Movimento “quiet beauty” impulsiona reversão de procedimentos estéticos e valoriza naturalidade com tecnologia de ponta, explica dermatologista
A era dos procedimentos exagerados e resultados artificiais está com os dias contados. Para o dermatologista Dr. Stanley Bessa (CRM 35165 / RQE 33407), 2025 será marcado pela ascensão da chamada beleza imperceptível — um novo ideal estético que prioriza intervenções sutis, personalização e harmonia, sem comprometer a identidade individual.
Alimentada pelo movimento global do “quiet beauty”, a tendência representa uma guinada na dermatologia estética e na cirurgia plástica, com impacto direto sobre quem busca rejuvenescimento sem sinais evidentes de intervenção.
Com o aumento da procura por técnicas menos invasivas e resultados mais sutis, especialistas afirmam que, mais do que parecer jovem, os pacientes desejam se sentir descansados, saudáveis e, acima de tudo, autênticos.
Quiet beauty e o fim dos excessos
Inspirado na estética minimalista do “quiet luxury”, o “quiet beauty” defende a valorização da beleza real, com foco no bem-estar e na aceitação das particularidades de cada rosto. Uma das manifestações mais evidentes desse movimento é a reversão de procedimentos excessivos do passado, como as harmonizações faciais marcadas.
O processo de reversão de harmonizações faciais vem ganhando espaço entre pacientes que desejam restaurar sua expressão original. De acordo com especialistas essa nova fase não significa ausência de intervenções, mas sim escolhas mais inteligentes e harmônicas.
Avanços tecnológicos com resultados naturais
A dermatologia e a cirurgia plástica têm acompanhado esse novo ideal estético com procedimentos cada vez mais sofisticados. Entre os destaques estão:
- Deep Plane Facelift – cirurgia que atua em todas as camadas do rosto, incluindo músculos e o SMAS (Sistema Músculo Aponeurótico Superficial), oferecendo rejuvenescimento duradouro com aparência natural.
- Blefaroplastia – indicada para suavizar o olhar sem alterar a expressão original.
- Rinoplastia ultrassônica – remodela o nariz com mais precisão e menor trauma.
No campo não cirúrgico, tecnologias como o Hydrafacial (limpeza profunda e hidratação) e os lasers de picossegundo (eficazes contra manchas) estão em alta. Já os bioestimuladores de colágeno e a radiofrequência avançada têm papel fundamental na firmeza e regeneração da pele.
Inovações como o Oligio X (que une calor e crioterapia) e o Lipoglow (reaproveitamento da gordura do próprio paciente) são exemplos de como a tecnologia pode entregar resultados discretos e sofisticados.
Personalização como regra
Os dermatologistas indicam ainda que o futuro da estética está na personalização e na integração de especialidades. Não existe mais um padrão. Cada rosto exige uma abordagem específica, baseada em fatores genéticos, estilo de vida e até exposição ambiental.
Para isso, recursos como inteligência artificial, epigenética e diagnósticos avançados têm sido incorporados para desenvolver planos de tratamento sob medida. Além disso, a colaboração entre dermatologistas e cirurgiões plásticos tem sido essencial para resultados naturais e seguros.
Tendências para além da estética facial
Além da valorização da naturalidade, outras tendências prometem dominar o cenário estético nos próximos anos:
- Terapia regenerativa: tratamentos com PDRN (Polideoxirribonucleotídeo), células-tronco e exossomos ganham força ao estimular a regeneração celular de forma natural.
- Fit & Fabulous: medicamentos como Ozempic e Mounjaro, populares no controle de peso, estão transformando a relação dos pacientes com sua aparência, impulsionando a demanda por preenchimentos e bioestimuladores para realçar os novos contornos.
- Tratamentos combinados: a associação de técnicas — como botox com PDRN ou laser com preenchimentos — oferece resultados mais completos ao tratar diferentes camadas da pele simultaneamente.
Dermatologista consultado
Com mais de 25 anos de atuação, o dermatologista Dr. Stanley Bessa (CRM 35165 / RQE 33407) é referência nacional em dermatologia estética e cirurgia dermatológica. Natural de São José do Jacuri (MG), foi o primeiro morador da cidade a se formar médico, após aprovação na UFMG.
Membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e especialista com título da Associação Médica Brasileira, possui mais de seis pós-graduações em áreas como Alergia, Imunologia, Dermatologia Cirúrgica e Medicina Estética.
Bessa atua com ênfase em cirurgia dermatológica e transplante capilar. É sócio da Neofolic, parceira do Instituto Brasileiro de Medicina Capilar (IBRAMEC), e capacitado na técnica ELFA (Extração Lipídica Fracionada Ambulatorial). Após anos atuando no Noroeste de Minas, o especialista agora expande seus atendimentos para Brasília, ampliando sua atuação como referência em procedimentos naturais, personalizados e regenerativos.
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