a substituição de bebidas e alimentos ultraprocessados em todas as cozinhas e cantinas de escolas – públicas e privadas – de ensino infantil e fundamental. Além disso, o prefeito Eduardo Paes sancionou a lei proposta pela Câmara de Vereadores por meio do decreto nº 52.842.

Merenda escolar do RJ

Com isso, o objetivo da nova lei é promover ambientes saudáveis para os alunos dentro das escolas e que, consequentemente, impacta positivamente na merenda escolar do RJ. Vale destacar que no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, de 2019, 29% das crianças de 5 a 9 anos de idade estão acima do peso e 13% são obesas. É o que explicou o secretário municipal da Casa Civil, Eduardo Cavaliere:

“As nossas crianças precisam ser protegidas. A obesidade pode provocar doenças graves, como diabetes e hipertensão. As crianças precisam ter acesso apenas a alimentos saudáveis dentro da própria escola. Como poder público, precisamos estar alertas não só com a educação, mas também com a saúde.”

O que são alimentos ultraprocessados?

São considerados alimentos ultraprocessados os produtos industrializados. Ou seja, que são pobres nutricionalmente e ricos em calorias, constituídos por cinco ou mais ingredientes, especialmente:

  • gorduras vegetais hidrogenadas;
  • os óleos interesterificados;
  • amido modificado;
  • xarope de frutose;
  • isolados proteicos;
  • agentes de massa;
  • espessantes;
  • emulsificantes;
  • corantes;
  • aromatizadores;
  • e realçadores de sabor.

O que não terá mais nas escolas do Rio

Como exemplos do que não poderão ser distribuídos nas escolas cariocas, temos: biscoitos recheados, refrigerantes, salgadinhos, chocolates, entre outros. Portanto, agora nestes locais devem ser oferecidos nos lanches: sucos naturais, chás, água de coco, leite batido com frutas e aveia e frutas in natura, por exemplo.

Prazo para mudanças

As escolas têm o prazo de 180 dias para se adequar às novas regras para venda e oferta de alimentos dentro das instituições. O não cumprimento resultará em notificação no prazo de 10 dias, advertência e, em casos de escolas particulares, multa diária de R$ 1.500, até que a irregularidade seja sanada. A fiscalização ficará a cargo da Vigilância Sanitária da Secretaria de Saúde. Além disso, o estabelecimento de ensino poderá responder solidariamente por infrações cometidas pelo responsável pela cantina ou serviço de alimentação terceirizado, instalado em suas dependências, ressalta o secretário de Saúde, Daniel Soranz:

“Incentivar o consumo de produtos minimamente processados é uma tendência dos países desenvolvidos, e nada melhor que ensinar este consumo saudável para as crianças, que são os principais influenciadores de consumo na família. Para o Brasil, que tem a maior produção agropecuária do mundo, faz muita mais sentido. Lembro que esta não é a lei do não pode e sim uma lei que abre caminho ao consumo mais saudável.”

Campanhas de incentivo

A Prefeitura do Rio também vai desenvolver campanhas que estimulem o consumo de alimentos in natura e minimamente processados, além de incentivar a aquisição de gêneros alimentícios produzidos no âmbito local pela agricultura familiar e pelos empreendedores familiares rurais.

Contudo, na rede municipal, a Unidade de Nutrição Annes Dias (Unad) conta com uma equipe de nutricionistas para produzir e fornecer materiais que orientam os profissionais nas unidades de ensino sobre o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). O programa possui várias referências, entre elas o Guia Alimentar da População Brasileira, que foi uma das bases para a nova regulamentação. A alimentação nas escolas municipais é composta em sua maior parte por alimentos in natura ou minimamente processados. É o que confirmou o secretário de Educação, Renan Ferreirinha:

“Nossa merenda já é muito saudável e um orgulho da rede municipal de ensino. É uma grande operação logística servir mais de um milhão de refeições por dia para nossos alunos. E é com esse trabalho que nossas escolas desenvolvem, nas crianças, o hábito de uma alimentação saudável que elas levarão para o resto de suas vidas.”

Em números

Atualmente, a Secretaria de Educação serve o equivalente a 400 toneladas de alimentos por dia, nas 1.549 escolas municipais. Atende 660 mil alunos. Vale lembrar que refrigerantes, doces, biscoitos recheados, frituras e outros ultraprocessados foram excluídos dos cardápios há alguns anos, para promover o compromisso de oferecer uma alimentação nutritiva e equilibrada para os alunos, seguindo o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Por fim, a SME também desenvolve projetos de hortas nas escolas e estimula a compra de produtos da agricultura familiar.

*Foto: Reprodução/Flickr (Sergio Amaral/MDS – flickr.com/photos/mdsgovbr/16263422845)

14 de julho de 2023 0 comentário
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Órgãos do corpo feminino envelhecem mais que dos homens
Corpo

Órgãos do corpo feminino envelhecem mais que dos homens

por Esteticare 5 de maio de 2023
escrito por Esteticare

Órgãos do corpo feminino envelhecem a partir dos 19 anos, e do masculino aos 40 anos; entenda o por quê

O envelhecimento é um processo fisiológico natural irreversível cujas causas ainda são um mistério. As alterações que ocorrem em cada órgão de uma pessoa ou em diferentes indivíduos não são as mesmas. É o que prova duas investigações. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), isso afetará 21% da população mundial ainda nos primeiros deste século, que terá mais de 60 anos. Os trabalhos, um dinamarquês e outro espanhol, indicam que os sinais de envelhecimento começam mais cedo nas mulheres. Porém, evoluem mais lentamente do que nos homens, e que nem todos os órgãos de um mesmo indivíduo envelhecem da mesma forma.

Segundo Michel Ben Ezra, autor do estudo dinamarquês e pesquisador da Universidade de Copenhague:

“Pouco se sabe sobre as mudanças específicas que ocorrem com o envelhecimento em humanos.”

Além disso, Pablo Burraco, cientista da Estação Biológica de Doñana do Conselho Superior de Pesquisas Científicas, na Espanha (EBD-CSIC), e autor do estudo espanhol, compartilha da mesma opinião.

“Se alguém pensa que entende o envelhecimento, é porque não sabe.”

Ambos tentam desvendar os mecanismos desse processo.

Órgãos do corpo feminino envelhecem

Agora, uma pesquisa do Centro de Envelhecimento Saudável da Universidade de Copenhague, publicada na plataforma de pré-prints BioRxiv e ainda não revisada por pares, sugere que as mulheres apresentam os órgãos do corpo feminino envelhecem a partir dos 19 anos. No entanto, o processo é mais gradual. Porém, nos homens, as mudanças no corpo aparecem mais tarde, por volta dos 40 anos. Contudo, a diferença é que as alterações aceleram após essa idade.

Resultados

Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores analisaram marcadores de senescência celular em 33 milhões de laudos de biópsia de 4,9 milhões de pessoas de todas as idades entre 1970 e 2018. Todavia, apesar da grande amostra, essa é uma das limitações do estudo: todos são indivíduos que realizaram exame para alguma patologia. É o que explicou Morten Scheibye-Knudsen, da Universidade de Copenhague e coautor do estudo, à revista New Scientist.

“As biópsias só foram feitas quando os participantes procuraram atendimento médico. Portanto, o envelhecimento masculino pode parecer começar mais tarde porque os homens tendem a procurar ajuda médica quando seus sintomas são mais avançados, ao contrário das mulheres.”

Maior diferencial

Já para Manuel Tena-Sempere, professor de Fisiologia da Universidade de Córdoba, na Espanha:

“Provavelmente o fator mais diferencial é a menopausa porque no caso da mulher há uma interrupção drástica da secreção dos hormônios ovarianos e isso tem uma repercussão importante no curto, médio e longo prazo que podem condicionar o envelhecimento feminino. No caso dos homens, se houver uma diminuição nos níveis de andrógenos, ela é gradual e seu impacto e consequências são muito diferentes.”

Estudo dinamarquês

O estudo dinamarquês indica ainda que nem todos os tecidos envelhecem da mesma forma, aspecto confirmado pelo estudo espanhol publicado na revista científica Proceedings of the Royal Society B. Esta investigação centrou-se nos telómeros (extremidades dos cromossomos) cujo encurtamento é um marcador do envelhecimento biológico, revela Burraco.

“Os telômeros não são codificadores, mas são muito importantes quando as células se dividem. Encurtam-se ao longo da vida, mas também em resposta ao estresse, pelo que não são marcadores da idade cronológica, mas da biológica.”

Estudo espanhol

O estudo espanhol foi realizado em cinco tecidos diferentes de uma espécie de rã (Xenopus laevis) porque sua metamorfose, desde o embrião até as fases larval e adulta, permite observar mudanças muito rápidas.

“Podemos ver como essas mudanças de desenvolvimento afetam diferentes órgãos, como os animais que crescem mais rápido têm telômeros mais curtos.”

Contudo, o encurtamento dos telômeros ocorre durante a divisão celular. E toda vez que se dividem, não coseguem replicar as sequências originais e são encurtados, diz Burraco.

É um processo semelhante ao de uma cópia de uma cópia de um original. No caminho para a reprodução, os dados são perdidos:

“A proteína responsável pela replicação dos telômeros, a telomerase, não é capaz de completar o processo todo.”

O outro fator é o estresse sobre o órgão durante o seu desenvolvimento. Por exemplo, explica o cientista, “os radicais livres que são oxidantes atingem o DNA e o quebram”.

Intervenção

A identificação desses processos abre caminho para neles intervir. Há possibilidade de ação direta nos telômeros, graças às técnicas de edição de genes. No entanto, o pesquisador é cauteloso:

“Acho que seria possível, mas o problema é encontrar o equilíbrio porque (usar a edição de genes) poderia prolongar a vida, mas também causar muitos problemas. Você tem que entender até onde pode ir, produzir uma reprodução descontrolada de células pode acabar gerando câncer, por exemplo.”

Porém, é com essa linha que ele quer seguir a pesquisa, e analisar como o aumento da atividade da telomerase ou a redução do estresse oxidativo que afeta a dinâmica do envelhecimento.

*Foto: Reprodução/Unsplash (John Arano)

5 de maio de 2023 0 comentário
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