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Oficina de alimentação para idosos
Alimentação

Oficina de alimentação para idosos no Cras Extremo-Sul

por Esteticare 28 de março de 2023
escrito por Esteticare

Oficina de alimentação para idosos foi realizada pela Coordenação de Alimentação e Nutrição (Coanut), em Porto Alegre

Na última quinta-feira (23), 20 idosos do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), acompanhados por técnicos do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) da região Extremo-Sul, participaram de uma oficina de alimentação saudável realizada pela Coordenação de Alimentação e Nutrição (Coanut) da Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc).

Oficina de alimentação para idosos

Segundo o presidente da Fasc, Tiago Simon, que participou da abertura da oficina de alimentação para idosos.

“Esse momento é muito enriquecedor. O tema é cada vez mais fundamental para qualidade de vida, de saúde. Alguns produtos com alto teor de açúcares, gordura saturada e sódio devem ser evitados, pois causam danos já na infância.”

No caso das gorduras saturadas, por exemplo, a carne vermelha pode gerar riscos aos idosos.

Já a coordenadora da Coanut, Carolina Heineck da Cunha, ressalta a importância de conversar com idosos sobre a escolha correta dos alimentos, uma forma de integração e aprendizado mútuo.

“Uma alimentação saudável visa melhorar a qualidade de vida a curto, médio e longo prazo.”

Novas amizades e novos hábitos

Além disso, neste grupo, os idosos encontram e fazem novos amigos. O espaço também conta com prevenção à saúde mental e psíquica, destaca a coordenadora do Cras, Marizete Velloso. Ela conta ainda que o trabalho desenvolvido gera novos hábitos, desde atividades físicas até a alimentação. Trata-se de um investimento nas pessoas acompanhadas, porém, especialmente na terceira idade.

Horta

A área de nutrição da Fasc tem percorrido as regiões para dar dicas e orientações aos grupos. O próximo projeto é auxiliar na implantação de hortas comunitárias. O cultivo deve iniciar na segunda quinzena de abril, após algumas oficinas em sítios da região.

O aposentado Valdir Borges, 70 anos, cultiva um canteiro de flores na unidade de saúde do bairro Chapéu do Sol e uma horta com verduras em sua casa. Ele conta que vai auxiliar na implantação da horta no Cras.

“Eu me aposentei e ajudo no postinho e em casa tenho de tudo: couve, alface, repolho, abobrinha e até ervilha. Agora vou ajudar aqui no Cras.”

Grupos

A Prefeitura de Porto Alegre, por meio da Fasc, conta com 11 grupos de SCFV Idosos, somando mais de 800 atendidos na cidade. Os idosos acessam o serviço depois de atendimento e avaliação das equipes de cada região.

*Foto: Reprodução/Unsplash (Aline Ponce)

28 de março de 2023 0 comentário
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Alimentos para hipertensos
Alimentação

Alimentos para hipertensos: confira os principais

por Esteticare 28 de fevereiro de 2023
escrito por Esteticare

Alimentos para hipertensos abrangem nutrientes ricos em potássio, como banana prata, abacate e laranja, entre outros

Muitas pessoas sofrem com pressão alta, e infelizmente ela não tem cura, mas pode ser controlada por remédios e também por uma alimentação adequada. Isso envolve alimentos saudáveis ricos em potássio, como banana prata, abacate e laranja, entre outros.

De acordo com Fernanda Taveira, especialista em nutrição da PROTESTE:

“A pressão alta, infelizmente, não tem cura, mas pode ser controlada com o tratamento adequado, que é feito com o uso regular de medicamentos, prescritos pelo médico, e com a adoção de hábitos de vida saudáveis.”

A seguir, confira quais são os alimentos saudáveis para hipertensos e quais devem ser evitados.

Alimentos para hipertensos

Prefira alimentos ricos em potássio

O potássio é essencial no controle da pressão arterial. Já foi demonstrado, inclusive, que uma dieta rica em potássio é capaz de suprimir a hipertensão causada pelo consumo excessivo de alimentos ricos em sódio. Veja a lista dos alimentos que contêm a substância:

sementes de girassol, uva passa (sem semente), amêndoas, espinafre, abacate, aveia, batata, banana-prata, beterraba, aipo, brócolis, maracujá, tomate, melão, cereja, milho verde, laranja, ameixa, vegetais, leguminosas, cereais integrais.

Aposte em alimentos ricos em cálcio

Invista nos alimentos que contêm cálcio, como queijo cottage, amêndoas, leite de vaca, iogurte, avelã, castanha do Brasil, espinafre, tofu, beterraba, sardinha, ameixa seca, ovo cozido, gérmen de trigo, laranja, abóbora, banana.

Fontes de magnésio

Já o magnésio inibe a contração dos vasos, incluindo artérias e veias do sistema cardiovascular. Portanto, contribui para o controle da pressão. As melhores fontes são:

farelo de trigo, semente de abóbora, castanha do Brasil, amêndoas, nozes, grão de bico, semente de girassol, aveia, arroz integral, granola, espinafre, ervilha em vagem, quiabo, uva passa (sem semente), mandioca, couve, lentilha, camarão, agrião, beterraba, abacate, figo e leite de vaca.

Alimentos que devem ser evitados para quem tem pressão alta

Evite o sódio em excesso

O sódio em excesso é um inimigo da pressão alta. Mas há uma quantidade ideal de consumo que é de 5 gramas de sal por dia (ou uma colher de chá). Vale lembrar que além do sal, há outros alimentos ricos em sódio:

  • carnes processadas (presunto, mortadela, bacon, paio);
  • defumados;
  • queijos (parmesão, roquefort, camembert, cheddar cremoso);
  • temperos prontos, catchup, mostarda, maionese;
  • sopas, caldos e refeições já preparadas;
  • vegetais enlatados como palmito, ervilha, milho, picles, cogumelos e azeitonas;
  • biscoitos, pastel, pizzas, batatas fritas, salgadinhos industrializados, amendoins, manteiga e margarina.

Reduza a cafeína

Por fim, evite o consumo de alimentos ricos em cafeína, como: refrigerantes, bebidas energéticas, achocolatados. Além disso, substitua o achocolatado por cacau em pó. Já o café, em doses habituais, não tem sido relacionado à maior incidência de hipertensão.

*Foto: Reprodução/Unsplash (congerdesign)

28 de fevereiro de 2023 0 comentário
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Esclerose múltipla
Alimentação

Esclerose múltipla: qual é a alimentação adequada?

por Esteticare 31 de janeiro de 2023
escrito por Esteticare

Quem tem esclerose múltipla deve priorizar alimentos ricos em gorduras insaturadas, como as sementes oleaginosas (amêndoas, nozes, castanhas), azeite de oliva extravirgem, linhaça, semente de chia e abacate

A esclerose múltipla (EM) é uma doença crônica, degenerativa e de caráter inflamatório, que acomete a bainha de mielina. Diante desta enfermidade, fica clara a importância de priorizar uma alimentação anti-inflamatória, como açafrão da terra (também conhecido como cúrcuma), frutas vermelhas (morango orgânico, framboesa, amora, cereja), gengibre e brássicas (brócolis, repolho, couve, couve-de-bruxelas, repolho). Além disso, a pessoa com EM também deve consumir alimentos ricos em gorduras insaturadas, como as sementes oleaginosas (amêndoas, nozes, castanhas), azeite de oliva extravirgem, linhaça, semente de chia e abacate.

Esclerose múltipla – estudos

Estudos indicam que os ácidos graxos EPA (ácido eicosapentaenoico) e DHA (ácido docosa-hexaenoico) são importantes para formar adequadamente as membranas e reduzir o processo inflamatório da esclerose múltipla. Portanto, alimentos como sardinha, linhaça e semente de chia devem integram a rotina alimentar destes pacientes. De acordo com a nutricionista pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional, Nutrição Esportiva Funcional e Fitoterapia Funcional pela Universidade Cruzeiro do Sul (Unicsul), Juliana Bueno, para alguns pacientes é indicado o consumo de óleo de peixe livre de mercúrio.

A nutricionista afirma ainda que a incidência da EM é maior em regiões de baixa exposição solar:

“Isso se deve provavelmente ao déficit de formação endógena de vitamina D, que ocorre após a exposição à radiação ultravioleta B.”

Esta vitamina interage com mediadores inflamatórios e com o sistema imunológico, protegendo o organismo. A nutricionista revela também:

“Tem sido observado que existem receptores de vitamina D no sistema nervoso central que regulam a produção de mielina pelos oligodendrócitos. Sendo assim, a suplementação de vitamina D pode auxiliar na redução da progressão da doença.”

O que não comer

Pessoas com EM precisam evitar os alimentos que geram inflamação. É o caso do açúcar refinado, que é considerado um dos alimentos mais inflamatórios. Portanto, deve ser eliminado do cardápio dos portadores da doença, explica a profissional.

“Outro ponto importante é que muitos estudos comprovam que a alimentação rica em gordura saturada e em gordura trans altera a estrutura das membranas e favorece a entrada de antígenos na barreira hematoencefálica e/ou acelera a degradação da mielina.”

Contudo, os alimentos industrializados, que são ricos em gordura trans, como salgadinhos, biscoitos e margarina, e os alimentos ricos em gordura saturada, como manteiga, carnes, queijos amarelos e leite, também devem ser evitados.

Alimentos com glúten

Em contrapartida, a nutricionista revela que alguns estudos têm evidenciado que a ingestão de alimentos com glúten pode estar associado ao desenvolvimento da doença. Chamado de mimetismo molecular, ele está envolvido em muitas doenças autoimunes. Trata-se da incapacidade do organismo de diferenciar as proteínas próprias das que não fazem parte do organismo. Com isso, ele passa a se proteger contra estruturas erradas, resultando em destruição de tecidos pelo sistema imunológico.

O consumo de alimentos com glúten provavelmente tenha sido relacionado com a EM por conta da função do mimetismo molecular entre os antígenos alimentares e a sequência de aminoácidos da bainha de mielina, explica Juliana.

Intestino

Assim como em outras doenças, o intestino é um elemento-chave também para a esclerose. Isso porque trata-se de órgão protetor, com a finalidade de evitar que elementos desagradáveis sejam absorvidos. Mas, quando temos a disbiose, que é quando o intestino apresenta mais bactérias patogênicas do que benéficas, o organismo perde a ação de seletividade e acaba por absorver moléculas grandes, que serão reconhecidas como invasoras, desencadeando a inflamação e, consequentemente, piorando a doença.

Vitamina B12

Por outro lado, o consumo de vitamina B12 é essencial para a produção da bainha de mielina. Isso porque ela é capaz de ser sintetizada pela microbiota intestinal. Sendo assim, fica clara a importância de cuidar da flora intestinal por meio de alimentos ricos em fibras e uso de probióticos, como Kefir, Kombucha e/ou suplementos. Além disso, os alimentos fontes de vitamina B12 são: carne de gado, frango, ostra, ovos, queijos, alga marinha nori e chlorella. Portanto, é fundamental que a vitamina B12 seja dosada nos pacientes com EM.

Por fim, a ingestão de magnésio é essencial para a contração e o relaxamento dos músculos. Ele tem papel muito importante na redução da fadiga e das dores musculares apresentadas pelos portadores da doença.

“Alimentos folhosos verdes escuros (couve, espinafre, rúcula), gergelim, brócolis, banana, repolho e cereais integrais devem fazer parte da rotina alimentar.”

Restrição calórica

Contudo, o controle de peso é um dos pontos-chaves quando se fala em cuidado com o processo inflamatório e controle da EM. A nutricionista Juliana concorda que a perda de peso deve ser incentivada a estes pacientes. No entanto, ressalta que grandes restrições calóricas devem ser evitadas, pois muitas vezes há deficiência de vitaminas, minerais e fitoquímicos importantes para reduzir a progressão e os sintomas da doença. E ao retirar alimentos descritos como “calorias vazias”, ou seja, que não agregam benefícios nutricionais, e introduzir grande quantidade de alimentos anti-inflamatórios podem ser boas alternativas para que estes pacientes percam peso. A nutricionista explica que automaticamente o valor energético consumido reduzirá drasticamente e, em grande parte dos casos, esta ação já será suficiente para controlar o excesso de peso.

Doença afeta mais mulheres do que homens

Outra característica da EM é que as mulheres têm pelo menos duas a três vezes mais chance de desenvolver a doença do que os homens, explicam especialistas.

A diferença pode estar em uma proteína do sistema imunológico chamada interleucina-33 (IL-33), pois ela ajuda as células do sistema imunológico a se comunicarem. Porém, outra razão pela qual mais mulheres desenvolvem esclerose múltipla do que homens pode ter a ver com hormônios reprodutivos. Antes da puberdade, meninos e meninas tendem a ter EM aproximadamente na mesma proporção. Mas, à medida que meninos e meninas entram na adolescência e na idade adulta, quando os corpos masculino e feminino produzem hormônios diferentes, as mulheres começam a ter EM em taxas mais altas do que os homens. Por fim, tal diferença leva os pesquisadores a considerar uma possível ligação entre os hormônios sexuais masculinos e femininos e a esclerose múltipla.

*Foto: Reprodução

31 de janeiro de 2023 0 comentário
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Pessoas com Alzheimer
Alimentação

Pessoas com Alzheimer pode consumir quais alimentos?

por Esteticare 10 de janeiro de 2023
escrito por Esteticare

Pessoas com Alzheimer podem estar sujeitos a sintomas de desnutrição; entenda

É normal no dia a dia esquecer-se de almoçar na hora certa ou simplesmente não conseguir comer no horário adequado. Entretanto, esta questão de esquecimento pode ser mais frequente em pessoas portadoras da doença de Alzheimer ou algum grau de demência. Portanto, este lapso pode provocar sintomas associados à desnutrição.  

Pessoas com Alzheimer – o que devem comer

Em pessoas com Alzheimer o ideal é que elas tenham uma alimentação equilibrada todos os dias. Pensando nisso, confira a seguir algumas dicas importantes, baseadas em estudos científicos, que pode ajudar na rotina do paciente com falta de memória.

Redobre a atenção

Pacientes com demência ou outras doenças que afetam a saúde mental apresentam sinais evidentes de que não estão se alimentando devidamente. Em suma, o mais perceptível costuma ser a perda de peso. No entanto, o déficit de atenção, problemas comportamentais e constante agitação também podem indicar uma alimentação inadequada.

Como deve ocorrer este tipo de alimentação

Em pacientes idosos, principalmente, é importante seguir uma dieta equilibrada e que garanta nutrientes fundamentais nessa fase da vida (confira aqui as necessidades nutricionais). Neste caso, o idoso com Alzheimer deve fazer ao menos três refeições ao dia, tomar muita água para se hidratar, além de ingerir frutas, legumes, fontes de carboidrato integrais, alimentos ricos em cálcio e que contenham pouco sal e gorduras saturadas.

E para quem vive sozinho?

Se o paciente com Alzheimer não convive com outras pessoas na maior parte do tempo. Algumas dicas podem ajudá-lo a se lembrar de se alimentar. Alarmes e relógios com avisos sonoros são boas opções, além de manter lanches acessíveis e de fácil localização pela casa, mesmo fora da cozinha.

Apoio familiar

Por fim, parentes e amigos que convivem com pessoas com problemas de memória devem incentivar o consumo de refeições à mesa sempre que possível. O convívio é capaz de tornar o hábito de se alimentar mais agradável e palatável para os pacientes com Alzheimer.

*Foto: Reprodução

10 de janeiro de 2023 0 comentário
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Declínio cognitivo a alimentos ultraprocessados
Alimentação

Declínio cognitivo a alimentos ultraprocessados: confira estudo com brasileiros

por Esteticare 16 de dezembro de 2022
escrito por Esteticare

Declínio cognitivo a alimentos ultraprocessados, por meio de pesquisa, associou ingestão de mais de 500 calorias por dia desses alimentos

Estudo feito com brasileiros associa declínio cognitivo a alimentos ultraprocessados. A pesquisa relacionou a ingestão de mais de 500 calorias por dia desses alimentos a queda mais rápida das funções cognitivas. Porém, as evidências ainda não são claras. Além disso, comer mais de 500 calorias por dia de alimentos ultraprocessados – como hambúrgueres, salgadinhos, pizzas congeladas e biscoitos embalados – é suficiente para aumentar o risco de declínio da função cognitiva, indica um novo estudo feito com quase 11 mil brasileiros.

Isso equivale a quase duas rosquinhas ou meia pizza congelada, dependendo da marca escolhida.

Vale destacar que pesquisa recente também evidenciou que pode aumentar risco de demência em até 28% ao consumir produtos ultraprocessados.

Declínio cognitivo a alimentos ultraprocessados

Contudo, a pesquisa feita com 10.775 homens e mulheres no Brasil, concluiu que pessoas que comeram mais alimentos ultraprocessados tiveram um ritmo de declínio cognitivo global 28% mais rápido do que as que comeram uma menor quantidade desses alimentos em um período de oito anos.

A ingestão de alimentos ultraprocessados nos EUA e no Reino Unido corresponde a mais de 50% da dieta alimentar de muitas pessoas, e o estudo – publicado na revista médica JAMA Neurology – indica as consequências negativas do consumo em excesso desses tipos de alimentos para a saúde.

Dieta alimentar é apenas um fator na saúde cognitiva

No entanto, os especialistas foram rápidos em apontar que as evidências não são tão claras. Segundo o nutricionista Duane Mellor, da Aston University, no Reino Unido, que não participou do estudo:

“O estudo fornece apenas uma associação entre a ingestão de alimentos ultraprocessados e o declínio cognitivo.”

E ainda acrescentou:

“O problema é que se tratam de dados empíricos, então há apenas evidências de associação – e não de causalidade.”

Impacto negativo

Mellor afirmou também que os pesquisadores já possuem muitos conhecimentos sobre o impacto negativo de alimentos ultraprocessados na saúde das pessoas. Entretanto, disse que é difícil saber se esses alimentos são piores do que dietas com alto teor de gordura adicionada, sal e açúcar.

Outros fatores

Por outro lado, os especialistas disseram que o estudo não considera outros fatores que contribuem para o declínio da saúde cognitiva.

“Pode ser mais o caso de que eles [pessoas com dietas ricas em alimentos ultraprocessados] estavam comendo menos alimentos [saudáveis], como vegetais, frutas, nozes, sementes e leguminosas.”

Saúde cognitiva

A saúde cognitiva é uma questão complexa, e seu declínio pode acontecer devido a muitos fatores além da dieta alimentar, como: sedentarismo, tabagismo, álcool e doenças cardiovasculares e metabólicas. Além disso, o estudo não incluiu esses fatores em suas análises.

Para Gunter Kuhnle, professor de nutrição e ciência alimentar da Universidade de Reading, no Reino Unido:

“Isso torna praticamente impossível tirar quaisquer conclusões [a partir dos dados apresentados pela pesquisa].”

Alimentos não saudáveis geram problemas de saúde

Críticas sobre estudos específicos à parte, pesquisadores de medicina em nutrição como Mellor concordam que dieta alimentar e nutrição são dois dos maiores fatores de risco atualmente para a saúde das pessoas em todo o mundo. Evidências revelam claramente que a obesidade é hoje um problema maior do que a fome mundial.

Alimentos ricos em gordura, açúcar e sal – ultraprocessados ou não – estão associados a muitos problemas: obesidade, doenças cardiovasculares, câncer e aumento da mortalidade por todas as causas.

De acordo com um relatório recente do Painel Global sobre Agricultura e Sistemas Alimentares para a Nutrição – um grupo independente de especialistas em nutrição e saúde – sugere que países em desenvolvimento, onde a venda de alimentos processados cresce a taxas mais rápidas, estão particularmente em risco nos próximos anos.

Ainda segundo o relatório, mais de 3 bilhões de pessoas não possuem acesso a uma dieta alimentar saudável, o que gera a má nutrição.

O que fazer para ter uma dieta saudável?

Nunca é tarde para começar a comer alimentos saudáveis. Estudos mostram que padrões alimentares saudáveis, como os da região do Mediterrâneo, ajudam a reduzir o declínio cognitivo e o risco de doenças cardiovasculares.

Por fim, a dieta mediterrânea enfatiza a ingestão de alimentos frescos e a redução de alimentos ricos em gorduras processadas, açúcares e sal.

“Tente desfrutar [de preferência com outras pessoas] de uma dieta simples e variada baseada em vegetais, nozes, leguminosas, sementes, frutas e grãos integrais e, se for o seu caso, de quantidades moderadas de laticínios e carnes não processadas.”

*Foto: Reprodução

16 de dezembro de 2022 0 comentário
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Lares de idosos
Alimentação

Lares de idosos terão mais regras na alimentação

por Esteticare 4 de novembro de 2022
escrito por Esteticare

Lares de idosos, assim como creches, farão parte do novo Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável 2022-2030 (PNPA)

Após escolas e hospitais, a Direção-Geral da Saúde (DGS) prevê, no novo Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável 2022-2030 (PNPA), uma alteração na oferta de certos alimentos noutros espaços. Isso inclui as creches, universidades, lares de idosos e locais de trabalho.

Regras alimentares

Até 2027, o novo programa pretende reduzir o teor de sal e açúcar em vários produtos, assim como reforçar o conhecimento sobre a dieta mediterrânica. Tais metas visam à redução do excesso de peso e obesidade – em especial nas crianças e adolescentes, em pelo menos 5% até 2030 -, que podem vir a ultrapassar o tabaco no ranking dos principais fatores de risco para a mortalidade em Portugal.

Dia Mundial da Alimentação

Divulgadas no Dia Mundial da Alimentação, entre as ações previstas está a mudança da oferta alimentar servida em espaços como creches, universidades, lares de idosos (locais de saúde e apoio), locais de trabalho e outras instituições públicas, sejam cantinas ou máquinas de venda automática.

Plano Nacional de Saúde

Além disso, o documento que apresenta as novas linhas de orientação estratégica do programa, desenvolvidas no contexto do Plano Nacional de Saúde, estará em consulta pública durante um período de 21 dias úteis.

Em declaração ao Jornal Nacional, Maria João Gregório, diretora do PNPA, explicou:

“O nosso foco têm sido as instituições do Serviço Nacional de Saúde (SNS), mas temos de trabalhar noutros contextos, nomeadamente com instituições onde as pessoas permanecem grande parte do dia e fazem grande parte das suas refeições.”

Ela disse ainda que os espaços que cuidam de crianças e idosos podem representar ganhos em termos de anos de vida a mais.

O programa prevê que os alimentos a restringir e a promoção de outras opções mais saudáveis serão definidos quer por orientações e legislação, quer pela definição de critérios para a aquisição pública de alimentos e serviços de alimentação. Recorde-se que hospitais e escolas já têm este tipo de restrições.

Ação conjunta

No entanto, em um futuro próximo, a responsável já adiante que, em ação conjunta com o Ministério do Trabalho, da Solidariedade e Segurança Social, a DGS pretende expandir esta mudança a creches não só do setor, mas também a “todas as instituições que prestem cuidados a crianças nos primeiros anos de vida”.

Para os próximo cinco anos, a DGS pretende que, com o envolvimento da indústria alimentar, se consiga reduzir pelo menos 10% do teor de sal e 20% no teor de açúcar nos alimentos que mais contribuem para a ingestão destes. Além disso, também ao JN, Maria João Gregório adiantou, respectivamente, uma redução no queijo e produtos de charcutaria, e nos iogurtes e cereais de pequeno-almoço para crianças e jovens.

Os dados da DGS mostram ainda que 77% da população portuguesa ingere diariamente mais do que o valor recomendado pela OMS de 5 g de sal, e 24,3% consome mais açúcares livres (aqueles que são adicionados aos alimentos) num valor superior a 10% ao máximo recomendado pela OMS, sendo superior nas crianças (40,7%) e nos adolescentes (48,7%), de acordo com o último Inquérito Alimentar Nacional e de Atvidade Física (IAN-AF) de 2015-2016.

Dieta mediterrânica

Outra das metas definidas pelo novo programa tem em vista o aumento do conhecimento e das competências da população de Portugal sobre os princípios da dieta em pelo menos 20% até 2027, para que a consigam seguir.

Mudança nas porções

Entre as metas a alcançar, a médio prazo, a DGS deseja elevar o consumo diário de pelo menos 400 g de fruta e hortícolas em adultos, crianças e adolescentes. Segundo os dados do IAN-AF de 2015-2016, a população portuguesa come menos fruta e hortículas por dia do que recomendado pela OMS, tendo números mais preocupantes no grupo das crianças (72%) e dos adolescentes (78%).

A DGS pretende ainda a reduzir o consumo de carne processada até 2030, que ultrapassa as 50 g semanais em 7% da população, conforme o IAN-AF de 2015-2016.

Redução do uso de substitutos do leite materno

Por outro lado, com o intuito de fomentar a amamentação nos primeiros seis meses de vida, para ao menos 50% até 2030, o programa prevê legislação para regular o marketing de alimentos destinados a lactantes e crianças pequenas, assim como “restrições ao marketing inadequado de produtos alimentares que competem com o leite materno”.

Reforço nos cuidados primários

Além disso, a DGS pretende, em relação aos cuidados de saúde, reforçar e reorientar o SNS para uma alimentação saudável em todos os níveis. Todavia, o programa salienta, em particular, um melhoramento da capacitação dos profissionais dos cuidados primários de saúde para detectar precocemente os casos de excesso de peso e tratá-los mais rapidamente.

Inserido no Plano Nacional de Saúde 2021-2030 e alinhado com as recomendações da União Europeia e da Organização Mundial da Saúde (OMS), o PNPA 2022-2030 possui três estratégias de prevenção da má nutrição que englobam toda a população portuguesa. Área de intervenção prioritária para a DGS face às projeções do Institute For Health Metrics and Evalution que sugerem que, em 2030, as mortes associadas aos erros alimentares, ao excesso de peso e à obesidade podem vir a ultrapassar as mortes atribuídas ao tabagismo.

Por fim, desde 2012, que o PNPA aposta na promoção da saúde, ao definir metas de prevenção e de controle – em nível de os ambientes alimentares, individual e dos cuidados de saúde – a todas as formas de má nutrição, como a alimentação inadequada, a desnutrição, o consumo inadequado de vitaminas e minerais, a pré-obesidade e a obesidade.

*Foto: Reprodução/Paulete Matos

4 de novembro de 2022 0 comentário
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Deveres com os idosos
Alimentação

Deveres com os idosos: comissão aprova punição à entidade que não cumprir

por Esteticare 11 de outubro de 2022
escrito por Esteticare

Deveres com os idosos faz com que a instituição que não fornecer vestuário e alimentação adequados terá de devolver em dobro os valores pagos pela família do idoso

A Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que altera o Estatuto do Idoso para prever punição civil às instituições de atendimento de longa permanência de pessoas idosas que não cumprirem os deveres e as obrigações legais.

Deveres com os idosos

Sendo assim, por recomendação do relator, deputado Felício Laterça (PP-RJ), o texto aprovado foi o substitutivo da Comissão de Seguridade Social e Família. Cotundo, o parlamentar fez apenas adequações no texto, que unifica dois projetos de lei (PL 2900/15, do ex-deputado Silas Brasileiro; e PL 7016/17, do ex-deputado Flavinho).

Além disso, também pelo texto substitutivo, no caso do descumprimento de obrigações – como fornecer vestuário adequado e alimentação suficiente ao abrigado, entre outros pontos –, a entidade deverá devolver em dobro os valores pagos pela pessoa idosa, por seus familiares ou pelo responsável legal.

Punição

O texto também eleva em 1/3 a pena pelo crime de expor pessoa idosa a perigo, submetendo-o a condições desumanas ou degradantes, quando praticado por dirigente ou funcionário de entidade de atendimento ao idoso. A pena geral para esse crime é de detenção de dois meses a um ano e multa.

“Em 2021, foram 1.367 denúncias de violações de direitos em instituições de longa permanência de idosos”, observou Felício Laterça. “Esses números demonstram que as sanções previstas não têm sido suficientes para promover a adesão dessas entidades às suas obrigações legais.”

PL 9286/17

Assim como ocorreu na Comissão de Seguridade Social, a Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa decidiu ainda rejeitar o Projeto de Lei 9286/17, da deputada Leandre (PSD-PR), que trata de assunto semelhante.

Tramitação

Por fim, a proposta ainda será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Depois, será votado pelo Plenário da Câmara dos Deputados.

*Foto: Reprodução

11 de outubro de 2022 0 comentário
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Dieta cetogênica
Alimentação

Dieta cetogênica pode ajudar em quadros de Alzheimer

por Esteticare 20 de setembro de 2022
escrito por Esteticare

Dieta cetogênica é um tipo mais restrito da dieta low carb, e elimina ao máximo o consumo de carboidratos

Cada vez mais a dieta cetogênica ganha espaço dentre as opções de alimentação do público fitness e celebridades. Entretanto, um estudo publicado no periódico European Journal of Clinical Nutrition apontou que o estilo de regime pode ser interessante e benéfico principalmente para pessoas com doenças neurológicas, como no caso do Alzheimer.

Vale destacar que, recentemente, veio à tona que risco de demência aumenta em até 28% ao consumir ultraprocessados.

Dieta cetogênica

Em suma, a dieta cetogênica é um tipo mais restrito da já conhecida dieta low carb. Ou seja, ela elimina ao máximo o consumo de carboidratos, além de manter a ingestão de proteínas de forma moderada e aposta primordialmente em gorduras boas. Além disso, a alimentação já é muito usada para tratar crises de epilepsia, sendo também recomendada para pacientes que sofrem de obesidade, diabetes, alguns casos de câncer (pelo fato de as células cancerígenas se alimentarem de carboidratos) e lipedema.

O que diz o estudo

Segundo o atual estudo, uma revisão de 63 pesquisas publicadas entre 2004 e 2019 por pesquisadores da Universidade de Deusto, na Espanha, a dieta foi associada a uma preservação das funções cognitivas dos participantes.

Os cientistas se basearam nos bons resultados que o tipo de dieta demonstrou em pacientes que tinham convulsões. O levantamento também verificou o modo de alimentação e a relação com o Parkinson e a diabetes tipo 1. E apesar de particularidades entre as doenças, o artigo de revisão confirmou que elas compartilham semelhanças, como o estresse oxidativo e a neuroinflamação, e que o tipo de alimentação pode trazer o mesmo benefício a todas (em relação aos processos de cognição).

Os autores ainda ressaltaram:

“A dieta cetogênica não pode ser concebida como uma dieta milagrosa ou como a cura para doenças. No entanto, incentivar a pesquisa sobre seus benefícios cognitivos pode nos fornecer uma ferramenta poderosa para melhorar a qualidade de vida desses indivíduos.”

Epilepsia e crianças

Conforme divulgado pelo O Globo, um estudo publicado na revista científica The Lancet Neurology dividiu dois grupos de crianças epiléticas em que um adotou a dieta cetogênica e outro não. Ao final de três meses, aquelas que passaram pela mudança na alimentação tiveram uma redução de, em média, 75% nas convulsões. Para 7% dos que adotaram a dieta, a diminuição chegou a ser de 90%.

Em contrapartida, em outro estudo, agora de pesquisadores da Universidade John Hopkins, nos Estados Unidos, analisou 14 idosos com comprometimento cognitivo leve, em que parte também adotou a dieta cetogênica. Os resultados mostraram benefícios modestos, porém, significativos quando ligados aos testes de memória. Esse artigo foi publicado no periódico Journal of Alzheimer’s Disease.

De acordo com Jason Brandt, professor de psiquiatria e autor do estudo:

“Se pudermos confirmar essas descobertas preliminares, o uso de mudanças na dieta para mitigar a perda cognitiva na demência em estágio inicial seria um verdadeiro divisor de águas. É algo que mais de 400 medicamentos experimentais não foram capazes de fazer na clínica ensaios.”

Conclusão

Por fim, é importante reforçar que mudar a alimentação para o estilo cetogênico é uma alteração brusca e agressiva. Portanto, é fundamental a orientação de um médico e fazer um acompanhamento. Isso porque para algumas pessoas, como gestantes, pacientes com problemas renais ou de fígado e que sofram de transtornos alimentares, a dieta cetogênica não é indicada.

*Foto: Reprodução

20 de setembro de 2022 0 comentário
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Carne vermelha para idosos
Alimentação

Carne vermelha para idosos: há riscos para o coração

por Esteticare 26 de agosto de 2022
escrito por Esteticare

Carne vermelha para idosos pode trazer complicações cardiovasculares 22% maior aos que ingerem a proteína diariamente

Apesar de uma dieta balanceada conter o consumo de carnes vermelhas, pesquisas revelam que este tipo de proteína pode também fazer mal à saúde. É o que mostra o estudo da Universidade de Tufts e também o Instituto Lerner. Ambos ficam nos Estados Unidos e mostram que a ingestão de carne vermelha e carne processada podem elevar em 22% o risco de ocorrência de doenças cardiovasculares em idosos.

Carne vermelha para idosos

Além disso, ao longo dos anos, cientistas investigaram a relação entre doenças cardíacas e uma alimentação com gordura saturada, colesterol dietético, sódio, nitritos e até cozimento em alta temperatura. Porém, as evidências que apoiam muitos desses mecanismos não são robustas. Contudo, o novo estudo, publicado na revista Arteriosclerosis, Thrombosis, and Vascular Biology, sugere que os culpados subjacentes podem incluir metabólitos criados pelas bactérias intestinais quando comemos carne.

Participaram da pesquisa quase 4.000 pessoas acima de 65 anos. e ficou evidente que há um risco 22% maior para cada 1,1 porção de proteína ingerida por dia, e aproximadamente 10% desse risco elevado é explicado pelo aumento dos níveis de três metabólitos produzidos por bactérias intestinais a partir de nutrientes abundantes nas carnes vermelha e processada: o N-óxido de trimetilamina (TMAO), a gama-butirobetaína e a crotonobetaína. Em contrapartida, a vulnerabilidade não foi constatada com o consumo de aves, ovos ou peixes, e os voluntários foram acompanhados por, em média, 12 anos e meio.

Porém, outros fatores, como o aumento do nível de açúcar no sangue e a ativação de inflamações no corpo a partir da carne, se mostram mais nocivos que o colesterol ou a pressão arterial, afirma o em nota, o coautor sênior, Dariush Mozaffarian:

“Curiosamente, identificamos três caminhos principais que ajudam a explicar as ligações entre carne vermelha e processada e doenças cardiovasculares – metabólitos relacionados ao microbioma, níveis de glicose no sangue e inflamação geral -, e cada um deles parecia mais importante do que os caminhos relacionados ao colesterol no sangue ou a pressão arterial.”

Além disso, os cientistas disseram ainda este é o primeiro estudo a investigar as interrelações entre alimentos de origem animal e o risco de doenças cardiovasculares. Na avaliação de Meng Wang, coprimeira autora do artigo, a pesquisa responde a perguntas de longa data sobre a ligação entre a proteína e esse tipo de complicação.

“As interações entre a carne vermelha, o nosso microbioma intestinal e os metabólitos bioativos que eles geram parecem ser um caminho importante para o risco, o que cria um alvo para possíveis intervenções para reduzir doenças cardíacas.”

Melhores escolhas de cardápio

Contudo, os autores dizem que é preciso compreender os impactos do consumo de carne vermelha em idosos. Isso porque, apesar de serem mais suscetíveis à ocorrência de complicações cardíacas, essas pessoas podem se beneficiar da ingestão de proteínas, uma vez que o nutriente compensa a perda de massa e força muscular relacionadas à idade.

Portanto, os resultados do estudo indicam que fazer melhores escolhas alimentares pode funcionar como um fator protetivo para o coração.

Todavia, Ahmed Hasan, do Instituto Nacional de Saúde, cujos dados baseiam a análise, ressalta que é preciso aprofundar o estudo sobre o efeito da carne vermelha na saúde cardíaca de idosos. Mas os primeiros resultados indicam que, ao escolher alimentos de origem animal, pode ser menos importante o foco nas gorduras totais e saturadas, por exemplo, do que entender os efeitos sobre a saúde de outros componentes do alimento.

Mesmo diante dessa descoberta, eliminar a carne do cardápio não é a salvação para evitar doenças cardiovasculares. E sim, apenas um caminho para a prevenção em determinados grupos. Hasan reforça que, independente da idade, para ter uma vida mais saudável para o coração, é necessário a adoção de uma dieta rica em vegetais, frutas e grãos integrais, além de controlar o estresse, ter qualidade de sono e praticar exercícios físicos.

Risco maior de morte

Entretanto, para parte do grupo de pesquisadores que associa a ingestão de carne vermelha e processada à saúde cardiovascular publicou, em maio, na revista Jama Network Open, um estudo que relaciona o TMAO e outros metabólitos ao risco de morte em pessoas mais velhas. A vulnerabilidade foi de 20% a 30% maior entre idosos com níveis mais altos desses compostos no plasma e em seus biomarcadores do que os com taxas mais baixas.

Os resultados foram obtidos na análise de dados de mais de 5.000 pessoas. Para os autores, as informações podem ajudar na criação de estratégias para reverter os níveis do metabólito.

Remédios x infartos

Agora, se pararmos para pensar que quem possui uma doença cardiovascular e se trata com remédios específicos, como betabloqueadores e antiplaquetários pode ter um efeito rebote. Ou seja, o que deveria impedir uma piora clínica provoca ainda mais problemas de saúde.

Essa possibilidade foi levantada em uma pesquisa que identificou uma relação entre o uso desses dois medicamentos e o aumento de ataques cardíacos em períodos de calor extremo.

Estudo alemão

O estudo utilizou como base o registro de 2.494 casos de pessoas que sofreram ataque cardíaco não fatal em Augsburg, na Alemanha, durante os meses de clima quente (de maio a setembro), entre 2001 e 2014. Os autores analisaram a utilização das duas classes medicamentosas antes do infarto, comparando os dados da exposição ao calor no dia do problema com os dos mesmos dias da semana no mesmo mês.

Mas, a análise não determinou uma relação de causa e efeito. Ela revelou que o uso de medicamentos antiplaquetários foi associado a um aumento de 63% no risco de ataques cardíacos, e o de betabloqueadores, de 65%.

No caso de ingestão dos dois remédios, a taxa subiu para 75%, disse em nota Kai Chen, professor-assistente do Departamento de Epidemiologia da Escola de Saúde Pública de Yale e primeiro autor do estudo, publicado na revista Nature Cardiovascular Research:

“Os pacientes que tomam esses dois medicamentos têm maior risco. Durante as ondas de calor, eles devem realmente tomar precauções.”

Os cientistas consideram que o risco de sofrer um infarto pode ter aumentado em decorrência do aumento da temperatura e também pela ocorrência de doença cardíaca subjacente. No entanto, há pistas da força da primeira hipótese. Uma delas é que, na maioria das vezes, outros remédios para o coração não mostraram uma conexão entre ataques cardíacos relacionados e calor.

Estatinas

Por fim, a única exceção foram as estatinas. No caso, quando foram tomadas por pessoas mais jovens, elas foram relacionadas a um risco três vezes maior de ataque cardíaco em dias quentes. Agora, a equipe planeja tentar desembaraçar essas relações em novos estudos.

*Foto: Unsplash

26 de agosto de 2022 0 comentário
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Risco de demência
Alimentação

Risco de demência aumenta em até 28% ao consumir ultraprocessados

por Esteticare 9 de agosto de 2022
escrito por Esteticare

Risco de demência nesta porcentagem integra estudo da Universidade Médica de Tianjin, na China,

Em torno de 30% dos casos de demência vascular, que hoje é o segundo tipo mais comum do declínio cognitivo, poderiam ser evitados ao retirar da despensa alimentos ultraprocessados. Isso inclui: salgadinhos, refrigerantes, batata frita congelada e embutidos.

Risco de demência

Além disso, de acordo com um artigo na revista Neurology, 72 mil pessoas acima de 55 anos demonstra que uma dieta composta por ingredientes naturais ou minimamente processados possui potencial de prevenir 14% das ocorrências de Alzheimer.

É o que diz o estudo da Universidade Médica de Tianjin, na China. O levantamento é mais um a indicar a relação entre alimentação e saúde cerebral. O tema desperta o interesse da ciência à medida que se espera uma explosão na prevalência dos vários tipos de demência. Atualmente, 55 milhões de pessoas vivem com a condição, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), que projeta 78 milhões de casos em 2030 e 139 milhões daqui a 28 anos.

Alimentos ultraprocessados

Os alimentos ultraprocessados são produtos industrializados que utilizam partes de vários alimentos. Isso inclui o amido retirado de um e o açúcar, de outro. E ainda há a presença de substâncias químicas artificiais para dar cor, sabor e estender a validade do item.

Segundo a médica nutróloga Marcella Garcez, diretora da Associação Brasileira de Nutrologia e membro da Sociedade Brasileira para o Estudo do Envelhecimento:

“São aqueles que você não consegue dizer do que são feitos, como salsichas.”

E também entram na categoria refrigerantes, molhos e empanados comprados prontos, complementa.

“Os alimentos ultraprocessados reduzem a qualidade da dieta”, disse, em nota, o principal autor do estudo, Huiping Li. “Esses alimentos também podem conter aditivos alimentares ou moléculas produzidas durante a embalagem e o aquecimento, todos os quais demonstraram, em outros estudos, ter efeitos negativos nas habilidades de pensamento e memória. Nossa pesquisa não apenas descobriu que os alimentos ultraprocessados estão associados a um risco aumentado de demência, mas descobriu que substituí-los por opções saudáveis pode diminuir esse risco.”

Base do estudo

O estudo chinês baseia-se em um banco de dados do Reino Unido, que contém dados de saúde de residentes da região. A pesquisa coletou dados de pessoas que tinham 55 anos ou mais. Porém, eles não apresentavam demência no começo da pesquisa.

Eles foram acompanhados por uma média de 10 anos. Por fim, 518 foram diagnosticadas com algum tipo de degeneração da cognição e/ou memória.

Durante o estudo, os participantes preencheram pelo menos dois questionários sobre o que comeram e beberam no dia anterior. Eles foram divididos em quatro grupos, do menor percentual de consumo de ultraprocessados ao maior. Dos 18.021 com ingestão mais baixa desses produtos (média de 9% por dia), 105 desenvolveram demência, em comparação com 150 dos 18.021 com maior composição dos itens altamente modificados na alimentação (média de 28% por dia).

Prevenção

Por outro lado, após fazer uns ajustes de idade, sexo, histórico familiar e outros fatores de risco, os cientistas descobriram que cada aumento de 10% na ingestão diária de ultraprocessados estava associada a um risco 25% maior de demência. Sendo assim, ao estimar o que aconteceria se a pessoa substituísse esse mesmo percentual de produtos do tipo por alimentos não processados ou minimamente processados (frutas, vegetais, leite fresco e carne), a probabilidade de ter algum tipo de demência caía 19%.

No geral

Em geral, o risco de desenvolver demência foi 25% maior entre os consumidores mais adeptos de ultraprocessados; 28% mais elevado em relação à demência vascular e 14% quanto ao Alzheimer.

Apesar de o estudo não apontar diretamente que os alimentos altamente descaracterizados provoquem declínio cognitivo, a médica nutróloga Marcella Garcez explica que diversos mecanismos fisiológicos podem contribuir para essa associação.

“Além do processo natural de envelhecimento, o cérebro é impactado negativamente pela falta de ômega 3, por radicais livres, que são combatidos por alimentos antioxidantes, e por deficiências vasculares, que têm uma relação muito forte com doenças metabólicas como diabetes, e por lipidemias (gorduras no sangue).”

Todavia, ela também ressalta que ingredientes como corantes, sal e gorduras modificadas deflagram processos inflamatórios nas células, incluindo as do cérebro.

E quem já possui a demência?

Mesmo que os alimentos saudáveis não tenham a capacidade de reverter um processo de demência já instalado, Marcella Garcez afirma que, além da prevenção, principalmente em pessoas com histórico familiar, a retirada dos ultraprocessados do cardápio possui o potencial de ajudar pessoas que apresentam o problema.

Por fim, a alimentação saudável pode evitar a progressão da demência, diz a nutróloga.

*Foto: Reprodução

9 de agosto de 2022 0 comentário
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